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𝐒𝐧 𝐩𝐨𝐯

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𝐒𝐧 𝐩𝐨𝐯

Às oito e meia da manhã,pouso no estado em que eu mais queria distância. A sensação de déjà vu me percorre por corpo e alma,me fazendo ter frio na barriga e até mesmo arrepiar. Eu não sei o que pensar ou esperar que aconteça,eu realmente não sei o que faço.

Meus dedos batucavam nervosamente a janela do carro e me sentia soar levemente frio,minha respiração já estava descontrolada desde a hora que atendi o telefone,e isso foi ontem a noite.
Meus olhos percorriam por cada espaço de onde minha visão podia alcançar e quando finalmente bateram com a fachada da minha antiga casa.

Tantas lembranças me vieram,como uma memorias e entro em um estado,onde só há eu no mundo, não existe mais nada além de mim. Todo tipo de barulho vai ficando inauditivo e como se uma corda estivesse rodeando meu pescoço, não me deixando falar nada e me puxando para dentro daquela casa. Lágrimas quentes já escorriam sobre o meu rosto e eu seguia para dentro daquela casa,que não habitava ninguém.

Abri a porta do carro ainda sem falar nada e comecei a andar em direção,lembro-me da noite em que payton me deixou sem carona para casa,eu estava descalça e com frio. Liguei para Jay, quase implorando para ele vir abrir a porta.

Meus olhos corriam pela enorme fachada da casa,como se por um momento eu fosse uma vampira procurando por uma presa. Meu olhar corria rápido,mas a cada canto que observava eu fazia questão de apreciar cada detalhe. Como se eu pudesse dar zoom para ver todos os detalhes de todos os lugares.

Sem perceber eu cheguei até a entrada,mas não tinha reação para fazer nada. Não tinha coragem para apertar o simples botão da campainha,estava dura, imóvel. Eu não conseguia fazer qualquer movimento se quer,eu não sabia o que pensar ou de como agiria depois de tocar a bendita campainha. Sequei minhas lágrimas,cocei os olhos e suspirei o mais fundo, tentando me acalmar e não expressar qualquer reação possível.
E enfim toquei a campainha, enchendo os meus pulmões de ar, tentando absorver todo ar possível, até que meus pulmões quase estourassem de tanto oxigênio.

-Caralho mano mesmo depois de anos,tudo nessa casa ainda sou eu.-Aquela voz era tão familiar e me pergunto como, depois de tudo,meu coração ainda palpitava rapidamente ao saber que era ele.

-Não, não queremos fazer nenhum cart-A enorme porta de madeira é finalmente é aberta, revelando a imagem dele,que ainda é alto, pálido como a neve e ainda possuindo seus lábios avermelhados e totalmente brilhantes,seus olhos castanhos onde um dia eu me perdi dentro deles,mesmo não mudado quase nada,estava bem diferente. Merda,esse desgraçado ainda continua fodidamente atraente.

-Você? Puta merda,eu quase não te reconheço.-E o que ele fala depois de passar quase 5 minutos calado com uma cara de enorme surpresa. E eu ainda continuo sem expressar nada,e espero que isso seja fisicamente,por que se eu não estiver do jeito que treinei o voo inteiro,eu tô fodida.-Você sabe que temos que conversar, não é?-Eu mal chego e ele já me enche de perguntas,que merda Payton, continua o mesmo idiota de anos atrás.

-Não há nada para se conversar Moormeier,eu vim ver meu pai a pedido de Faith. Não quero saber se você, quero apenas saber sobre meu pai-Dou minha primeira cortada do dia em Payton após anos,e a sensação ainda continua sendo maravilhosa.

-Não, não. Temos sim e muita coisa inclusive.-Contínuo ignorar aquele homem de quase um metro e noventa e sigo pela como fosse dona, e chego a sala, encontrando Faith,Jay e um garotinho fofinho ao lado de Faith.

-Bom dia família.-Digo altamente com os braços abertos e andando quase igual a Kylie Jenner no dia em que ela brigou com a Kendall por causa da roupa marrom.

-Puta merda Sn, você continua gostosa.-Jay Fala divertido assim que me vê chegando a sala,e logo pula o sofá e vem correndo me abraçar,me erguendo no ar.

-Você também não está o caco que pensei que estaria.-Sacaneio dando um tapinha estralado em seu ombro,o fazendo rir.

-Hey Faith, Você está uma grande gostosa e quem esse picotucho ao seu lado?-Sai saltitando até perto dela e a abraço forte, tentando matar a saudade.

-Você está ótima sn,parece até que envelhece como vinho.-O comentário da minha irmã me faz rir e ela trás para frente o pitoco de gente,que estava agarrado em sua perna,se escondendo atrás da mesma.-Este é Eliot, é meu sobrinho. Filho da minha cunhada, irmã da minha namorada.-Sua confissão me fez dar um gritinho de felicidade.

-Sempre soube que você gostava de couro,poxa Faith poderia ter me ligado antes ou algo do tipo.-Fiz um certo draminha,o que eu disse a ela não era mentira,mas também ela não tinha culpa já que a irmã foi que " fugiu " sem dar explicação a ninguém ao não ser Chase.

-Eu realmente tentei,mas não sabia onde você estava. Chase me disse que você tinha ido estudar moda no interior,e outras várias desculpas quando eu pedia seu número.-Talvez Chase não seja o único mentiroso,já que era eu que falava as mentiras que ele contaria quando perguntassem de mim.-Pois é,foi tempos corridos para mim,mas agora estou aqui e juro passar meu novo número a vocês. Mas onde estão Joanne e meu pai?-Enfim pergunto sobre quem realmente vim ver aqui.

-Estão voltando na quimioterapia,saberia que seu pai passaria algum tempo se ligasse para cá. Não sumisse do mapa por oito anos e depois voltasse como se nada tivesse acontecido.-Payton finalmente se pronunciou desde a cortada de lhe dei a alguns minutos atrás,ele parecia irritado.

-Isso vai ser interessante.-Jay fala maleficamente e eu já entendo que ele se refere a minha relação Payton,que dizer,essa nova convivência. Por que relação,já não existe mais. Espero que possa surgir uma suportação de ambas as partes.

ⁿᵒᵗᵃˢ ᵈᵃ ᵃᵘᵗᵒʳᵃ

Mais um,juro tentar soltar mais essa semana. Eu indo criar mais uma fic🏃🏻‍♀️🏃🏻‍♀️🏃🏻‍♀️

WE CAN BE YOU AND ME - 𝐏.𝐌. ✅Onde histórias criam vida. Descubra agora