Grego
Sabia que o Galego não ia deixar barato, filho da puta mandou pegaram meu carregamento de pó.
Tava na maior paz, dormindo abraçado com a loira, mô climinha gostosinho, tive que deixar a mina lá sozinha por causa desse bosta.
Subi pra boca pistola pensando nisso. Cheguei lá o Mt, Biel e o Pl já estavam arrumando as coisas com os caras pra irmos até o galego.
Chegamos na barreira do vidigal e eu dei o papo pros caras.
Grego - Seguinte, a intenção não é invadir, vou subir pra levar uma ideia com ele, se o cara ramelar eu dou o sinal é geral invade derrubando tudo. - Fui pro carro onde o Pl e o Mt estavam e subimos até a boca.
Cheguei já entrando mesmo, tava pra muito ideia não, meio da madrugada quase amanhecendo e eu tendo que resolver B.O por causa desse lazarento ao invés de tá em casa transado com a minha loira.
Galego - Quando disseram não acreditei, mais não é que é mesmo. Tá fazendo o que aqui irmão ? - tava sentado na mesa
Grego - Desenrola parceiro, cadê o pó ? - tirei a arma da cintura.
Galego - Tá equivocado, tô sabendo de pó nenhum. - Sorriu sônico
Grego - Irmão, tira o pé do meu descanso e desenrola logo esse kô, que que tu quer ? - Tava impaciente já
Galego - Pressa pra voltar e comer a loirinha Grego? Tá apaixonado na Ninfeta? - riu e aquilo foi me fervendo - Teu caminhão pela loira
Mt- Tá achando que nois veio brincar aqui porra ? - deu um tapa na porta - Desembucha logo caralho, cadê a porra do pó, ninguém vai negociar com vc não irmão.
Galego - Jura que a mina é tua e não do Mt ? O cara defende mais, aliás tu nem a boca abriu. - Riu mais um pouco - Me passa a loira e tu pega não só o teu caminhão de volta, leva o meu também.
Aquilo me ferveu o sangue, mais eu precisava manter a cabeça no lugar, ele podia tá flertando. Se eu não trocasse ele ia se ligar que pra me atingir ele precisava atingir a Luísa, não queria por ela em risco. Mais se eu trocasse não sei o que ele faria e ela nunca mais iria olhar na minha cara.
Grego - Jaé, quero minhas drogas - falei tentando parecer calmo, o Mt me olhou negando com a cabeça. - Qual foi caralho? Puta tem em todo lugar.
Galego - Achei que o grego que eu conhecia tivesse morrido. - chamou um vapor - busca o caminhão pra ele.
Grego - Jamais parceiro. Quer uma prova? - destravei a arma - Que sócio é você que eu não posso confiar ? Tá malucao? Me roubar? Me chantagear ? Parece que tu esqueceu com quem tá resenhando. Da um salve no capeta por mim . - Disparei o primeiro e então a chuva de tiros começou.
Meus homens invadiram. E os dele foram caindo um por um, desci aquele morro atirando em tudo o que se mexia, levei um de raspão na costela mais tava suave, tava quase na barragem quando levei um na perna. Cai sentado mais derrubei o lazarento que fez isso. Bati um rádio pro Biel me pegar. Uns 15min depois os tiros já tinham cessado, sai de casa pra buscar um carregamento e voltei com mais um morro no meu nome.
Voltamos Pra rocinha com a vitória certa e eu quase sem perna. Subimos direto pra casa da Joana, uma enfermeira aqui do morro, todo soldado ferido era atendido por ela quando não era necessário ir pro posto.
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Amor bandido
Fanfiction"...Você é especial, não sai da minha mente Não é mulher que se vende pelo brilho das corrente Ela é puta na cama, companheira no asfalto Ela não é bandida, mais me tomou de assalto..."