Sarah
Me lavei no tempo mais curto que consegui e me sequei com a toalha que estava ali. A mesma continha o meu nome bordado em uma letra dourada e elegante, havia a comprado no tempo em que morei aqui.
Quando voltei ao quarto as garotas não estavam mais lá e agradeci mentalmente por isso. Procurei pela única gaveta de roupas pertencentes a mim que ainda tinha aqui e com alguma dificuldade consegui colocar uma camiseta e uma calça jeans.
Ao terminar de me vestir fui puxada por Noah para fora do apartamento. Chegamos na garagem e vi o carro dele, continuava o mesmo de antes. Uma Mercedes, era elegante. Mas nada comparado aos carros do Vinnie. Um arrepio percorre todo o meu corpo ao me lembrar do loiro, mas me acalmo com o pensamento de que ele está apodrecendo na cadeia.
Senti-me a ser jogada para dentro do carro. Todos os seus movimentos eram extremamente calculados para me machucarem. Optei por me manter calada enquanto observava minhas pernas. Masele não parecia satisfeito com isso.
- Em que tanto você pensa, hein? Enquanto estiver comigo quero que mantenha sua atenção apenas em mim. A única pessoa na sua vida a partir de agora será eu. Não tem que lembrar de outros. - Lentamente virei meu rosto para ele e inclinei o mesmo, arqueando uma de minhas sobrancelhas. -
- Me desculpe. Mas a única coisa de qual você não pode ter controle, é da imensidão em minha mente.
Veremos.
O moreno saiu do estacionamento com toda a pressa do mundo. Fazendo com que o único som que pudesse ser escutado no ambiente, fosse o dos pneus a estralarem contra o piso.
Durante todo o caminho, observei as casas enormes e luxuosas, que pareciam não ter sido feitas para moradia de alguém, e sim para serem apreciadas pelos nossos olhos. Em uma dessas vi a antiga casa em que estava. Nesse segundo a minha mente parou. Vi todas as memórias das coisas que havia passado na parte de dentro da mesma, todos esses pensamentos invadiam a minha mente fazendo com que sentisse minha cabeça prestes a explodir. No auge da loucura ouvi a voz do loiro susurrar em meu ouvido. Suas palavras sujas e inapropriadas, mas que
pareciam perfeitas ao saírem de seus lábios. Lembrei-me de seu toque, e das inúmeras vezes em que suas enormes mãos rodearam meu corpo. Por um único segundo na história, desejei estar com ele ao invés do Noah. Mas logo retirei essa idéia de minha mente. Eu odiava os dois.Voltei a respirar quando vi a mansão ficar sorrateiramente para trás na enorme
estrada. Minha cabeça doía, e não sabia para onde íamos. Gostaria de o perguntar,
mas com certeza eu não obteria uma resposta. Apenas alguma agressão tanto
física, quanto verbal.Aos poucos senti meus olhos pesarem, e mesmo que não me parecesse muito
seguro, optei por dormir até chegarmos.Noah
Sorrio ao ver a antiga casa que costumava manter as garotas com qual costumava
foder. Sai do carro e abri a porta da garota, resmunguei ao sentir seu corpo
cair estranhamente em cima de meus pés coberto pelas botas. Ela estava dormindo.
Chutei sua barriga fazendo com que a mesma acordasse gemendo de dor. Vamos logo Sarah, sua surpresa está nos esperando lá dentro garota, resmunguei ao sentir seu corpo cair estranhamente em cima de meus pés coberto pelas botas. Ela estava dormindo. Chutei sua barriga fazendo com que a mesma acordasse gemendo de dor.- Vamos logo Sarah, sua surpresa está nos esperando lá dentro.
Puxei a garota pelo braço e a arrastei até porta. Senti um alívio ao ver que o ambiente permanecia da mesma forma que havia deixado. As paredes em reluzentes tons de azul e branco, que também estavam presentes em diversos enfeites da casa. Os quadros espalhados pelo lugar mostravam imagens das mulheres que já ficaram aqui. Não todas, apenas as melhores. Por alguns segundos cogitei a idéia de em breve ter um quadro da Sarah. Mas acredito que não irá acontecer. O meu interesse não é realmente na garota, não gosto de seu corpo e nem do prazer que ela me proporciona com sua vagina extremamente apertada. O que gostava era de saber que estava no controle do Vinnie. Gostava do fato de estar com sua pequena preciosidade bem aqui, em minhas mãos. O garoto não assumia, mas qualquer um podia ver o quHacker é ligado a esta mulher. Ele usa seu poder para tê-la, não para manter sua fama. Mas sim pois essa é a única forma de fazer a mesma permanecer com ele. Mas agora eu a tenho. Ela está sob meu controle, e farei o máximo que puder para acabar com cada pequena parte dessa garota.
Vinnie
17: 35
- 400 mil. - Revirei meus olhos com a chatice do homem a minha frente. -
- 400 mil e você me tira daqui.
- Fechado. - Estendi minha mão para o tatuado numa forma de selar nosso acordo.
- O plano é o seguinte, o turno da noite do nosso corredor é comandado pelo Pietro. Um garoto que não sabe muito bem o que ele está fazendo aqui. O muleque fica sentado perto da porta de tanto medo que ele tem dos detentos. Minha mente se distanciava das instruções para pensar nas diversas coisas que Noah poderia estar fazendo com a Sarah nesse momento. Balancei minha cabeça numa forma de espantar esses pensamentos e focar no que era realmente importante.
- Não vamos ter problema algum com o Pietro, se alguém gritar com ele o garoto já entrega todas as armas e chaves que ele tiver.
-Eu posso cuidar dele, mas e pra sair desse corredor? - O homem olhou para os lados como se estivesse se certificando de que não tinha mais ninguém ouvindo. -
- Quando sairmos desse corredor vai ter quatro caras lá fora. Michael, Bruce, Dylan e Jimmy. E quando chegarmos neles, bom, aí nós vemos o que fazemos. Eles provavelmente também vão estar armados, então vamos ter que dar um jeito.
Esse é o seu plano? Pegar as armas sair e começar a lutar com os quatro guardas que vão estar lá fora? - O homem encolheu seus ombros e assentiu. -
- Sim, esse é o plano. Ao menos que você também queira pagar eles. Mas sinceramente, acho tipo. que não são desse
Respirei fundo imaginando as infinitas possibilidades de isso dar errado. Movi minha cabeça em um sinal de aprovação e comecei a me preparar.
19:58
- Bom, o garoto vai chegar daqui uns dois minutos. Ele não vai vir realmente nos observar, como já disse ele é um viadinho perdido na vida. Você vai chamar ele e dizer que está precisando de ajuda. Depois disso, deixa comigo. - O encarei por uma última vez procurando motivos para confiar nele. E não achei, mas isso era o mais próximo que tinha de uma chance de fugir desse lugar. -
Esperei sentado até o momento exato em que escutasse o bater da porta. E ao ouvir, rapidamente me debrucei sobre as grades da mínima sela. Pela pouca visão que obtive, vi um jovem de no máximo 20 anos. Seus braços davam a sensação de que com o mínimo esforço, você conseguiria os quebrar. Sinceramente, fico me perguntando como alguém pode ter coragem de colocar um garoto como esse, para cuidar de pessoas como nós. Eles realmente não tem noção do quanto isso nunca poderia dar certo.
- Ei, garoto! Tem um homem sangrando aqui dentro. Você não pode deixar ele assim, ao menos que queira que o mesmo morra de hemorragia.
O menino me encarou com seus olhos arregalados e depois de alguns minutos conseguiu vir em nossa direção.
- Anda porra. Ele vai morrer, caralho. - O garoto parou de andar por um momento e pareceu estar tentando recuperar seu ar. -
No instante em que o garoto chegou, o tatuado que estava comigo o puxou pela gola de seu uniforme, pressionando uma faca contra seu rosto. A morte e o medo parecia ter se alojado nos olhos do menino, que continha suas mãos tremendo como se alguém estivesse lhe dando choques.
Abre essa porra agora! - O homem susurrou para o tal de Pietro e logo o mesmo estava procurando pelas chaves. -
Assim que tive a oportunidade de sair do lugar horrível onde estavam me mantendo nos últimos dias, peguei a arma que estava pendurada no pescoço do garoto.
- Foi bom trabalhar com você Jackie. - Senti o sangue do homem espirrar em meu rosto ao dar um tiro em sua testa. E me virei para ver o jovem que me encarava com seus imensos olhos, suas pupilas dilatadas se destacavam nas enormes bolas verdes que ele tinha no rosto. -
Não estava afim de mata-lo mas ele poderia acabar contando alguma coisa para alguém. Fechei minha mão e deixei um soco em seu rosto. Fazendo com que o mesmo caísse no chão, inconsciente.
Estava sozinho, era hora do show.