A Really Hate My Life

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- Pai?  - Me assustei ao vê-lo

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- Pai?  - Me assustei ao vê-lo. 

-Onde você estava?  - Ele disse com uma voz calma, mas mesmo assim dava para ver que ele estava puto da vida, em nenhum momento ele tirou o jornal de seu rosto.  - Fala,Kira Clark.  - Ele gritou atirando o jornal longe e vindo em minha direção. Anne riu.  - Você não vai me dizer onde você estava?  - Ele perguntou-me olhando com certa fúria, chegava a ser doloroso. 

– Eu estava .... - Pensei.  - Na casa de Dix.  - Menti legal, ou será que eu deveria dizer que eu estava envolvendo com uma gangster
inconsequente e eu estava na casa dela?  Não, esquece.

- Ah, na casa de Dix? -Ele disse ainda desconfiado. 

- Óbvio que ela está mentindo, amor.  - Anne se pronunciou.

- Cala a boca, vadia. Volta para a sua esquina.  - Gritei. 

- Olha o respeito, Kira Clark.  - Meu pai me repreendeu.  - As vezes eu acho que eu fiz algo errado em relação à sua criação.  - Ele disse respirando fundo e aquilo me doeu.  - Mas enfim, ligue para Dixie, quero ver se é verdade. 

Droga, fodeu a porra toda. Dixie não estava falando comigo, não sei se ela iria me acobertar, não sei se ela iria me atender.  Peguei meu celular com com as maos super trêmulas, eu estava mais do que fodida, Charly nem precisava se dar o trabalho de me matar, meu pai já já faria isso. 

Ele não tirava os olhos de mim em nenhum momento, apenas esperando eu fazer a tal ligação.  Liguei, chamou.

Mas só chamava mesmo, ela não me atendia.

–Atendeu?  - Ele perguntou.

- Você é algum "alo"?  - 0 cortei. 
Liguei novamente, e ela não atendia, liguei mais uma vez e nada.  Amém, senhor.  - Pai, ela deve estar dormindo.  Dê um tempo, por favor.  - Senti um alívio me percorrer. 

- Ligue de novo.-Anne disse, incrível como ela só queria ferrar com a minha vida. 

- Não se meta, mas que droga mesmo.  - Disse irritada com tudo.

- Ok,Kira.  - Meu pai falou.  - Eu vou dormir, estou super cansado, mas amanhã é outro dia - Aquilo soou
como uma ameaça.

Deitei em minha cama perdida em pensamentos bons e ruins, eu estava exausta, então adormeci. 

Mais um dia que eu não estava nem um pouco afim de enfrentar. 

Levantei-me quase caindo de tanto sono, e o pior era que aquela escola era turno integral, eu não merecia tudo isso. 

Fiz minha higiene, vesti-me, peguei minhas coisas as quais eu lembrei que eu havia deixado em algum lugar da sala no terrível dia anterior. 

Peguei uma maçã de leve na cozinha, pois eu não havia tempo e nem pique para um café da manhã reforçado.

Possessive↬𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐘 𝐉𝐎𝐑𝐃𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora