I Will Kill U

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Bati a porta do banheiro com toda a força do mundo ea tranquei, me apoiei na pia e fechei os olhos com força, eu estava morrendo de raiva, abri meus olhos me deparando com a minha imagem no espelho que ali havia,  eles vermelhos, sinal de lágrimas...

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Bati a porta do banheiro com toda a força do mundo ea tranquei, me apoiei na pia e fechei os olhos com força, eu estava morrendo de raiva, abri meus olhos me deparando com a minha imagem no espelho que ali havia,  eles vermelhos, sinal de lágrimas de pura raiva vindo. 

E então, desabei, comecei a chorar baixinho. Não queria que o causadora de tudo isso ouvisse. 

Meu subconsciente sussurrava-me que eu não deveria chorar por Charly, ela era uma idiota, eu já deveria estar acostumada a ser tratada assim, por ela, como um nada. 

Nenhuma garota gosta de se sentir uma vadia.Com exceção de Tana, ​​claro. 

Enxuguei minhas lágrimas com força,machucando um pouco meu rosto, eu estava com muita raiva, eu poderia matar Charly com sua própria arma, eu odiava o que aquela babaca fazia comigo, simplesmente odiava. 

E ela ainda deixava bem claro que eu era somente dela, mas não como alguém que ela goste e sim como uma marionete, com a qual ela podia fazer tudo o que quisesse, uma marionete idiota. 

E o pior ... Sabe o pior?  Eu era totalmente apaixonada por ela, eu não entendia o porquê. Como eu podia me apaixonar logo por ela?  A verdade era, que eu podia ver algo a mais em Charly, também a mais em seus olhos, podia sentir que ela era mais do que isso, mais do que essa idiota que ela aparenta ser. 

Ou eu apenas estava errado, e pelo visto, eu estava. Eu caí na dela, eu deixei me envolver por ela, eu deixei ela me seduzir, ela não era a culpada total, ou era, por não deixar eu me afastar dela, por não deixar eu tomar meu rumo, por simplesmente querer que eu fosse sua. 

Ok, eu também me culpo, pois apesar de tudo, ela nunca escondeu esse jeito ordinária dela, e mesmo assim, eu deixei me levar.  Eu me apaixonei. 

Já estava naquele banheiro tentando conter minha raiva havia mais ou menos trinta minutos, estava sentada no chão, envolvendo meus
braços em meu joelho e com a cabeça baixa, até que ouvi fortes batidas na porta. 

- Abre essa porra, Kira.  - Jordan ordenava tentando manter a calma. 

- Isso não é uma porra, é uma porta, você é uma porra.  - Gritei. 

- Sem gracinhas e abre isto de uma vez, garota.  - Ela dizia autoritário do lado de fora. 

- Porque? 

- Porque eu quero. 

- Querer não é poder, me deixe.  - Falei.

- Eu vou arrombar essa porta, igualzinho eu fiz com você.  - Ela era ridícula.

- Olha o respeito, sua idiota.  E faz o que quiser, a casa é sua, o prejuízo também. 

- Abre, Kira. Eu quero falar com você.  - Ela estava quase derrotada. 

- Que droga, Jordan. Me deixa, vai lá foder suas vadias. Me larga de mão, poxa. Depois ainda vem dizer que eu fico no seu pé.  - Eu gritava dentro daquele banheiro.  - E aliás, me esquece, eu não sou sua.  Não quero essa vidinha, minha vida já está ruim o suficiente. Obrigada.- Falei e logo as batidas na porta cessaram, o silêncio pairou, respirei fundo a fim de afastar as lágrimas, mas elas descen mais uma vez e dessa vez, o motivo era minha droga de vida. 

Possessive↬𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐘 𝐉𝐎𝐑𝐃𝐀𝐍Onde histórias criam vida. Descubra agora