"Você é minha, querendo ou não, porque eu simplesmente anseio que seja assim, você não tem escolha" - 𝐂𝐇𝐀𝐑𝐋𝐘.𝐉
e se ela fosse dela? Somente dela. Mas ela, não fosse dela? E se ela tentasse lutar contra isso, mas ao mesmo tempo, isso exist...
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- Vim devolver suas roupas. Não era isso que você queria? - Ela disse e eu logo avistei minha mala em cima de minha cama ao lado dela.
- Como você entrou com essa mala aqui? A sacada está fechada e eu tranquei a porta de casa.
- Não trancou direito, nada que um grampo não resolvesse. Ela deu um sorriso que quase fez eu sair correndo e agarra-lá.
- Ok, muito obrigada. Você já pode ir. - Eu disse e ela levanta da cama vindo em minha direção.
- Você acha que será simples assim? - Ela perguntou e riu.
- Não sei do que você está falando. - Me afastei de Charly, logo pegando um hidratante corporal e sentando em minha cama, o passando em minhas pernas.
O olhar de Charly se perdeu.
- Não se faça, Kira. Você sabe muito bem. - Ela disse pegando meu notebook que se encontrava em cima de minha escrivaninha, logo veio com ele e sentou-se na cama também. - Lembra disso? - Ela mostrou-me um mini disco, em seguida lembrei-me do que se tratava.
- Jordan... - Tentei falar algo.
Ela colocou o disco no notebook, logo em seguida eu via nós duas transando naquela sala.
- Bela rapidinha, não? - Charly disse com um sorriso malicioso.
- Tira isso. - Gritei, confesso que ao ver aquilo ainda mais com Charly em minha frente, me surgiu certos desejos..
Até que eu realmente me dei conta de onde ela queria chegar.
- Você não ...
- Você vai continuar pagando uma de espertinha. - Ela me interrompeu. - Ou eu vou ter que mandar uma cópia disso para o seu pai? - Porra, merda, caralho, droga.
- Por que você está fazendo isso? Não pode apenas me deixar em paz? Você tem Tana de quatro para você, vá atrás dela, me esqueça. - Falei, eu não aguentava mais tudo aquilo. - Eu preciso resolver minha vida, Jordan. Preciso voltar a ser a tão amada filha de meu pai, e deduzi que só vou conseguir isso com você longe de mim, bem longe. Você é problema na certa. - Falei.
- Eu não te perguntei nada, Kira. Não quero saber de seus problemas. Eu não vou deixar você ir tão fácil assim, você é minha.
- Você está me chantagiando. Me deixe em paz, Charly. Por favor, eu não sou nada para você, lembra? - Tentei convence-lá.
- Como eu queria, Kira.. Como eu queria ... - Charly disse molhando involuntariamente seus lábios como se fosse falar algo que um comprometimento.
- Queria o que? - Perguntei sem entender.
-Que ... Que você não significasse nada para mim. - Ela disse por fim e eu não acreditava no que acabei de ouvir, eu significava algo para ela, era isso mesmo?