A dúvida

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Chegara aquela tarde na fazenda, Perseu e Edite, encontrando logo na entrada da fazenda Thomas. Um sentimento de ódio então tomou o ser de Perseu.
A lembrança da noite anterior havia se voltado nitidamente a memória de Perseu, e logo a dúvida o alcançara, - O que fazia aquele homem, em minha casa, tão preocupado com a mulher que a tenho como minha esposa? -logo pensou Perseu.
Naquela noite, quando a mesa estava posta para o jantar, Perseu sem medir esforços em tentar controlar sua curiosidade, citou o rapaz a Edite. Sem exitar Edite o respondeu:

- O conheci na sua última viagem, enquanto destinava as tarefas aos empregados, o nome dele é Thomas, me parece ser um bom rapaz, e me lembra muito você, conversei com ele algumas vezes.
Perseu encontrava-se em silêncio, não sabia o que pensar, mais logo se viu pensando: - Não teria algo a mais. Edite não me confiaria, se quisesse que eu pensaste mau dela. Fora então deitar-se.

No dia posterior por volta das 10h:00 da manhã de domingo, Perseu encontrava-se descansado, pensando e refletindo do lado de fora de casa. Edite o conseguia visualiza-lo da janela do quarto. O conhecia e sabia que algo de estranho estaria acontecendo com Perseu.
Edite fora de encontro a Perseu do lado de fora de casa, para tentar arracar o que poderia estar acontecendo.

-Aconteceu algo Perseu?
- Não! Somente estava aqui pensando em como iremos comemorar nosso aniversário de casamento. Disse Perseu.
-Que tal uma festa? Poderíamos chamar nossos amigos e familiares, faz muito tempo que não vejo meus pais, poderíamos também convidar nossos empregados, uma grande festa lembrada por todos. Disse Edite.
Perseu passou a ignorando, sem ao menos olhar em seu rosto, e o silêncio se fez. A raiva tomara de conta de Perseu ao tocar novamente em um assunto que lembrará Thomas.

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