Efeito do pecado

A grande festa - vento em poupa

Perseu encontrava-se pronto, quando Edite chegou ao quarto, e sem exitar foi logo dando a notícia.
- Perseu, apresse-se, pois meus pais o esperam.

Perseu disse com voz firme e tranqüila.
- Já os recepciono Edite, só mais um minuto. O que deixou Edite impressionada a tamanha tranqüilidade em que Perseu se encontrava.
O que demoraria apenas um minuto se tornaram alguns minutos depois, Edite ainda estava ao lado de Perseu e encontrava-se impaciente para descer, e recepcionar os convidados que provavelmente já haviam chegado. Perseu por outro lado, encontrava-se tranqüilo e pouco estava se importando em deixar-los sem sua presença, porém Edite não queria descer a festa sem estar acompanhada de Perseu. Uma hora depois, ele decidiu descer, era nitidamente visível que a tranqüilidade de Perseu estava passando, ao descer as escadas junto a Edite, se deparou com a casa bem movimentada, desta vez não seria apenas pelos funcionários do buffet, mais haviam muitos convidados que já estariam curtindo a festa sem a recepção do casal.
- Será mais trabalhoso recepciona-los agora, já que são tantos, e todos vão querer nossa atenção. Disse Edite a Perseu enquanto ainda desciam as escadas.

- Você pode recepciona-los? Enquanto procuro seus pais?. Perseu se referiu a Edite com o olhar espantado.
- Não! Iremos recepciona-los juntos, estive esperando você a todo este tempo, e não era pra descer sozinha, é nossa festa Perseu, nossa comemoração, e vamos ficar juntos. Disse Edite em tom firme, e Perseu não questionou.
A grande festa parecia estar indo de vento em poupa, os convidados estavam se divertindo, o casal já teriam recepcionados todos os convidados presentes, e ainda recepcionava os que chegavam, muita conversa, música ambiente tornando-o super agradável, comida e bebidas de boa qualidade, tudo o que uma verdadeira festa precisa, e a esta altura da festa, Perseu encontrava-se tranquilo, pois não se lembra de ter visto nenhum de seus empregados naquela noite, a não ser os novos que se referiam ao buffet, chamou Edite de canto e a perguntou:
- O que aconteceu com os empregados?. Disse em tom para que somente Edite pudesse ouvi-lo.
- Porque a pergunta Perseu? Não estão do seu agrado? Estão tratando os convidados mal?

Perseu não entendera muito bem, tantas perguntas em cima de uma única pergunta? ele só queria saber dos seus empregados, aqueles que Edite convidaria para poupar gastos, e logo lançou a Edite perguntas em cima de perguntas:

- Não Edite, não me refiro aos aqui presentes, você não convidaria nossos empregados "antigos" para estarem aqui trabalhando hoje? Para pouparmos gastos? Não foi o que me disse ontem?
- Sim Perseu, mas depois analisando, achei que não fosse uma boa idéia, nossos empregados não possuem experiência nesse tipo de atividade, e poderia ocorrer prejuízos ao invés de pouparmos gastos. Os olhos de Perseu brilharam ao ver que ocorreria tudo bem, e que não teria nenhuma presença inconveniente aquele dia, e que o mesmo poderia ficar tranquilo, e com um sorriso no rosto, Edite o puxou pelo braço em direção aos convidados.
Algumas horas da festa já havia se passado, e Perseu ainda não tinha conversado com seus sogros, Célia e Reinaldo, uma hora teria que os enfrentar, depois de tanto tempo. Se juntou a Edite e foi procurá-los.

O que Perseu não esperava era que fosse encontrar uma surpresa que poderia dar um definitivo fim a festa.