CAPÍTULO NOVE

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  Assim que terminamos a transa, ficamos por uma hora conversando. Ele me contou que já teve sonhos eróticos com homens e já bateu punheta vendo vídeos de sexo explícito entre homens na internet, mas nunca teve coragem de procurar um e transar. Essa é a justificativa para tanto fogo ardente.

  Fui sincero com ele, e disse que o que se passou comigo foi com um homem, e seu nome é David. Ele ficou boquiaberto, e agiu com franqueza e sinceridade, dizendo: — Eu gostei muito de você Jackson, mas infelizmente não posso te prometer nada, eu tenho namorada e já vai fazer um ano que estou com ela. Mas podemos ser amigos? — Respondi — Claro, por quê não? Fica de boa Walisson, eu não pretendo ter compromisso com ninguém no momento. Jamais eu vou querer me enganar com alguém ou enganar a essa pessoa, apesar do que o David fez comigo, ainda o amo e não há como esquece-lo do dia pra noite como o perdi.

  Nisso Walisson me beijou e fomos juntos dar um mergulho, depois lanchamos e às 15h fomos embora, ele até quis me dar uma carona na bicicleta, só que com a cesta não tinha como, então ele foi guiando-a enquanto conversávamos. Quando chegamos numa encruzilhada nos despedimos, trocamos o número do celular, demos um selinho e seguimos. Ele em direção à cidade e eu em outro caminho sentido a chácara da minha vó.

  Gente isso foi incrível, Walisson me curou da monotonia que eu estava vivendo por conta de uma dupla traição. Eu não estou apaixonado por Walisson (ainda), mas depois que transamos, ele me beijava sempre e fazia carinho no meu rosto na represa, quando estávamos lanchando e deu aquele selinho na despedida.

A cura da traição (Conto Erótico Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora