CAPÍTULO TREZE

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  Por volta das 2h da madrugada, seguimos para o quarto. Walisson ficou só de cueca e eu também, depois de muitos beijos e carinhos ele foi me virando aos poucos, pegou o lubrificante, passou no meu cu e penetrou seu pau roliço. Percebi que desde que tomamos banho juntos, ele acariciava a minha bunda doidinho pra comê-la. E comeu gostoso, devagar, me proporcionando conforto e prazer. Parecia que eu estava sendo tocado pela primeira vez. Enquanto ele oscilava no meu traseiro, beijava a minha nuca, arrulhava no meu ouvido dizendo que seu amor sou eu, e para sempre seremos um do outro, por pouco acreditei. Notei que ele estava sendo romântico demais em tão pouco tempo.

  Acordamos às 11h, tomamos um banho separados e fomos dar uma volta na praia. Paramos em um quiosque, e tomamos umas cervejinhas acompanhadas de petisco. Às 16h voltamos para o meu apartamento, já estávamos um pouco balançados e para ficarmos bêbados completamente, enchemos a cara de rum com coca. Sabe como é né? Depois de tomar todas vem logo o tesão. Foi isso o que aconteceu, nós dois muito loucos, transamos na sala mesmo. Ambos se comeram (risos). Dormimos ali mesmo, encharcados de álcool e melados de esperma. Só acordamos na segunda-feira 24 por volta das 09h, famintos e com uma dor de cabeça imensa, parecia até que no dia anterior tinhamos ido para a balada. Tomamos banho separados, engolimos um remédio para dor de cabeça, descansamos um pouco para que a pílula fizesse efeito e fomos para o SHOPPING RIOMAR. Almoçamos lá e compramos nossos presentes, dei a Walisson uma linda jaqueta de couro maciço da FORUM e ele me presenteou com uma camisa e um cinto da COLCCI. Adorei e ele também, foi uma tarde de natal maravilhosa, diferente das que eu estava acostumado vivenciar nos anos anteriores.

  Até as 21h do dia 24, o amor reinava entre mim e Walisson, quando... Fomos para o edifício da minha família em Boa Viagem, onde moram os meus pais e toda a minha raça (risos). Como é comum desde que nasci, todos se reúnem no salão de festa para a ceia de natal. Meu pai e meu tio se vestem de papai Noel, isso tinha muito significado pra mim até os doze anos, hoje em dia eu acho cafona. Mas os meus primos e o meu sobrinho adoram.

  Assim que cheguei falei com todos e apresentei Walisson, lembrando que neste circulo só meus pais e meus irmãos sabem de mim. Minha irmã tem 29 anos, casada com um advogado (chato pra caralho e homofóbico) e possuem dois filhos: Teógenes de 4 aninhos e Thierry de 9 meses. Ela me respeita numa boa, mas não gosta de está conversando comigo sobre o assunto, resumindo, ela não aceita o homossexualismo. Apresentei Walisson e ela falou com ele rispidamente. Já o meu cunhado, saiu de perto dela para não falar comigo e com Walisson, ele se acha o superior, coitado, feio que dá dó (risos). Bem, vamos deixar essas carniças pra trás e prosseguir com a história.

  Meu irmão é o caçula, tem 21 anos, e nos damos muito bem, não existe segredo entre nós. Ele ficou com muita raiva do que David e Talles fizeram comigo e disse que se cruzasse com eles daria umas porradas para eles deixarem de serem safados. Ele não curte, porque não sente atração por homens, mas aceita numa boa e odeia a nossa irmã e o bundão do marido dela. Apresentei Walisson e eles conversaram por um tempão. Enquanto eles trocavam uma ideia, fui cumprimentar a mãe de Talles (Dona Rute) que acabava de chegar com seu marido Marcos.

  Falei com os dois, depois Seu Marcos foi falar com meu pai e meu tio, enquanto Dona Rute, eu e minha mãe ficamos conversando. Obviamente elas iriam tocar no assunto Talles, e foi o que aconteceu.

— Você não quis ir para Ipojuca com o seu companheiro e Talles? — Dona Rute perguntou inocentemente.

  Uma amargura tomou conta de mim, respirei fundo e abri o jogo:

— Eu não estou mais com ele Dona Rute, porque o seu filho o tomou de mim. — Falei friamente tentando controlar meu ódio de saber que os dois viajaram juntos, provavelmente no maior amor (rosnados).

— Sério? — Ela se espantou e minha mãe também, mas não falou nada. — Como o Talles teve coragem de fazer isso com o melhor amigo? Quando foi isso?

— Em agosto. — Exasperei.

— Tanto tempo. Por que você não me contou Jackson? Essa maldade não se faz nem com um estranho, principalmente com uma pessoa que é praticamente da família... — Ela se virou pra minha mãe e disse aborrecida. — Tô aqui Rosa, sem acreditar nessa barbaridade... Ah! Quando aquele "cabra safado" do Talles chegar de viagem, eu vou conversar com ele... — Ela fez muxoxo.

— Você poderia ter falado isso pra mim Jackson, agora entendi porque você quis ir passar um mês na casa da mamãe. — Falou minha mãe seriamente.

  Como eu tinha comentado no início, elas não acharam nada engraçado da atitude de Talles. Depois desses espantos, contei como foi e me sentir ao passar por esse drama.

A cura da traição (Conto Erótico Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora