CAPÍTULO ONZE

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  Estou totalmente amargurado e com uma dor no peito que só o tempo irá cicatrizar. Quem pensou que o destino escreveu uma nova história feliz pra minha vida se enganou, pois ele veio certo para torna-me o ser mais arruinado do planeta terra.

  Domingo, 09 de dezembro de 2012, Walisson ligou pra mim depois de dois meses que não nos víamos, nossos papos foram diariamente e a qualquer hora do dia, através da web câm e o celular. Ficou marcado para o dia 22 de dezembro ele vir para o Recife e só ir embora dia 25 ou 26, dependendo do seu trabalho.

  Antes disso, minha rotina foi normal, desde a maldita traição eu não vejo Talles e David (e nem quero ver, que eles se lasquem no quinto dos infernos). Minha mãe e a de Talles perguntavam porque estávamos tão afastados, eu inventava uma história louca mais não contava o motivo. Com certeza elas não aprovariam e não aprovaram quando as contei futuramente.

  Eu não estava apaixonado por Walisson, mas o desejava e confiava que ele seria a minha nova cara metade e quem sabe me faria mais realizado do que David, isso só o tempo diria.

  O sábado 22 chegou. Às 13h30 peguei minha moto e sair de casa com destino à rodoviária. Quando cheguei lá era 14h15, marquei com Walisson na praça de alimentação em frente ao BOB’S. Enquanto o aguardava resolvi tomar um milkshake sabor napolitano. Ao mesmo tempo em que eu bebericava, observa ao meu redor, nesse dia o movimento do TIP (Terminal Integrado de Passageiros) estava redobrado, muitos turistas vieram passar as festas de fim de ano nas belas praias do grande Recife.

  Parei minha atenção ao BOB’S, os funcionários trabalhavam feitos loucos por conta da enorme demanda. Reparei que no caixa havia um rapaz que lembrava muito David, fiquei o fitando, quando de repente ele percebeu, aí virei o rosto rapidamente e não o olhei mais. Aproximadamente quarenta minutos depois meu celular tocou, Walisson avisando que já tinha desembarcado e caminhava em direção à praça. Não demorou muito e eu o avistei, ele estava um deus grego: de mochila nas costas e com uma camisa polo verde da LACOSTE, calça jeans tipo skin, os cabelos arrepiados e para dar mais vigor a seu jeito de homem safado, um cavanhaque bem feito e desenhado. Confesso que meu pau deu uma mexidinha dentro da cueca, Walisson estava gostoso demais.

  Assim que ele se aproximou, levantei-me da mesa e o abracei, a vontade foi de lhe dar um beijo no meio de todo mundo, mas me controlei.

  Walisson sussurrou no meu ouvido: — Que saudade meu amor em está perto de você e sentir esse cheiro que me dá tanto tesão, meu pau tá ficando duro.

 — Para com isso Walisson caralho deixa pra quando chegarmos em casa, se não eu vou ficar excitado aqui e não vai prestar. — ciciei.

  Desgarramo-nos e ele se sentou até seu pau amolecer. Meu pau não ficou duro, mas me sentei, pois algumas pessoas olharam desconfiadas para nós, por causa de Walisson sentar repentinamente e eu ficar em pé olhando pra ele e para os lados como um idiota. Assim que a situação normalizou, seguimos para o estacionamento, liguei a moto, ele subiu na garupa, pegou o capacete e fomos direto para o meu apartamento.

  No caminho, eu fiquei excitado, pois Walisson ficou bem colado atrás de mim e eu sentia o seu pau completamente duro. Mesmo assim me concentrei na direção e por sorte não houve nenhum acidente (risos).

  Assim que cheguei ao edifício, o porteiro abriu o portão, me desejou boa noite e eu entrei com tudo dentro da garagem para que ele não desconfiasse da maneira tão voluptuosa que estávamos.

  Entramos rapidamente no elevador, felizmente não havia ninguém pra subir, eu moro no décimo quarto andar.

  Eu e Walisson mal conversamos, estávamos inundados de desejos, assim que a porta do elevador fechou nos beijamos vorazmente. Ele apertou a minha bunda com vontade, enquanto eu segurava a sua nuca e alisava seus braços e o rosto. Tiramos um sarro muito gostoso, quase que esquecemos que estávamos no elevador e já iríamos tirar nossas roupas, ficamos cegos de excitação.

  No oitavo andar o elevador parou, rapidamente pegamos os capacetes que estavam no chão e colocamos na frente de nossos paus que estavam duríssimos, por pouco não gozamos no sarro de pau com pau se esfregando. A porta do elevador abriu e uma senhora segurando uma menina pelo braço entrou e apertou o botão térreo. Odiei! Estava tão bom o sarro, juntou tudo, o nosso tesão com o medo de ser flagrado por alguém. Mas sabe como é né, tudo o que é proibido e perigoso, é mais gostoso (risos). Pois é, o elevador nos levou até o décimo quarto andar com aquela senhora nos olhando desconfiada enquanto a menina falava sozinha com a boneca, fala sério que monotonia, eu e Walisson brochamos na hora.

A cura da traição (Conto Erótico Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora