Capítulo 18: Ele está comigo agora

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ADAM

— Você pode me levar embora, por favor? — Max diz virando o rosto. 

— Claro. O que você quiser. — Eu seguro no rosto dele o virando pra mim. — Vai ficar tudo bem, eu prometo. 

Max se levanta e eu abro o carro com a chave. 

— Quero voltar pra escola. — Max diz entrando no carro. 

— Eu te levo. A gente deixa um bilhete na recepção do hotel, arrumamos as coisas e podemos ir. 

— Você não acha que vamos nos encrencar com o treinador?

— Deixa que eu resolvo com ele depois. O importante é você ficar bem, Max. 

— Obrigado, Adam. — Max me olha nos olhos. 

— Por nada. — Dou um pequeno sorriso pra ele e saio com o carro. 

Passamos o caminho até o hotel em completo silêncio até o celular do Max tocar. 

— Não vai atender? — Digo olhando pra ele. 

— É o Eros. — Max me mostra o celular. 

— Me dá aqui. — Eu pego o celular da mão dele e atendo a ligação. — Oi, o Max está um pouco ocupado agora. 

— Adam? O que você... 

— Não é da sua conta, Eros. — Falo cortando o Eros. — Ele está comigo agora, não precisa se preocupar com isso. 

— Onde vocês estão? — Eros fala tentando esconder a raiva em sua voz. — Eu juro que se você machucar ele de novo, eu acabo de vez com você.

— Ele vai ficar melhor do que nunca, sem você. — Falo olhando pro Max e desligando a ligação. 

— O que ele disse? 

— Nada demais, apenas que está arrependido, e essas coisas. 

Os olhos do Max começam a encher de lagrimas novamente, e eu olho pra ele. 

— Quer saber, Max? — Falo colocando o celular dele no meu bolso. — Pode deixar o celular comigo, eu cuido de você até chegarmos na escola. 

Max apenas fecha os olhos e as lágrimas escorrem de seus olhos. Eu faço um carinho em sua perna. 

— Você vai ficar bem. 

***

— Pronto. — Falo entrando no carro novamente. — Deixei o bilhete na recepção e um na porta do quarto deles. — Coloco as coisas na parte de trás. — Quer mesmo ir?

— Sim, por favor. — Max fala colocando o cinto novamente. — Só quero sair daqui. 

— Tudo bem. — Falo ligando o carro e saindo do estacionamento do hotel. 

Entramos na estrada e Max fecha os olhos. Tento me conter, mas não consigo tirar os olhos dele e não sorrir. Tudo está indo como planejado. 

Sigo a viagem em completo silêncio para que ele possa dormir um pouco. 

Está começando a anoitecer, mas no ritmo que estou indo chegamos na escola antes de meia noite. 

Se passa algum tempo e meu celular toca. É o treinador. 

— Onde é que vocês estão, Adam? Você quer me foder, porra? — O treinador fala puto.

— Tive uma emergência senhor. Tive que voltar pra escola e o Max não quis me deixar ir sozinho. 

Doce Perdição (Romance Gay +18)Onde histórias criam vida. Descubra agora