Capítulo 43

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Após o nosso jantar perfeito, eu não poderia estar me sentindo melhor. Lucas me deixou nas nuvens ao aceitar minhas condições.

E eu que achava que não dava para se
apaixonar mais e me apaixonei ainda mais por ele.

— Então minha oriental. Temos que planejar nosso casamento. — Sorri sorvando a taça de champanhe e assenti.

— Claro! Mas não pretendo me casar do modo tradicional. Quero oficializar no cartório e fazer uma comemoração para os mais íntimos. — Lucas assentiu.

— É, você está certa! Eu quero que seja do seu jeito, quero te fazer feliz. Você merece, minha oriental gostosa. — Lucas piscou para mim e eu mordi o lábio.

Já havíamos jantado, e agora estávamos fechando o nosso jantar com champanhe. Mas eu queria muito mais e o que eu queria, não dava para fazer no restaurante.

— Lucas... O que você acha de... Irmos embora...? — Pedi sugestivamente, esfregando a ponta do pé em suas coxas de forma escondida pela toalha de mesa. Lucas deu um sorriso unilateral e agarrou meu pé fazendo uma massagem lenta e gostosa.

— Eu também acho que já passou da hora de irmos... Sente como eu tô. — Lucas colocou meu pé sobre seu pau completamente ereto me fazendo quase soltar um gemido de excitação.

Logo o vi levantando a mão, chamando o garçom, enquanto eu me recomponho.

(...)

Após pagarmos a conta, saímos do restaurante, pedimos um Uber e aguardamos no ponto já nos amassos e beijos. Lucas havia deixado a moto em casa e viemos de Uber por precaução.

— Porra, mulher... É por isso que eu queria vir de moto. A essa hora já estaríamos em um motel fodendo gostoso em todos os cantos. — Ele dizia em meio aos beijos e eu sorri me afastando um pouco, sentindo um calor sem igual.

— Foi melhor assim. Acho que exageramos no vinho e no champanhe, não seria prudente. — Lucas assentiu. Quando ele ia voltar a me beijar, uma mulher grávida com aparência suja e maltratada, parecendo estar sentindo muita dor, se aproximou.

— De...desculpe atrapalhar... É que eu tô morrendo de dor. Por favor me ajuda! — Ela implorou. Lucas me encarou e eu mordi o lábio nervosa. Não pensei duas vezes.

— O que está sentindo? — Ela se abaixou dando um urro de dor.

— Acho que essa criança vai nascer, ahhhh! — Lucas parecia apavorado, enquanto eu coloquei a mão na testa, preocupada com a mulher.

— Calma, moça. Você não tem um número de telefone para que eu possa chamar alguém? Um parente, o pai do seu filho? — A mulher agarrou a barriga e se inclinou um pouco.

— Eu não tenho ninguém. Moro na rua, nem sei quem é o pai dessa criança. Tentei abortar...ah.... Que inferno de dor! Mas essa criança não saiu, assim que nascer eu vou deixar na casa de alguém — Eu e Lucas no entreolhamos.

Fiquei com raiva da mulher ao saber que ela não queria o filho, que até tentou assassiná-lo em seu ventre. Enquanto eu louca para ser mãe, essa vadia querendo largar o filho a própria deriva como se a criança fosse culpado da vida dela ser na rua.

— Olha, eu vou te levar ao médico, de lá nós vemos o que podemos fazer, ok? — A mulher novamente assentiu.

— Que seja! Eu só quero acabar com essa maldita dor logo! — Bufei nervosa e Lucas avistou o Uber que aguardávamos, logo parou nos aguardando. Lucas se aproximou do carro com alívio.

— Ufa! Ainda bem que chegou! Vamos precisar levar aquela moça para o hospital. — Lucas apontou para a mulher que ainda não sabíamos o nome.

A Prometida: Uma Proposta Irresistível 2 - Completa Onde histórias criam vida. Descubra agora