Capítulo extra: Doce vingança

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Eu estava completamente realizada, e mesmo já tendo passado dois meses, eu ainda estava desacreditada que tudo, no fim, tinha dado certo. Eu estava no reconhecimento, que no início tinha sido complicado pela confusão daquele maldito dia, mas para minha felicidade, Erwin decidiu por não dizer nada sobre minha vida passada e as coisas que eu tinha feito para o resto das pessoas. No quartel, todos já sabiam do nosso romance, e ao menos na nossa frente, ninguém fazia cara feia ou falava algo. Ele continuou rígido e profissional comigo nos treinos, como um comandante deve ser diante dos seus soldados, e aquilo só fazia com que eu o admirasse mais ainda.

No fim do expediente eu me dirijo até o escritório de Erwin, que ainda estava atolado em papéis. Eu bato na porta, me identifico, e ele pede para eu entrar. Eu entro e fecho a porta, enquanto ele me observa com os papeis na mão, e um sorriso no rosto. Eu chego próxima a ele, sento em seu colo, e deposito um selinho em seus lábios.

- Vamos pra casa, amor? – Eu pergunto, carinhosamente.

- Vamos sim, só preciso dar uma revisada nesses papéis, vai ser coisa rápida. Como foi o treino? Hange pegou muito no seu pé?

- Nada fora do esperado. Eu acho incrível o jeito que ela é, sempre tão alegre e ativa... eu sou mais nova e não tenho metade da disposição dela.

- Haha. Hange sempre foi assim, e as vezes nem eu consigo acompanhá-la, ela é enérgica demais...

Eu saio de seu colo e sento na cadeira em frente à sua mesa, pegando um livro para ler e esperando-o acabar com seus deveres. Poucos minutos depois, nós vamos para casa. Eu entro em casa, troco de roupa, e começo a preparar nossa comida, enquanto que Erwin parte para o banheiro, pra tomar banho. Depois de terminar, eu aviso que o jantar está pronto, e parto para o banheiro tomar banho. Eu demoro um pouco por ter lavados os cabelos, mas quando saio do banheiro, Erwin está deitado na cama, apenas com o lençol cobrindo seu corpo da cintura pra baixo, e eu rapidamente imaginei se havia mais algum tecido por baixo daquele lençol.

- Não foi jantar, Erwin?

- Estava esperando você para jantarmos juntos. Mas antes, deita um pouquinho comigo?

Eu simplesmente deito na cama, em cima dele, como resposta para sua pergunta. Ele me beija calmamente, e rapidamente tira a toalha que cobria o meu corpo. Suas mãos começam a passear pelo meu corpo, e meu corpo dá sinais de que aquele toque era muito bem recebido. Ele passa suas mãos pela minha bunda e me puxa forte em direção ao seu quadril, e eu sinto seu pau duro latejando debaixo de mim. Aquilo me faz soltar um gemido fraco e eu rebolo em cima dele, o fazendo gemer também, enquanto apertava forte as minhas coxas. Ele me tira rapidamente de cima dele e me deixa deitada na cama, enquanto se levanta em direção ao guarda-roupa, tirando um de seus cintos de lá. Eu o observo, curiosa, mas logo ele responde às perguntas que criei na minha cabeça.

- Me dê seus pulsos. – Diz ele, com uma voz dominadora. Nem se eu quisesse, conseguiria recusar um pedido dele quando ele falava comigo daquela maneira.

Eu levo minhas mãos para frente, e ele as amarra com o cinto, e logo as levanta, amarrando na cabeceira da nossa cama. Ele volta a beijar minha boca, mas não perde tempo nela.

Ele então começa a beijar meu corpo inteiro, descendo da minha boca para o meu pescoço, beija e acaricia os meus seios, mas também sem se demorar tanto neles como de costume. Desce pelo meu abdômen, e antes de chegar no meu íntimo, ele para, me fazendo soltar um gemido de desaprovação.

- Calma, meu amor. Temos a noite inteira. – Ele dizia, enquanto levantava uma de minhas pernas.

Ele beijava e acariciava minha perna com suas mãos, e eu já sofria em expectativa, meu baixo ventre doía de tanto tesão à medida que ele chegava mais perto. Os dedos dele chegaram primeiro na minha intimidade, me fazendo soltar um gemido sôfrego e me remexer na cama, enquanto ele sorria com minha reação ao seu toque, e ao perceber o quanto eu estava molhada. Ele alterna entre meter seus dedos dentro de mim e massagear meu ponto sensível, e tudo aquilo me deixava louca. Ele sorria pra mim maliciosamente enquanto eu me contorcia de prazer, deixando nítido o quanto ele estava se deleitando com aquela situação. Minutos depois ele finalmente levou sua boca onde seus dedos já estavam, e eu gemi alto sentindo sua língua quente passear por toda a minha vagina.

Contrato - Erwin SmithOnde histórias criam vida. Descubra agora