• festival desportivo •

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Aquela já era a segunda vez que eu verificava se a baba não estava escorrendo.

Puta merda, quando os pais do Eiji fizeram ele tinham um pincel e uma tela no lugar da buceta e do pinto, porque não é possível!

Beberiquei minha garrafinha  — quase vazia — não tirando os olhos de suas coxas se flexionando toda vez que ele se abaixava, levantando o peso novamente.

Desde que ele começou a fazer essa última série, tenho estado sentada no chão encostada na parede, só observando seus movimentos. Lindo, empenhado, perseverante e um verdadeiro tes-

— Você tá encarando de novo. - sua voz me tirou do transe que sua bunda havia me imposto, e eu me estapeei no rosto por isso.

— Foi mal. - ele riu, sem parar de subir e descer. — Mas é meio inevitável quando ela é tão...grande.

— Se quiser, deixo apertar depois.

— Sério?! - pergunto, seguindo ele com o olhar. Me encarando e bebendo o restante de água que tinha na própria garrafinha.

— Só se me deixar apertar a sua. - piscou, sorrindo ao final.

— Qualquer coisa pra botar a mão nesse monte de carne. - falo, me levantando do chão e indo até ele. — Já acabou?

— Falta o abdominal. - bufei, voltando desanimada pro meu lugar. — Você podia...

— O que?

—...Segurar meus pés. - sugeriu, e eu, como gosto de ser torturada, fui.

Segurei os pés dele, me ajoelhando em sua frente e contando mentalmente cada abdominal que ele fazia.

Evitei fazer muito contato visual. A situação lá embaixo não tá muito boa agora, se é que me entende, e eu realmente não quero piorar o negócio. Sim, eu tô falando da minha buceta.

Capaz de eu cometer uma loucura se eu olhar demais.

— Meu deus, já passou do 30, quantos mais você pretende fazer? - resmunguei, erguendo os olhos para os dele.

— Mais 20. - ofegou, e eu revirei os olhos. — E que bom, você tá finalmente olhando pra mim.

— Eu não olhei pra você antes porqu-

— Porque você tá com tesão. - me cortou, eu abri a boca chocada. Ele pareceu perceber, porque sorriu. — Eu já sei os sinais amor.

— Isso é ridículo. - falei.

— Não, isso foi esperto. - parou, me dando um selinho e voltando a descer. Repetiu isso algumas vezes, até meu bico se desfazer e eu começar a sorrir.

— Termina logo isso. - murmuro. — Se demorar demais eu vou acabar pulando no seu pau agora mesmo.

— S/N! - exclama, soando horrorizado, mas sem parar de fazer o exercício.

— Não duvide de mim. - ameaço.

Mais um minuto e ele acabava aquele exercício chato. Me levantei, esperando por ele pra poder entrarmos no vestiário juntos. Sim, eu tinha intenções de transar nos chuveiros da academia.

Mas Kiri tinha outra ideia.

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ver gente fazendo agachamento é meu ponto fraco

𝐊𝐈𝐑𝐈𝐒𝐇𝐈𝐌𝐀 𝐄𝐈𝐉𝐈𝐑𝐎𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora