• festival desportivo •

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Segundo dia...

— A prova do dia, é o labirinto de espinhos! - ainda era estranho ver Hawks ali, apresentando o evento todo sendo o herói importante que era. — Se preparem, vocês vão em duplas. - esperei, porque aquele sorrisinho não engana ninguém. — Mas óbvio, serão sorteadas. - sabia.

Uma onda de reprovação passou pela arena, e o loiro parecia se divertir, causando falsas esperanças em alguns apenas para massacrá-las depois.

— Contanto que eu não caia com o Monoma tá tudo certo. - Hannah deu de ombros do meu lado.

— Também amiga. - fizemos um toca aqui.

— Ah, tão gentis, também amo vocês. - o dito cujo veio, ousando passar um braço em volta do meu pescoço e o de Hannah.

— Ah ah, se afasta cara pálida. - mas Eijirou o afastou da gente, um dedo endurecido na testa do loiro aguado e uma carranca no rosto. — Nada de encostar nas garotas.

— Tão possessivo. - debochou o outro, mas indo embora.

— Babaca. - Hannah murmurou, encarando o loiro com fogo nos olhos.

Eiji passou um braço ao meu redor, me apertando firmemente contra seu corpo e possivelmente me "protegendo" de mais algum ousado.

— Mais tarde eu quero conversar com você. - sussurrou no meu ouvido.

— Sobre o quê? - vi as duplas sendo anunciadas no telão, só esperando pra chegar minha vez.

— Sero.

— Próxima dupla: S/N e Sero. - abri a boca pronta pra falar algo, mas o moreno já estava ao meu lado.

— Animada? - perguntou, com aquele sorrisinho mole que sempre estava em sua boca.

— Mais ou menos. - digo sincera. — Não sou muito fã de labirintos.

— Acho que nenhum de nós, gatinha. - respondeu, mas não olhando pra mim. Olhando pra Eijirou.

Epa, que que tá pegando aqui?

— Todos em suas posições. As três duplas que encontrarem a saída do labirinto, passam para o terceiro dia. - Hawks falou, batendo as asas acima de nós. — Desejo-lhes sorte coelhinhos, porque não tá nada fácil.

Ninguém merece.

Alguns minutos depois...

— Não imaginei que aqui dentro também teria uma floresta. - reclamei com o moreno, empurrando mais um galho que atrapalhava minha visão.

— Quem fez isso, fez com muita vontade e sagacidade hein? Puta que pariu. - resmungou também.

— Talvez se fossemos por cima...- sugeri, e ele me encarou. — Prometo não te deixar cair.

— Eu posso me pendurar, se esqueceu?

— Se pendurar aonde? - arqueei uma sobrancelha, gesticulando para o teto, que não era bem um teto e não tinha nada para que ele pudesse se pendurar.

— Ah.

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𝐊𝐈𝐑𝐈𝐒𝐇𝐈𝐌𝐀 𝐄𝐈𝐉𝐈𝐑𝐎𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora