𝐊𝐈𝐑𝐈𝐒𝐇𝐈𝐌𝐀 𝐄𝐈𝐉𝐈𝐑𝐎𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨

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após disguised party....

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Sua cabeça parecia que ia explodir quando abriu os olhos e viu os primeiros raios solares da manhã. Uma verdadeira bateria de samba, que quase te fez vomitar.

Só não o fez porque já estava vazia de tanto que havia feito durante a madrugada.

Sentia a cabeça pesada, mas o corpo pesado também. E dolorido, como se uma carreta tivesse passada por cima de você e dado ré algumas vezes mais.

Fechando os olhos gemeu, resmungando de dor quando ao mexer as pernas sentiu o interior pior que o resto do corpo.

Se não fosse pela mão que agora subia para lhe acariciar os fios, e o cheiro tão característico, você começaria a ter uma crise naquele exato momento.

— Hmmm, o que...? - perguntou, sem forças para se virar e olhar Eijirou.

— Shhh, tá tudo bem. Eu tô aqui. - se aproximando mais e dessa vez envolvendo um braço contra seu corpo, te puxando para ele e te enclausulando completamente em seu calor. Pele na pele e cheiros que se misturavam. — Não vou te deixar sozinha amor. - prometeu, e por longos segundos você não entendeu.

— O que aconteceu? - perguntou baixinho, sem forças e quase sem voz, mas se aconchegando naquele aperto tão feroz.

Eijirou então voltou para algumas horas atrás, antes de te tirar dos braços de Hannah e te trazer seguramente para o seu quarto, onde ficou cuidando de você a madrugada toda.

Os olhos estavam frios diante a imagem que tinha do tal herói forçado a sentar numa cadeira velha e com rosto machucado. Tinha pedido para que Katsuki não fizesse nada, mas acho que diante o absurdo presenciado seria impossível se manter totalmente calmo.

E porra, ele entendia bem isso.

— O-Olha só, eu já confessei pra vocês, tá legal?! O que mais vocês querem de mim porra? - exclamou, suando e respirando sem controle nenhum.

Porque ele sabia que ali, entre eles, e principalmente entre a muralha que por um momento ele fingiu não ver se aproximando, ele não tinha poder nenhum. Era até engraçado, um veterano com medo de seus calouros.

— Confessou? - a voz de Eijirou quebrou o silêncio dos outros dois, grave e rouca. — Vocês são o que agora, padres? - zombou, olhando de Denki para Katsuki, que acabaram achando graça também.

— O que um soco bem dado no nariz não faz... - Katsuki provocou, mas assim como o herói eletrizante, dando alguns passos para trás com a aura esmagadora do ruivo que parecia consumir aquele beco estreito completamente. — Ele é todo seu, Kirishima.

Kaminari tensionou quando viu o sorriso no rosto do amigo. Aquele não era Eijirou. Aquele ali na sua frente, de repente, não era nem Red Riot.

Era a porra de um monstro, e ele sentiu pena do que o cara sofreria.

— Obrigado, por ter deixado ele inteiro pra mim. - agradeceu, sem desviar os olhos de sua presa. — Agora somos só eu e você, grandão. - disse, zombando mais uma vez do herói, que ofendido tentou retrucar.

— Mas que porr-! - foi cortado por um soco que ele não viu chegando, cuspindo sangue com o impacto do punho fechado de Eijirou. Ele nem tinha se transformado ainda, e sabia que só aquilo tinha doído pra caralho.

— Acha bonito drogar as garotas só pra ter uma chance com elas, hm? - deu outro soco. — Só porque sabe que lá no fundo, nenhuma te daria bola estando sóbria? - outro soco. — Acha bonito fazer isso, sendo e enchendo a boca pra falar que é um herói? - mais um, dessa vez quebrando definitivamente o nariz de Levinsk, e o ouvindo gritar em meio a soluços sangrentos. — Imagina o que a mídia diria se visse que o grande herói Levinsk, não passa da porra de um estuprador? Hm, já pensou nisso? - sem dar tempo dele respirar, e dessa vez metendo-lhe um tapa com a mão aberta, pegando o ouvido e o fazendo cair no chão tamanha a força do impacto. — Pensa no que diriam...você estaria atrás das grades agora, sendo a putinha mais bem comida de todas por todos aqueles detentos. - chorando, e tremendo enquanto tentava se afastar, foi parado novamente pelo muralha, que agora tranformado, o puxava pela gola da camisa e lhe surrava sem dó. — O arrombo que eles fariam em você não seria um terço do que você merece.