𝐊𝐈𝐑𝐈𝐒𝐇𝐈𝐌𝐀 𝐄𝐈𝐉𝐈𝐑𝐎𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨

• especial: dia dos namorados •

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— Não acredito que você conseguiu um final de semana inteiro com Eijirou na casa das mães dele. - Hannah murmurou, desanimada com a própria vida. — Porra, eu queria uma namorada essas horas.

Você achava graça, terminando de guardar as roupas na mochila de viagem e olhando pra ela.

— Um dia seu amorzinho chega, se preocupa não. - se jogou do lado dela na cama. — E a gente só conseguiu porque o Eiji implorou muito pra elas, porque elas não queriam liberar a casa pra ele não.

— Ué, mas ele é tão bonzinho.

— É, mas bonzinho não quer dizer responsável.

— Eu já falei que esse tanto de comida tá bom. - exasperou, tirando o salgadinho que estava na mão do ruivo e colocando de volta na prateleira.

— Mas amor, e se acabar? - resmungou de volta com um bico.

—  Eiji, a gente vai passar só dois dias lá, não é um mês não.

— Ai tá bom, chata.

Pagaram o que compraram e foram guardar as compras no carro — que também era das mães dele — entrando e já pegando a estrada para praia.

No meio do caminho Takea — a que era mais parecida com Eijirou fisicamente — ligou videochamada pra checar vocês dois.

— E aí? Ele quis levar o mercado todo, S/N-chan? - Yua, a que era mais parecida na personalidade, tão doce quanto o próprio filho, perguntou com uma risadinha, se espremendo pra conseguir ver os dois.

— Como sempre né? - revirou os olhos, fazendo as duas rirem e ele resmungar alguma coisa, ajeitando o óculos de sol no rosto continuando a dirigir. — Só não levou porque eu não deixei.

— Os Kirishima são assim mesmo S/N, um bando de esfomeado.

— Ei! - Takea e Eiji exclamaram juntos, fazendo você e Yua soltarem uma risadinha.

— Uma boa viagem pra vocês, e juízo! Apesar de eu querer netinhos vocês são muito jovens ainda. - Takea alertou, achando graça da sua bochecha corada.

— Mãe, pelo amor de deus. - Eijirou reclamou.

— Beijinho queridos, vão com deus! - Yua se despediu, logo encerrando a chamada com vocês dando tchauzinho.

— Amo suas mães. - comentou, relaxando no banco. Eijirou sorriu, pegando sua mão entrelaçando na dele e deixando um beijo singelo nos seus dedos.

— E elas amam você.

Quando chegaram na casa de praia, focaram em arrumar as coisas. Ou pelo menos você focou, já que Kiri preferiu ligar o som no último volume e gritar as músicas que iam tocando em plenos pulmões enquanto ia abrindo as janelas da casa.

Terminado o serviço, vocês fizeram um almoço simples pra comer, se trocaram, passaram protetor e foram pra praia, que ficava praticamente de frente a casa. Você usava uma saída amarrada na cintura, tampando superficialmente o lugar preferido de Eiji de apertar, mas mesmo assim chamando atenção de algumas pessoas desavisadas.

Se acomodaram em um canto perto do mar, estendendo as toalhas e abrindo as cadeiras.

— Eu vou ali alugar um guarda-sol pra gente, tá? Me espera aqui. - falou, deixando um selinho na sua boca e correndo na areia pegar o guarda-sol.

Enquanto isso você foi se ajeitando, tirou a saída e o chapéu da cabeça, ajeitando o biquíni antes de prender o cabelo e se deitar de bruços na toalha pra se bronzear. Fazia tanto tempo que você não fazia isso que ia aproveitar o máximo.

Fechou os olhos e assim ficou, até uma sombra tampar o sol e chamar sua atenção.

— Ei gatinha, quer dar um mergulho comigo não? - você arqueou uma sobrancelha, espremendo os olhos pra tentar enxergar o cara que falava com você.

— Ela não quer não, parceiro. - Kiri respondeu por você, te fazendo prender um sorriso porque ele ficava um tesão todo sério e intimidador. — Cai fora.

— Pô mano, mas você nem deixou a mina fala-

— Eu sou o namorado dela e eu tô falando que ela não vai dar um "mergulho" com você, deu pra entender agora? - arqueou uma sobrancelha, se aproximando do cara enquanto ele ia se afastando.

Bufando descontente o desconhecido foi embora, te fazendo rir enquanto agradecia o moço do quiosque que instalava o guarda-sol pra vocês.

— Vai entrar na água? - perguntou, não reprimindo a olhada que o deu de cima a baixo quando ele tirou a regata, ficando somente de bermuda.

— Vou, e você vem junto. - já te pegando no colo, te fazendo rir levemente nervosa com medo de cair.

Mas você sabia que ele não ia deixar, te segurando com as pernas enroladas nele até mesmo quando a primeira onda bateu no corpo de vocês, quentinha e agradável, te arrepiando todinha.

— Sabia que você fica lindo quanto tá com ciúmes? - comentou, beijando o queixo dele, não desviando o olhar quando ele te encarou sério.

— Não é ciúmes.

— Ah não? É o que então? - arqueou uma sobrancelha divertida, sentindo as mãos dele descerem pra sua bunda em um apertão que te fez prender um gemido dolorido.

— Só tô cuidando do que é meu. - respondeu baixinho, se inclinando pra beijar seu pescoço.

— Uhum. - você revirou os olhos, o abraçando fortemente. — Meu ciumento.

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