• netflix and chill •

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- Vocês vão dormir aonde nesse final de semana? - Mina perguntou antes de engolir o pedaço de hambúrguer que mastigava.

- Na casa da S/N. - assenti, Eijiro continuou falando. - Os pais dela viajaram e não tem com quem ela ficar.

- Não fala assim. - repreendi. - Parece que eu sou uma criança que precisa ser cuidada. - resmunguei, mordendo meu lanche.

Denki, Sero e Mina riram de boca cheia, enquanto que Katsuki, sendo Katsuki, revirou os olhos.

- E vocês? - Kiri perguntou.

- Vou ir pra casa mesmo. - Mina deu de ombros.

- A mãe do Sero liberou pra eu ir lá, então a gente vai ficar o final de semana junto. - Denki falou, e o moreno assentiu, não parando de comer seu almoço.

- E você, azedume? - perguntei pro loiro, que mordeu a mandíbula, arqueando a sobrancelha ameaçador pra mim. Eu o imitei, nenhum pouco intimidada.

- Vou ir pra casa. - revirou os olhos, seco.

- Que triste. - comentei. - Qualquer dia a gente podia marcar de dormir na casa de alguém, né? - olhando pra eles. - Tipo uma festa do pijama.

- Só se for na casa do Sero. - Mina falou. - É grande e a mãe dele é legal.

- Ei, a minha mãe também é legal! - Denki protestou.

- Ela sabe que tu fuma um e ainda assim fica de boa? - cruzou os braços, e ele fez bico. - Foi o que pensei.

Sero prendeu uma risada, e eu quase ri junto.

- Marquem qualquer dia no grupo, e a gente vê o que dá. - o moreno falou tranquilamente.

Concordamos, e quando eu tava pronta pra soltar uma fofoca o sinal tocou, indicando pra gente voltar pra sala.

- Só digo uma coisa. - Kiri fala, apontando pro purgante. - Quando a gente marcar tu vai também.

- Quero ver alguém me convencer. - debochou.

- Ah, se preocupa não. - digo andando do lado dele, com Kiri enrolado no meu pescoço. - Eu te levo, nem que seja arrastado pelos cabelos. - sorrio gentilmente pra ele, que me fuzila.

- Tenta. - rosnou, apressando o passo e andando na frente. Achei engraçado.

- Tu não tem medo de morrer, né? - Denki me cutucou.

- Nunca vi uma pessoa com tão pouco amor a vida feito você. - Sero falou também.

- Vocês não entendem. - respondo. - Ele me ama.

Eles ficaram uns segundos olhando pra minha cara, antes de começarem a rir feito hienas. Eu ri também, Eijiro meio calado ao meu lado.

Beijei sua bochecha, abraçando sua cintura e entrando com ele na sala de aula.

Glória a deus que tá acabando. Mais umas horas e eu vou poder ir pra casa.

~~~

- Já ligou pra sua mãe? - perguntei, terminando de vestir meu pijama, que consistia em apenas uma camiseta velha e rasgada e calcinha.

- Já, ela te mandou um beijo aliás. - terminando de secar o cabelo, só com a calça do pijama.

Não pude deixar de admirar aquela barriguinha sexy. Chega lambi os beiço com a visão do peitoral durinho. Hmmm, que delícia de namorado eu tenho.

Estendemos as toalhas molhadas em cima da cadeira que tem no meu quarto e fomos pra sala, onde ficaríamos pelas próximas horas, maratonando a série favorita que temos em comum.

Brooklyn 99 é claro.

- Você faz as pipocas? - fiz beicinho, batendo os cílios pra ele. Eijiro riu, me dando um selinho e indo pra cozinha. - Te amo. - falei alto pra que ele ouvisse e voltei pro quarto pra pegar uma manta.

- Também te amo, interesseira. - ouvi ele dizer.

- Eu não sou interesseira amor. - retruquei, passando pela porta.

- É sim.

- Não sou não! - jogando a manta no sofá e ligando a televisão. - Que culpa tenho eu se você faz uma pipoca doce sensacional?

- Aham tá.

Rio baixinho, pondo na Netflix e já caçando a bendita da série.

Minutos se passaram, e de repente comecei a ouvir o som de pipoca estourando. Pra passar o tempo, peguei o celular, entrando no insta e rolando o feed.

Curti fotos de conhecidos, vi alguns stories, stalkeei umas gostosas que eu sigo - aka Midnight e Mirko - e vi alguns vídeos de animais fazendo...animaizisses. Bem fofo, fiquei com vontade de adotar um cachorro, um gato, um papagaio, um furão e uma cacatua no processo.

- Nossa, invejo esse povo que posta vídeo chorando. - murmurei, vendo mais um vídeo de uma mina chorando, só que agora no tiktok. - Santa autoestima.

- Voltei. - sorrio pro ruivo, babando quando senti o cheiro das pipocas. Ele me entregou o pote com a doce, se sentando do meu lado e se cobrindo com a manta também. - Pode colocar já. - enfiando um bocado de pipoca salgada na boca.

Aperto o play e a série começa a rodar. Eu já assisti tanto essa série que até decorei algumas falas.

Rimos, as horas foram passando, a pipoca diminuindo e fomos mudando de posição.

Deixamos os potes vazios no chão, nos deitando. Eu em cima do peito dele, sentindo seus dedos no meu coro cabeludo me fazendo cafuné e nas minhas costas.

Meus olhos pesavam com a massagem, mas me forcei a ficar com eles abertos, prestando atenção na tv. Mas tava demais.

- Vamo trocar de posição. - já saindo de cima dele. Kiri me olhou confuso.

- Ué, por que?

- Porque você tava me fazendo ficar com sono. - deito de costas, do lado oposto ao dele. - Vem, deita em cima de mim. - ergo as mãos, o chamando.

Sorrindo, ele veio. Nos cobrindo com a manta e se acomodando bem entre minhas pernas. Suspirei, contente com seu peso familiar em cima de mim.

Agora é minha vez de fazer cafuné. Acaricio seu coro cabeludo todo, bagunçando seus fios lisos que estavam pra baixo por causa do banho de mais cedo.

Ouço seus suspiros satisfeitos, e vendo a gente assim, é tudo o que eu poderia pedir. Eijiro é tão importante pra mim, uma das melhores pessoas que entrou na minha vida.

Beijo sua testa, e ele ergue a cabeça pra me olhar, daquele jeitinho bonitinho dele.

- Te amo. - declaro, acariciando seu rosto e lhe dando um selinho.

Ele ri, me beijando de volta.

- Também te amo.

~~~
sim, eu amo b99 e sim eu amo pipoca doce :)

beso 💋 na teta e até!

𝐊𝐈𝐑𝐈𝐒𝐇𝐈𝐌𝐀 𝐄𝐈𝐉𝐈𝐑𝐎𝐔, 𝐜𝐨𝐦𝐨 𝐧𝐚𝐦𝐨𝐫𝐚𝐝𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora