Enquanto escolhia uma blusa no armário, senti um calafrio e, ao olhar pelo espelho, levei um susto. Lá estava ele: o híbrido mais perigoso, enigmático e incrivelmente atraente do universo, deitado na minha cama como se fosse o dono do lugar. Calma, antes que você pense outra coisa, não, não dormimos juntos. Espere, como ele entrou aqui?
— Niklaus, quer me matar do coração? Como você entrou aqui? — perguntei cruzando os braços, mas logo me lembrei que estava apenas de sutiã e rapidamente me cobri com uma toalha.
Ele sorriu, aquele sorriso arrogante que só ele tinha.
— Bom dia pra você também, amor. Primeiro, a casa é minha, então eu entro onde e quando quiser. — Ele se sentou na cama com aquela postura relaxada que só servia para me irritar. — Segundo, se eu for te matar, vai ser de outra coisa — completou, me lançando um olhar provocante que percorreu todo o meu corpo.
Revirei os olhos, tentando esconder o rubor que subiu ao meu rosto.
— Só posso ter colado chiclete na cruz, só pode — murmurei, me virando para vestir a blusa e arrumar o cabelo.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Mal consegui evitar o calor que subiu pelo meu pescoço.
— Eu preferia a outra — ele disse, sorrindo enquanto se levantava e se aproximava, sua voz um sussurro perigoso em meu ouvido. — Te deixa mais sexy. — E então ele mordeu levemente meu pescoço.
A proximidade dele, o calor que emanava do seu corpo, tudo me fez encostar na parede, lutando para segurar um gemido. Era difícil resistir a Niklaus Mikaelson quando ele estava tão perto e tão... quente. Estava a um passo de agarrá-lo quando a porta do quarto se abriu com um estrondo. Freya entrou, e sua expressão ao nos ver foi de completo constrangimento.
Afastei Klaus num empurrão e sorri nervosa.
— Não é o que você está pensando — tentei explicar, ajeitando a roupa, enquanto escutava a risada baixa de Klaus ao fundo.
— Eu não estou pensando nada — Freya disse, claramente desconfortável. — Só vim te chamar para tomar café e dizer que preciso da sua ajuda com um feitiço. Não demore. — E saiu rapidamente, fechando a porta.
Virei para xingar Klaus, mas ele já não estava mais lá. Suspirei, frustrada. Preciso começar a trancar as portas, pelo visto.
Desci para a sala de jantar, onde os Mikaelsons estavam reunidos com o pessoal de Mystic Falls. Dei bom dia e me sentei à mesa. Todos discutiam maneiras de derrotar minha avó Esther e o Finn, enquanto eu estava mais preocupada em devorar as deliciosas panquecas que certamente Damon havia feito. Como se tivesse lido meus pensamentos, ele me lançou um sorriso típico, cheio de ironia.
