𝙰 𝚏𝚒𝚕𝚑𝚊 𝚍𝚎 𝚁𝚎𝚋𝚎𝚔𝚊𝚑 𝙼𝚒𝚔𝚊𝚎𝚕𝚜𝚘𝚗

-Capítulo 09-

Revisado!

Oi,é então é só eu começar a narrar e eles vão entender?

Autora:sim anda logo eles estão curiosos

ta bom, respira ai que eu comando essa bagaça

Autora: opa não esquece eu sou a autora te mato quando quiser agora vai trabalhar anda

chata

Autora:ei eu ouvi 

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Matheus ON:

Meu nome é Matheus Lodge, e sou mais um daqueles que o destino resolveu destruir. Não, não foi um golpe de uma só vez, não foi uma queda rápida. Foi uma sequência de socos bem colocados, cada um tirando um pedaço da minha alma, até que, no final, eu me vi como um homem vazio, quebrado, tentando juntar o que restava. Perdi minha mãe quando eu tinha apenas 9 anos. Naquela época, eu achei que era o fim do mundo. Mas, de alguma forma, eu consegui superar. Meu pai era um homem forte, guerreiro, daqueles que fazia o que podia com o pouco que tinha. Ele nunca me deixou faltar nada, mesmo que isso significasse sacrifícios invisíveis aos meus olhos de criança. Cresci vendo o suor do trabalho dele moldar minha vida. Ele me criou para ser um homem. E quando me formei, pensei que tinha conseguido, que tinha honrado tudo o que ele fez por mim.Eu era um homem feito. Tinha um emprego, uma vida, digamos, razoável. Era o suficiente, ou pelo menos parecia ser, até que meu pai morreu. Essa foi outra facada, outra perda que me deixou mais vazio. Sem minha mãe, sem meu pai... e eu me perguntava como continuar. Mas, como todo sobrevivente, segui em frente.Me mudei para o México por causa de um novo emprego, uma oportunidade que parecia promissora. Foi lá que conheci Margot. Ah, Margot... Ela era linda, daquelas mulheres que te fazem acreditar que tudo vai dar certo. Nos apaixonamos rapidamente. O tempo passou, e antes que eu percebesse, estávamos casados. Eu realmente pensei que havia encontrado o amor da minha vida, aquela pessoa que preencheria o vazio. Mas, como o destino gosta de brincar com as ilusões dos homens, essa felicidade não durou muito.Meses depois de nos casarmos, Margot começou a mudar. Eu notei, é claro, mas tentei ignorar. Ela saía quase todas as noites e só voltava na manhã seguinte, com desculpas esfarrapadas que eu tentava acreditar. Até que chegou um momento em que eu simplesmente cansei. Decidi segui-la. Não era exatamente um plano, era mais uma necessidade, como se eu precisasse saber, confirmar o que meu coração já suspeitava.E lá estava ela. O meu "grande amor", nos braços de outro homem. A cena me destruiu, estraçalhou o que restava de esperança dentro de mim. Quando eu a confrontei, esperando algum tipo de explicação, algo que pudesse fazer sentido, ela simplesmente olhou nos meus olhos e disse que eu não a fazia mais feliz. Só isso. Aquela noite foi o ponto final. O amor da minha vida, que eu achava ser meu porto seguro, me jogou no abismo.Depois disso, desmoronei. Comecei a beber, muito. Chegava atrasado no trabalho, com desculpas ridículas que nem eu acreditava. E, como esperado, fui despedido. Perdi tudo, minha família, meu emprego, meu sentido de viver. Então mandei o mundo à merda. Se tudo estava caindo ao meu redor, por que eu deveria me importar? Comecei a sair todas as noites, voltando para casa sem hora, sempre com uma mulher diferente ao meu lado. Porque, afinal, eu não era feio. Pelo contrário. Mas mesmo com as mulheres mais lindas, as melhores bebidas, eu sentia que faltava algo. Havia um buraco dentro de mim que nenhuma dessas coisas conseguia preencher.Foi em uma dessas noites, uma noite qualquer, quando algo inesperado aconteceu. Eu estava terminando de me arrumar para mais uma noitada, quando a campainha tocou. Pensei que fosse a minha acompanhante, mas quando abri a porta, o que vi me congelou por completo.Uma mulher estava ali, coberta de sangue, seus olhos arregalados em desespero. Eu não sabia quem ela era, mas o pânico em seu rosto me atingiu de imediato.