Luana
-Tá sabendo que eu e a Bianca vamos ficar longe do morro? -encarei o Filipe assim que paramos a moto em frente a porta de casa
Ret: Tô ligado , vão pra Angra né?
-Sim. -desviei o olhar e ele sorriu de lado me fazendo encarar seu rosto -O que foi?
Ret: E se eu roubar tu essa noite?
-Como assim? -encarei curiosa
Ret: Se arruma que nós vai dá um rolê. -encarou o relógio -9 horas passo aí.
-E eu vô assim, sem permissão do Fael?
Ret: Deixa comigo pô ,fica sussa. -se aproximou beijando a minha testa e eu aproveitei encostando a minha cabeça no ombro dele -Tá tudo certo?
-Sim, só tô cansada de invasão e aquele bagulho com a volta daquela mulher. -respirei fundo -Tenho mais medo de algo acontecer com vocês.
Ret: Teu pai ta resolvendo esses bagulhos, linda. -segurou o meu rosto -E a treta da invasão tu sabe mó cota como é.
Amava quando ele me chamava com algum apelido fofo.
-Tô ligada.
Bianca: Lua? -surgiu no portão com a barriga amostra -Oi desabrigado.
Ret: Fala capeta. -olhou pra ela e se afastou de mim disfarçadamente
Bianca: Se liga peste. -resmungou passando por nós -Aproveita e devolve a minha cria pra me ajudar com as malas.
-Isshi, que preguiça. -fiz careta e ela negou me puxando -Tô indo,juro.
Bianca: Acho bom. -sussurrou e encarou o Ret -Depois compra um dogão pra mim?Fael falou que ia pedir pra tu.
Ret: Tu só come né? -cruzou os braços
Bianca: Apenas desejo de grávida. -saiu andando e o Filipe riu
Ret: Parece uma pata andando.
-Vou ir ajudar ela e arrumar minhas coisas também ,mais tarde manda a mensagem.
Ret: Suave. -beijou a minha testa
-Repete comigo. -segurei o rosto dele -Suave amor.
Ret: Tu acha que eu sou maluco de ficar te chamando de amor? -ligou a moto -Se liga.
-Ué ,um apelido fofo padrinho. -provoquei e ele deu dedo acelerando
Entrei em casa e me assustei com as bolsas jogadas na escada e as roupas. Parece que estamos de mudança, é apenas uma viagem.
Bianca: Lua? -me gritou
-Tô indo. -subir as escadas vendo ela tentar fechar as malas
(...)
Assim que terminei de arrumar as coisas com a Bia, fui me arrumar. Escolhi um vestido justo afinal nem sei pra onde o Filipe quer me levar. Optei por algo básico mas bonito.
Desci as escadas pronta e o meu pai tava no sofá com a Bianca assistindo jogo.
-Opa ,família linda. -sorrir de lado
Fael: Vai pra onde?
Antes de falar algo o Ret entrou na casa batendo a porta.
Ret: Tô levando a tua filha pra dar um rolê.
Fael: Agora é assim?
Ret: Sempre foi parceiro, tchau pra vocês. -segurou a minha mão e o Fael ignorou voltando a assistir
-Foi mais fácil do que eu pensei. -entramos em seu carro -Vamos pra onde?
Ret: Comer. -respondeu direto
-É? -encarei ele
Ret: Em um lugar diferente, tu vai gostar.
-Pior que eu tô morrendo de fome mermo. -passei a mão no meu cabelo
Ret: Tá gata. -me analisou e eu coloquei a mão no rosto -Vergonha de mim? se liga merreca.
-Todo minuto um apelido novo, né? -liguei o rádio colocando pagode
Seguimos conversando um pouco mas nada interessante. Quase fiquei desacreditada quando ele parou em frente a um restaurante.
Jurava que esse comer dele seria um simples dogão ou açaí. Estaria satisfeita, claro.
Era um lugar muito lindo, espelhado em frente ao mar. Sentia o cheiro de água e sal.
(...)
Digamos que estamos no meio pro fim, agora é só emoção e tragédia.
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PROCEDER DA PENHA - 1° LIVRO (CONCLUÍDA) REPOSTANDO
Ficción General"O amor é mágico por isso é uma ilusão. E nós somos a nossa perdição, o amor proibido."