Visita do Joca

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Capítulo 6

De repente, minha porta se abre e quem está presente Joca! Agora não, já estou com problemas demais, para ter mais um.

Joca não estou com cabeça para conversar! — Digo enfática.

O que o playboyzinho te fez? Saiu daqui muito bravo, chutando tudo pelo caminho — Disse em tom ameaçador.

Ainda não tenho certeza, não que seja da sua conta também. — Digo bem brava.

— É da minha conta sim, aliás tudo o que se refere a você é da minha conta.

— Não vamos começar novamente, ta bom, não agora, minha cabeça está a mil, preciso pensar.

— Posso te ajudar a relaxar Sara, basta você deixar. — Joca sorriu com malícia.

— Acho melhor você ir embora. — Digo fazendo um sinal para porta. Em 2 passos está na minha frente, segurando meus braços e muito perto de mim.

— Joca me solta e vai embora, por favor.

— Não! — Grita. — Não posso mais sufocar esse sentimento de tantos anos, eu te amo, Sara! Sou louco por você. — Disse gritando e na euforia aperta mais meu braço.

Mas eu não te amo Joca, não como homem e sim como meu amigo de uma vida inteira que desapareceu do nada e voltou do nada da mesma forma. Está me machucando — Tento fazê-lo entender e afrouxa o aperto em meu braço.

Você não sente nada, nadinha por mim? Sente sim, eu sinto no seu beijo. Posso ser esse casca-grossa, mas com você sou diferente.

— Por favor, Joca não vamos falar disso novamente, já te disse. — Ele dá um passo à frente e eu um para trás, até que bato no sofá e ainda está segurando meus braços. Me desequilibro e caio sentada e ele vem para cima de mim, tento me desvencilhar e não consigo, pois ele é grande e forte. Está muito próximo de mim, da minha boca, sinto seu hálito quente soprando na minha pele, seus lábios carnudos entreabertos, seu olho fixo em mim, ele sabe o que faz, o que causa comigo, mas já entendi ser coisa de carne, de pele, isso nós funcionamos bem, embora não goste disso. Estou ofegante tentando não deixar transparecer.

Pare Joca, vai embora! — Suplico com a cabeça baixa.

Olhe nos meus olhos e fale para eu ir embora. — Olho para ele, sinto aqueles olhos me penetrarem, o calor que está emanando do seu corpo, não consigo falar nada, fico muda. Ele sorri e aproxima seus lábios dos meus. Tento resistir.

Me beija Sara! Sei que você quer fazer isso! Deixa eu tirar o playboy da sua cabeça. — Na hora me lembro da traição do Lucas, sinto ódio, raiva, vontade de me vingar, não penso mais e me entrego a Joca. Nos beijamos com sofreguidão, como se o mundo fosse acabar, na verdade, para mim, como se fosse a única vez que isso ia acontecer, não ia ter outra, disso eu tinha certeza.

Joca me pegava com desespero, como se ele soubesse que não ia ter outra vez e queria aproveitar cada segundo. Rapidamente tira a camisa sem sair de cima de mim, como se tivesse com medo que eu fosse fugir, passa a mão pela minha bochecha, pescoço, chega em meu seio e aperta, aquilo dispara um sinal no meio das minhas pernas.

Joca... — Digo ofegante.

Não me pede para parar, por favor, Sara preciso de você, ter você. — Disse suplicando e me pegando forte.

— Não quero que pare, só quero tirar a roupa! Quero ir até o fim. — Primeiro me olha atônito, surpreso talvez, me levanta do sofá, ele mesmo tira a minha roupa sem perder o contato como se eu fosse desistir. Estamos nus de frente um ao outro, ele analisa meu corpo segurando minha mão e noto como seu membro está muito "feliz" em estar aqui, muito ereto, grande e grosso, nunca pensei em Joca assim, mais agora... O que estou me tornando??? Uma verdadeira vadia...

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