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pensamentos Sae - ON

Senti os lábios de S/n indo para os meus e só consegui retribuir. Ela é linda e sua boca me satisfaz. Eu não queria parar por ali, apoiei meus braços nos ombros dela e empurrei S/n para a parede.

pensamentos Sae - OFF

Parei o beijo pois já estava ficando tarde, chamei Sae para comer alguma coisa em outro lugar, assim poderíamos conversar.

Chegando na lojinha, pedi um lámen para nós duas.

- Eu ouvi sobre seus pais... - eu digo, iniciando a conversa

- Desde...? - pergunta ela, querendo saber tudo que eu tinha ouvido

- Eu sei que terá que contratar outro corretor. Não seria melhor você mesma ir para lá e trazer seus pais?

- Sou menor de idade. - afirma ela

- Ah... Foi por isso que aceitou jogar o jogo?

- Talvez.

Acabamos de comer e nos despedimos. Fui direto para minha casa.

...

Assim que cheguei em casa, vi um homem com um guarda-chuva na mão no meio da rua, ele parecia estar procurando alguém.

- Boa noite! - diz ele - Você pode confirmar para mim se é aqui que Seong Gi-hun mora? Estou a procura dele.

- Se for cobrador de dívidas, já te garanto que ele não vai te responder e fechar a porta na sua cara se tentar segui-lo. - eu respondo

Ele me mostra seu distintivo de policial.

- Preciso conversar com ele, mas nada sobre dívidas. É sobre uma investigação criminal. Não posso te dizer muita coisa, o meu trabalho é no sigilo.

- Ok então, tenha uma boa noite e uma boa sorte.

Entrei para minha casa e encontrei aquele mesmo cartão no tapete de boas vindas. Eu não sabia se ia ou não para lá, minha vida é triste, mas lá pode ser até pior. 

Abri a janela para que, quando meu vizinho chegar, eu pudesse ouvir a conversa.

...

- Sr. Seong Gi-hun? - o policial pergunta pro meu vizinho que acaba de chegar

- Diga.

O homem mostra aquele mesmo distintivo que me mostrou para ele.

- Hwang Jun-ho, polícia de Dobong. Recentemente, você denunciou na delegacia que pessoas eram sequestradas para jogar alguns jogos infantis e que algumas delas foram mortas lá.

pensamentos S/n - ON

Então ele está falando do jogo? Porra, se eu soubesse eu poderia ajudá-lo, não pede ajuda para esse imbecil, o cara não sabe de nada e ainda denunciou na delegacia como se houvesse chances de acreditarem nele. Pior que errado não está, pois esse tal de Jun-ho acreditou

pensamentos S/n - OFF

- Isso? Eu inventei. - diz Gi-hun, tentando fazer com que o policial para de acreditar nele - Eu tava bêbado e entediado, inventei tudo. - completa, tentando ir para casa

O policial barra o caminho dele para que não passe.

- Meu irmão tinha esse mesmo cartão que o seu. Ele está desaparecido... - desabafa Jun-ho

Sae-Byeok e S/n - Um romance nem tão românticoOnde histórias criam vida. Descubra agora