Sae-Byeok e S/n - Um romance nem tão romântico

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Povs S/n

Voltei para o meu quarto e não quis dar uma palavra, estou triste com as coisas que vem acontecendo. Sei lá, não quero me afastar.

Vejo que Gi-hun e o velho conseguiram sobreviver, isso é bom (???) sei lá, se for para alguém morrer, que seja alguém que não tá do meu lado.

Vamos anunciar os resultados do segundo jogo. 

Os números de jogadores só diminuíam, ao mesmo tempo que isso é bom, também é ruim. E em relação ao dinheiro, aumentou pra caralho, confesso que já estou fascinada naquela grana.

Dos 187 jogadores, 79 foram eliminados. O prêmio acumulado só nesta rodada é de 7,9 bilhões de wones. O prêmio acumulado até agora é de 34,8 bilhões de wones.

A refeição começa agora. Jogadores, formem uma fila no centro.

Entrei na fila rapidamente para garantir a comida, não posso morrer de fome nesse momento crucial. Não estou com fome, mas...

...

Enquanto eu comia, ouvi um homem com bigode e cavanhaque reclamando pela falta de comida.

- Quero um ovo e um refri.

- Nós não recebemos nada! - reclama outra mulher - Um dois, três, quatro... cinco pessoas ainda não comeram! 

- Preparamos uma refeição por jogador. - afirma o mascarado

- Então por que não sobrou nada? ME DÊ MINHA COMIDA! - grita o homem, avançando no soldado

- Preparamos uma refeição por jogador. - afirma o mascarado, agora, apontando a arma para a cabeça daquele homem bigodudo

- Com licença. - uma mulher perto de mim grita - Aquela pessoas comeram duas vezes. Eu vi.

- Droga, que porra! - grita Deok-su, uma das pessoas que comeram duas vezes - Nunca viram alguém comer? 

O homem em que reclamou por falta de alimento, começou a brigar com Deok-su, que dá um soco no homem. O mesmo cai e começa a receber vários chutes do esquentadinho.

Olho para os lados e o pessoal começa a ficar surpreso. Quando olho para Sae, ela parece irritada, como quisesse participar da briga e nocautear Deok-su.

Vejo Sang-woo se aproximando do homem, que parecia estar desmaiado.

- Com licença, senhor. Acorde. - diz Sang-woo

Ele checa a pescoço do homem e afirma:

- Ele morreu.

Gi-hun desesperadamente começa a gritar para os soldados, avisando que o homem está morto.

- Uma pessoa morreu. Ele acabou de morrer! - ele grita - Uma pessoa morreu. Aquele desgraça o matou. Ele matou uma pessoa! Estão me escutando? Um homem acabou de morrer! NÃO ESTÃO ME OUVINDO? ISSO NÃO TÁ CERTO! Não podemos nos matar simplesmente assim!

Jogador 271, eliminado.

Após a mulher que é a voz do jogo diz isso, o contador de pessoas diminui um jogador e é aumentado 100 milhões de wones no prêmio. Os mascarados chegam com um caixão para buscá-lo.

pensamentos S/n, Gi-hun e Sang-woo - ON 

Fudeu.

pensamentos S/n, Gi-hun e Sang-woo - OFF 

...

- Não podemos dormir hoje. - afirma Sang-woo - Tudo pode acontecer quando apagarem as luzes. Aqueles caras estão aprontando. Se alguém for atacado, ficaremos juntos e lutaremos contra.

- Sang-woo. - eu chamo

- Me chamou?

- Tô indo para lá tentar ouvir algo. Vou tentar tirar informações do plano deles.

Chego perto deles, parecem estar bolando um plano.

- Vamos revisar. Primeiro, eu ataco aquela vadia que nos deduro. Provavelmente ela vai gritar ou se debater, que vai fazer com que algumas pessoas se assustem e comecem a fugir. Depois, vocês saem correndo cercando o nosso lado e indo para cima do outro lado. -  Deok-su fala

- Mas chefe, se alguém de nós se ferir?

- Que pergunta idiota, todos vão se ferir. Mas nem todos vão morrer.

- E em relação daquela menina de cabelos curtos e sua namoradinha?

- Elas? Eu mesmo me viro com elas.

Caralho, esse valentão vai focar na gente. 

Um dos homens da equipe me avista e aponta para mim, antes que Deok-su pudesse me ver, eu volto para onde o pessoal está.

...

Dez, nove, oito, sete, seis, cinco, quatro, três, dois, um.

Prendi a respiração e apenas deixei a vida e levar. Até que, soa um grito pelo dormitório inteiro.

- AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA

Após isso as pessoas começam a se desesperar, escuto gritos em todo lugar e decido sair da minha cama para poder me proteger. As luzes começam a piscar e eu só pedia para que naquela noite, eu não fosse pega.

Eu escuto gritos e gemidos vindo de perto da cama da Sae-byeok e vou desesperadamente para lá.

- SAE?! SAE, ONDE VOCÊ TÁ? - eu grito

- s-s/n... - escuto ela tentando gritar, mas está sendo enforcada por Deok-su

Avisto ela e pego Deok-su pelos cabelos, fazendo com que ele tire as mãos de Sae. Ele não deixa barato e pega a faquinha que a garota de cabelos curtos deixou cair e dá um corte na minha panturrilha não tão grave, mas que me faz cair por ali mesmo e esperar que o valentão não faça nada comigo.

Eu me vi morta por dois segundos. Até que, um milagre aconteceu: Ali me vê deitada e me pega no colo, me tirando daquela área perigosa, me trazendo para um cantinho e me escondendo por lá.

- S/n, fique aqui. Eu preciso ajudar eles e não posso ficar cuidando de você.

Queria obedecer as ordens de Ali, mas fiquei ali apenas para respirar por dez segundos e voltei lá. Não quero me taxar de "café com leite", esse não é o espírito daqui.

Quando voltei, vi que todos estavam reunidos em frente à cama de Gi-hun. Vejo eles apanhando da "trupe valentona" e decidi ajudar, mesmo mancando eu dou um soco em um homem bem mais alto que eu e com um coque na cabeça, fazendo o mesmo cair.

Ali aparece com um pedaço de uma cama, trazendo proteção à nossa área.

- Ssangmun, por que tá se metendo? - pergunta Deok-su - Também é vantajoso para você ter menos gente.

- Elas estão com a gente. - afirma Gi-hun

Olho para meu vizinho, e olho para Sae, mas nenhuma de nós interferimos na afirmação dele.

- Merda. - ouço o valentão sussurrando

Ouvimos uma voz lá em cima de uma das camas. Era o velho, ele gritava por trégua.

- Por favor, PAREM! Estou... assustado. Desse jeito, vamos todos morrer! TODO MUNDO VAI MORRER! ESTOU APAVORADO, PAREM! DESSE JEITO, TODO MUNDO VAI MORRER!

As luzes se acendem e escuto tiros, os mascarados haviam chegado para interferir a guerra.

- Jogadores, mãos para cima! - avisa o soldado

Coloco minhas mãos para cima e só espero que venha um soldado me revistar.

- Jogadora 018. - um soldado se aproxima e me chama, ele tem a voz daquele policial, parece que o plano deu certo 

- J-Jun-ho? - eu pergunto

- Exato - ele sussurra - Há algum Hwang In-ho aqui?

- De todos os nomes que conheço, nenhum se parece com esse. - eu afirmo

...