O Chefe Da Mafia.

cap 8

••Maya••

Acho que estava visível que eu estava nervosa, corri no banheiro e joguei água no rosto.

— ele é bonito né.— Tiana entra no banheiro.

— Não acho, quero distancia.— falo secando as mãos e saindo do banheiro.

— o que que aconteceu ?— ela me para.

— nada, me deixa Tiana.— tiro suas mãos de mim e vou pra mesa onde tem bebida.

Estavam todos perto da mesa, peguei uma bebida e fiquei perto da família, meu pai vem acompanhado com o homem.

Não sei como ele me achou, mas pelo o que vi ele fazendo no hotel, tenho certeza de que boa gente ele não é.

E agora mais do que nunca eu sei que ele me viu e veio atrás pra tirar satisfação ou algo do tipo.

— ola família, gostaria de apresentar a vocês o Logan Berger Reimamn o novo sócio.— ele estende a não pra minha mãe.

— ola, sr. Berger, vou apresentar a você nossa família, essa é Tiana e Leonard minha filha e genro, esses são Theodore e Gisele, meu filho e nora esses aqui são os trigêmeos, Sierra, Simon e Sebastian, por último minha filha Maya.

— E um prazer conhecer vocês, e raro hoje em dia ver uma família completa né.— ele fala e me olha.

Ele continuaram conversando e por muitas vezes ele ficava me encarando, o medo já estava visível em meu rosto.

Se a minha tentativa era de que ele não soubesse que eu tinha visto, ela morreu agora porque o medo dele fazer algo comigo tá maior do que isso.

Vou na mesa pegar uma bebida mais forte e enquanto estou fazendo ele aparece do meu lado.

— senhorita Grecco, eu poderia da uma palavra com com você?— ele pergunta colocando a bebida no copo.

Eu tive que pensar o mais rápido possível, não iria deixar ele achar que eu vi algo ou que estou com medo.

— claro senhor Berger, será um prazer.— dou um sorriso malicioso pra ele.

De um jeito ou de outro eu vou ter que me sair dessa.

— você sabe algum lugar reservado por aqui ?— ele pergunta olhando ao redor.

— tem a sala do meu pai.— digo apontando pra mesma.

— te vejo lá então.— ele diz e sai em direção a sala.

Dei uma disfarçada e depois fui até a sala, ele estava sentado na cadeira em frente a cadeira do meu pai.

— o que gostaria de falar ?— pergunto antes de sentar.

— vou passar um tempo aqui e não conheço muito bem a cidade, gostaria de saber se a senhorita me ajudaria a conhecer, já que mora aqui na muito tempo.— da um gole da bebida.

— senhor Berger, peço que me perdoe, mas não tenho como fazer isso, essa semana eu vou começar a fazer algumas coisas que irão me ocupar muito, peço perdão mais uma vez.— digo e observo ele colocar o copo na mesa.

— E uma pena não ter a sua companhia, mas eu entendo.— diz e eu sinto um tom de sarcasmo.

— se me permite, vou me retirar agora.— falo já já levantando.

— claro.— ele continua sentando.

Assim que chego na porta, dou uma olhada pra ele que ainda me olhava e sai de vez da sala.

Os meus pensamentos estão a milhão, a única coisa que sinto é medo e mais medo.

Ficamos mais um pouco e mamãe mandou Theodore nos levar pra casa, todos estavam dormindo, eu fui olhando o caminho todo e pensando no que aconteceu até chegar em casa.

Não faço a menor ideia do que esse homem pode fazer e isso me assusta de mais. Com certeza ele achou que eu iria ficar mais nervosa e acabar falando sobre o que eu vi.

Mas tirando essa parte, ele é um homem muito bonito e de verdade, se não fosse o medo eu me sentiria muito atraída por ele.

Mandei mensagem pro pessoal sobre ele e todos ficaram chocados, contei pra eles o que tinha visto e Yan no dia até queria ir lá ver.

Depois que suzy melhorou, contei pra eles e todos ficaram meio assustados também, depois disso criamos um grupo pra falar sobre isso e acabou ficando até agora.

Nos comunicamos muito desde que voltamos de viagem, não vejo a hora deles virem de novo pra matar a saudade.

— boa noite pequenos.— falo na porta do quarto dos trigêmeos.

— boa noite yaya.— Sierra fala.

Os outros já estão apagados, Sierra sempre me chamou assim e eu amo o jeito que ela me chama, os meninos me chamam de Maya mesmo, só Sierra que é diferente e eu amo isso.

Vou para meu quarto e assim que abro a porta vejo Tiana colocando as maquiagem que pegou de volta.

— o que vocês estavam conversando na sala do papai.— ela pergunta ainda colocando as maquiagens no lugar.

— ele me convidou pra sair de uma maneira diferente, dizendo ele não conhecer a cidade.— ela ri.

— essa foi diferente.— continua rindo.

— também achei, tá aqui a quase um mês e não fez outra coisa além de trabalhar?— pego uma roupa e vou pro banheiro.

— aproveita boba, ele não parava de olhar pra você.— se senta no vaso.

— não, nem vem.— falo enquanto tiro minha roupa.

Ela fica rindo e sai do banheiro, tomo um banho quente, troco de roupa e vou para o quarto.

Coloco em uma série e vou na cozinha buscar agua, todos já estavam em seus quartos e provavelmente dormindo.

Fui pro quarto e quando entro no mesmo, vejo que está tudo escuro, não me lembro de ter apagado as luzes.

Eu estava indo acender quando alguém põe a mão na minha boca e me segura pela cintura.

— Fica bem quietinha, eu só quero conversar.— ele fala.

Eu sabia exatamente de quem era aquela voz e o medo que eu estava voltou.

A minha respiração já estava acelerada, ele foi me soltando de vagar e eu me pós sentada na cama de frente pra ele.

Ele estava todo de preto, não conseguia ver ele muito bem, no meu quarto só por uma brecha de luz que era a luz da lua que estava entrando pela varanda.

— no hotel, você viu o que eu estava fazendo, e eu vim pra cá exatamente pra saber se você contou a alguém.— ele pega uma faca e fica passando no dedo.

— eu nem lembro disso, os dias em que passei lá eu estava bêbada.— minto.

— mas é claro, voce acha mesmo senhorita Grecco que eu vou acreditar nisso, eu não nasci ontem.— ele aperta minha boca.

— tá, eu vi, mas eu não contei a ninguém, meus amigos estavam de ressaca nem lembram de como eu cheguei naquele quarto.— ele me solta e dá um sorriso maléfico.

— ótimo, adeus senhorita Grecco.— ele espirra algo em mim.

Eu não sei o que foi que ele espirrou em mim, só sei que eu apaguei na hora. Acordei no outro dia coberta, me levantei rápido, eu não sabia se aquilo aconteceu mesmo ou foi só um sonho bem realista.