cap 10

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••Maya••

— que merda de festa e essa suzy.— falo assim que piso numa poça de lama.

— você vai gosta, relaxa.— ela me puxa.

— eu tô longe pra caramba e já pisei numa poça, eu espero mesmo.— chegamos perto da porta.

Não dava pra ouvir a música, a única coisa que dava pra identificar que ali estava tendo uma festa, era as luzes piscando.

Ela abre a porta e entramos em um corredor, já dava pra ouvir o som abafado da música.

Abrimos mais outra porta e ai sim, ouvimos a música, tinha muita gente e não dava pra acreditar que essa barulheira toda não dá pra escutar lá fora.

— E aí Leo, qual é a boa.— suzy para um homem.

— fala Priscila, quanto tempo.— eles se abraçam.

Como assim Priscila, o nome dela é suzy, que merda de festa é essa, e porque a suzy está mentindo.

— essa e a minha prima Bárbara, veio passar o tempo com a gente.— ele estende as mãos pra mim.

— prazer Bárbara.— ele sorrir.

Como assim meu nome é Bárbara e desde quando eu sou prima da Priscila e porque ela tá mentindo tanto.

— vou pegar uma bebida pra vocês.— o homem grita por conta da música música sai.

— Priscila?— ela ri.

— aqui, ninguém pode dar o nome de verdade, tem gente diferente aqui e ninguém pode saber quem é quem, prazer Bárbara.— ela explica e continua rindo da minha cara.

— quem é essa gen.....— sou interrompida.

— vamos embora.— alguém puxa meu braço e vai me arrastando.

— amiga... solta ela.— suzy grita pro homem que me arrastava parar.

Outro homem pega no braço de suzy e vem com ela na mesma direção. Já fora do local ele me solta.

Só depois que ele me solta eu consigo ver quem era, Logan, ele me olha de cima a baixo e depois se vira pra falar com o homem que tinha pegado a suzy.

Eu ainda estava em choque e não fazia a menor ideia de como ele tinha me achado ou oque estava fazendo ali.

— levem ela pra casa.— ele da ordem.

O homem passa por mim e pega a suzy que assim como eu estava em choque, tentando entender o que estava acontecendo.

— você vem comigo.— ele pega na minha mão e eu solto.

— o que faz aqui, como me achou.— pergunto me afastando.

— eu vou explicar tudo, eu só preciso que voce venha comigo.— ele tenta mais uma vez pegar na minha mão.

— pra onde vai me levar, pra onde estão levando a suzy, como me achou.— falo já ficando nervosa.

— eu vou responder tudo, agora vamos sair daqui agora.— ele pega no meu braço e me puxa.

Fomos andando até o carro dele, tinha vários outros carros também parado e depois que ele faz um sinal, todos começam a sair.

Ele abre a porta do carro dele e me da passagem, entro no mesmo e fico olhando ele dando a volta e entrando no carro.

Ele liga o carro e faz a manobra pra sair dali, tem um carro atrás da gente, provavelmente fazendo a segurança ou algo do tipo.

— o que pretendia fazer naquele lugar.— ele fala quebrando o silêncio.

— como me achou.— me viro pra ele.

— não interessa, por que foi pra uma festa dessas.— ele me olha.

— como me achou.— ele para o carro no meio da estrada.

— eu já falei que isso não interessa, você sabe o tipo de festa que você foi? — pergunta.

— eu nao sei, e eu não tô nem aí, eu vou pra onde eu quiser, porque me seguiu, você tá louco.— grito.

— Pelo visto sua amiguinha não te disse que tipo de festa e essa né, mas eu vou dizer, esse galpão fica no meio de uma plantação de maconha, ou seja essa festa é de traficante.— ele volta a dirigir.

— não, mas...— fico pasma.

Mas será que a suzy sabia ou talvez ela não sabia e foi aquele homem que convidou ela sem saber o que realmente acontece ali.

Mas se ela soubesse e me levou mesmo sabendo que eu não gosto dessas coisas, se isso for verdade, ela tá bem ferrada na minha mão.

Ele continuo o caminho, mas tava indo pra um lugar que eu não conhecia e aquilo foi me dando medo.

— pra onde está me levando.— Seguro o cinto.

— não precisa ficar nervosa, a gente so vai conversar.— ele dá um sorriso de canto.

Chegamos em uma estrada de terra e ele continuou o caminho, aquilo já estava me deixando agoniada e com mais medo do que o normal, o carro que antes seguia a gente, não nos segue mais e cada vez que o carro continua, mais meu medo aumenta.

Os faroes do carro dele, estavam acesos e de longe eu avistei uma cabana de madeira, parecia abandonada, do lado do carro só tinha arvores enormes e uma floresta bem assustadora atrás da cabana a floresta parecia bem mais macabro.

Pensei em pegar meu celular e ligar pra minha família e me despedir, mas tá tarde né, não sei se iria conseguir explicar tudo.

— chegamos.— ele fala e desce do carro.

Faço o mesmo e vou seguindo ele até a entrada cabana, ele pega o molho de chaves e procura uma, após achar a certa no meio daquilo tudo ele abre a porta.

Estava tudo arrumado e bem limpo, parecia que ele já tinha preparado pra minha chegada, tento voltar pra trás mas ele segura minha mão.

— a gente precisa conversar.— ele empurra a minhas costas.

— Logan...— sussurro

— não precisa ter medo, você vai voltar pra casa.— ele fecha a porta.

— então fala logo, o que quer ?— me viro pra ele.

— você, eu quero você.— ele se senta.

— você só pode tá ficando louco, voce me trouxe até aqui pra falar que me quer, você tá de sacanagem.— ando de um lado pro outro.

— não sou homem de brincadeira.— ele se levanta e vai até a geladeira.

— eu não vou ficar com você.— digo chegando perto da bancada.

— vamos ver.— ele da um gole da bebida.

— qual é a sua hein? Porque quer tanto ficar comigo? Você ta noivo!.—

— Eu não estou noivo.—

— eu sei.— dou um risinho.

Ele faz uma cara de desentendido e pega o telefone que estava tocando, provavelmente a pessoa estava falando algo e ele estava olhando pra minha cara com uma certa raiva no olhar.

— foi você.— fico rindo.

— sim, foi eu e eu posso dizer ou fazer muito mais.—

— você não seria capaz de ameaçar um mafioso.—

— não pague pra vê, você não sabe do que sou capaz.—

— acredite, você fica muito sexy falando desse jeito.— ele faz uma cara maliciosa.

— chega! Me tira daqui, já conversamos.— digo nervosa.





O Chefe Da Mafia.Onde histórias criam vida. Descubra agora