cap 15

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••Logan••

Duas horas antes do jantar.

— Vincenzo, por favor, nao deixe as coisas mais complicadas.— falo já cansado.

— complicadas? Você é um mafioso, você mata pessoas e faz um monte de coisas erradas, como você acha que eu devo reagir diante disso?— ele fala indignado.

— ok, eu sei que isso é uma coisa que não se digere tão rápido, mas eu não vou transforma sua filha em mafiosa ou fazer com que ela se envolva com isso, ela nunca vai participar de nada disso, essa não é minha intenção.— explico.

— tudo bem, mas se quiser se casar com ela, vai ter que fazer ela querer, porque eu prometi que não iria forçar ela a nada.— bebê um pouco de whisky e sai.

Seria bem difícil de fazer isso acontecer, apesar de já termos trasando ela não me ama, não quero uma mulher, quero um amor.

O conselho já está me apressando pra ter herdeiros mas eu não quero qualquer uma, quero alguém que realmente ame e que eu queira passar o resto da vida ao lado.

Parece clichê, uma frase cheia de viadagem mas não tem outra forma de explicar isso.

Ainda não a amo, mas será fácil disso acontecer se a gente começar do zero, amigos, namorados e depois marido e mulher.

— Agora você vai me explicar o que merda você tá fazendo aqui.— ela me puxa.

— calma, você vai me derrubar dessa escada.— termino de subir.

— quem te chamou aqui e porque meu pai não falou nada já que ele não queria te ver nem pintado de ouro.— ela se sentada na cama.

— primeiro, não tinha um quarto disponível nessa casa não? Desse tamanho e voce tendo que dormir no sótão, sério? — fico indignado.

— tem, na verdade não tem, você viu o tanto de gente que tem nessa casa, tem duas salas de jantar, a família é grande, não posso ter um quarto exclusivo meu, daí como eu ficava muito aqui, minha avó adaptou pra mim.— ela olha ao redor.

— ah tá, entendi, seu pai me chamou.— me sento ao seu lado.

— meu pai não queria te ver nem pintado de ouro e agora ele do nada te chamou pra um jantar em família?— pergunta.

— sim, já me considero da família.— dou um sorriso.

— deixa eu advinhar, meu pai te deu a chance de tentar me conquistar, já que ele não pode me forçar a casar com você, aceitei?— faz cara de duvida.

Sim, ela acertou em cheio, mas eu não posso deixar assim tão óbvio.

— não, tenho negócios com seu pai e um novo projeto em mente que será promissor para a empresa.— explico.

Ela só balança a cabeça, eu não tinha nenhum projeto, mas teria que arranjar um logo.

Ponho a mão no seu pescoço e puxo ela pra mim, ela tira minha e mão se levanta indo pra perto da porta.

Alguém abre a mesma e um homem aparece, ela olha pro mesmo e ele então entra de vez no quarto.

— então é aqui que a privilegiada está.— ela revira os olhos.

— sai daqui.— ela aponta pra porta.

— não, antes eu quero um beijo.— ela olha pra ele sem entender nada.

— que beijo, tá doido.— ele então pega na cintura dela.

— para de se fazer de difícil, você não era assim com o... você sabe quem.— ela arregala os olhos e tenta se soltar.

Nesse momento eu me levanto e fico atrás dele, ele nem me vê lá, ele começa a beijar o pescoço dela e ela começa a empurrar ele.

— eu acho bom você soltar ela.— ele então solta ela e me olha com cara de espanto

— ah, então é esse aí o cara do jantar.— ele passa a mão no cabelo e me olha de cima a baixo.

— sim, ele é meu namorado.— ela diz.

— achei que você fosse namorada do...— ela tampa a boca dele.

— vai embora.— ele sorrir pra ela.

— acho que ele não vai gostar de te ver com ele.— ele diz e sai.

— eu vou acabar com ele, quem é esse idiota.— pergunto batendo na parede do quarto.

— esquece isso, ele é meu primo, faz de tudo pra me irritar e provocar.— explica se sentando na cama.

— de quem ele tava falando, você namora ? — pergunto ficando em frente a mesma.

— olha Logan, isso não é da sua conta ok, agora vai embora.— se levanta e aponta pra porta.

— eu vou dormir aqui.— chego mais perto.

— você não vai não.— encruza os braços.

Depois de alguns minutos e depois de algumas discussões e de umas mulheres do nada apareceram no quarto, finalmente Maya me deixou ficar.

— isso me pareceu ciúmes.— digo rindo.

— cala a boca.— me dá um tapa no braço.

— confesso que se não estivéssemos juntos, eu pegaria a loirinha.— falo sendo sincero.

A mulher era a prima dela, mais velha do que ela, da minha idade, um corpo escultural e de cabelos longos e loiros.

— então vai ué, só disse que você era meu namorado pro meu primo, pra ele parar de encher o saco.— diz se deitando na cama.

Eu já tinha trocado e roupa e ela também, trouxe algumas roupas propositalmente.

Me deito atrás dela, entrando debaixo do lençol, puxo ela mais pra perto de mim, ficando de cochinha.

Ela tentar sair mas continuo segurando ela, a bunda dela encostando no meu pau, foi sem duvidas tentador.

Mas prometi que não vou força nada, quero que ela venha me pedir, que ela sinta vontade de fazer comigo.

Depois de um tempo tentando sair, ela desisti e aceita, ela fica me perguntando por que estou fazendo isso e eu continuo dizendo a mesma coisa. Um tempo depois ela acaba dormindo e eu faço o mesmo.







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