O delinquente da minha vida.

Loja de mangás

Tentei dormir durante a noite mas fiquei perturbada e só fiquei me revirando no cama, tem uns dois dias que estou com a cabeça nas nuvens tô esquecendo as coisas, depois de muito custo resolvi ir para a aula ninguém estava indo já que estava muito perto da formatura mas o que iria ficar fazendo aqui em casa, depois de pensar achei que ir na escola era um ideia estúpida só me levantei me arrumei mesmo.

Passei pelo quarto do meu irmão, seus amigos tinham dormido aqui inclusive aquele esquisito que é super tarado nem me atrevo a saber o nome da criatura, estava tomando o café quando eles desceram tinha três, o tarado e o fofo do Takuya.

_ Aonde vocês estão indo?
Perguntei.

_ Na casa do Takemichi.
Takuya me respondeu.

_ Você não vai.
Meu irmão já falou sabendo o que ia falar.

_ Vou com vocês.
Respondi.

E peguei minha bolsa depois de muita discussão do meu irmão que ignorei acabei indo com eles, isso era melhor que ir para escola por causa de tédio, quando chegamos, simplesmente entraram na casa do menino como se fossem deles e foram para o quarto dele eu só segui o fluxo, chegando lá ele não tava sozinho.

Estou perplexa deis de quando esses meninos tem amigos bonitos, desse jeito tinha um loiro dos olhos verdes perfeito que falou que se chamava Chifuyu e o outro tinha o cabelo prateado e tinha risquinhos na sobrancelha bem estilosos, deveria ter vestido uma roupa melhor do que um moletom e calças jeans só que como eu imaginar que tinha dois deuses aqui.

_ A s/N veio com a gente porque ela não tem amigos, então não deu para deixar ela para trás.
Meu irmão era um tremendo de um filho da puta, não fala isso na frente deles.

_ Eu tenho amigos, sim.
Respondi.

_ Quem?
Meu irmão tá de brincadeira com minha cara.

_ Várias pessoas.
Respondi.

- Muitas pessoas, tenho vários amigos.
Fiquei nervosa, começo a falar um mundo de merda quando fico com vergonha.

_ Para com isso Yamagishi, deixa sua irmã.
Takuya falou, para minha alegria.

Já tinha vindo na casa do Takemichi antes ele deixa a gente bem a vontade para fazer o que quer, algumas pessoas aproveitam disso imagino que o tarado seja uma delas, então olhei na sua estante e notei que tinha mangas lá e peguei um para ler.

_ Não sabia que gostava de mangas, Takemichi.
Falei.

_ Ah eu peguei do Chifuyu.
Ele respondeu.

_ E nunca devolveu.
Chifuyu completou a frase dele.

_ Posso ler?
Perguntei ao loiro.

_ Claro.
Respondeu.

Me sentei um pouco afastado deles e me concentrei no mangá era um shoujo, ja que estava ali para matar meu tempo caiu como uma lua esse mangá.

_ Ou doida escutou não?
Yamagishi apareceu bem perto de mim.

_ Desculpa, tava concentrada.
Respondi.

_ Tamo indo embora, vamo.
Falou.

_ Mas já? Nem acabei de ler.
Falei pensando porque motivos vieram até aqui que não é perto, e já estão indo embora.

_ Pode levar, depois você me devolve.
Chifuyu falou.

_ Você não se importa?
Perguntei.

_ Não fica a vontade, pode me devolver quando der.
Ele me deu um sorriso sincero quando falou.

_ Como assim, quando eu peguei você me xingou até.
Takemichi falou.

_ Cala a boca, Takemichi.
O loiro, falou.

Não entendi direito, talvez ele tivesse ciúmes dos mangás o que e super compreensível tenho ciúmes dos meus livros, mas no final insistiu para me levar e acabei trazendo.

Foi ótimo ter pegado esses mangás, peguei todos que tava na casa do Takemichi, matei todo meu tédio já que adorei tava devorando quando acabei ainda era de tarde, queria tanto alguém para conversar sobre o que tinha lido as teorias que criei depois iria conversar com o Chifuyu talvez ele gostasse de falar sobre o assunto.
°°°
Já era tarde da noite quando recebi uma mensagem do Ran perguntando, se queria dormir na casa dele, só que tive que recusar já que minha mãe ja tava achando estranho dormir tanto na casa da minha amiga que nunca nem apareceu aqui em casa, mas me deitei pensando que estaria muito melhor na casa dele.

Quando acordei na manhã seguinte era bem tarde, quando me levantei já era quase hora do almoço, que eu resolvi fazer para agradar minha mãe não sei muito bem o que fazer em ferias de verão, sei que segunda feira vou sair distribuindo meus currículos pela cidade sem meus pais saberem.

Depois do almoço arrumei a cozinha para minha mãe, tomei um banho me arrumei e fui até a praça que ficava perto da minha casa. Então escutei o barulho da moto chegando e quem desceu dela foi o garoto loiro dos olhos verdes.

_ Oi.
Falei.

_ Oi.
Ele se sentou do meu lado enquanto me cumprimentava.

Peguei na minha mochila os mangás que eu tinha pegado emprestado e entreguei para ele que guardou, e me entregou mais alguns para ler tínhamos conversado por mensagem sobre eles na noite passada.

_ Não sabia que gostava de motos.
Mencionei.

_ Gosto, bastante.
Ele respondeu.

_ Quer da uma volta?
Me perguntou.

_ Quero, aonde iríamos?
Perguntei.

_ Você gosta mesmo de mangá, tipo bastante?
Ele me perguntou.

_ Sim, bastante.
Respondi.

_ Então eu sei aonde vamos.
Ele respondeu.
°°°
Ele me levou em um lugar muito legal mesmo, era tipo uma loja de mangá mas também funcionava o café e você poderia ler qualquer mangá enquanto estivesse aqui sem pagar, se consumir algo no café né nada de graça nessa vida, me senti no paraíso.

Fiquei tão empolgada que não sabia qual iria ler tinha tantas opções e queria ler todas, até que finalmente escolhi um e fui até a mesa aonde Chifuyu estava sentindo esperando o que tínhamos pedido para comer.

_ Esse lugar é incrível, obrigada por me trazer aqui.
Falei, realmente feliz.

_ Podemos combinar de virmos mais vezes, se você quiser.
Ele falou.

_ Claro que vou querer, adore.
Respondi.

°°°
Ele me deixou em casa depois disso, quando entrei minha mãe tava uma fera por ter sumido a tarde inteira não podia falar que tava com um garoto, mesmo que seja somente amizade ela não ia aceitar. Depois de falar que eu tenho casa, e não e na rua e várias outras coisas, me mandou para meu quarto e não sair de lá.

Estranhei quando chegou mensagem do Ran, me chamando para dormir na casa dele, ele nunca tinha me chamado duas vezes seguida tentei explicar que era minha mãe e recusei novamente.