gangue

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_ Pelo menos agora, aquela gangue foi desfeita e não vou precisar mais me preocupar com vocês sendo presos de novo, esses seis meses não foram fácies tive que aprender a viver sozinha, mas pelo lado bom me conheci ainda mais.
Falei para o Rindou, enquanto estava deitada em seus braços depois do sexo, o dia de buscar o Ran estava se aproximando isso tava me deixando muito animada.

_ Tenho uma coisa que tenho que te contar.
O tom de voz do Rindou, era totalmente de alguém culpado.

_ O que?
Perguntei.

_ Acho melhor esperamos o Ran, voltar para falar sobre isso.
Falou.

_ Você começou, agora você fala.
Falei.

_ Eu acho mesmo que devemos esperar ele.
Falou.

_ Rindou a sua voz e de criança que fez algo errado, pode começar a falar.
Falei.

_ Tá bom.
Falou, mas não começou a falar nada.

_ RINDOU.
Dei o meu olhar de vilã que trabalhei a anos, mas nada assustava esse garoto a não ser a sua culpa que parecia estar o assustando.

_ Então, meio que já estamos em outra gangue.
Falou.

_ Tá de brincadeira?
Falei.

_ Então, mas agora o Ran e o segundo no comando e eu sou o terceiro, somos mais importantes.
Falou.

_ Você acha isso engraçado?
Perguntei, quase espumando de raiva pela boca.

_ Se o Ran tivesse aqui seria mais fácil de contar, vai sobrar tudo para mim.
Falou.

_ Tem razão, Rindou vou esperar o Ran chegar para conversar com vocês mas enquanto isso vai pro seu quarto, que você vai ser solidário ao seu irmão e vai ficar de abstinência total até ele chegar.
Falei.

_ Sem sexo?
Perguntou.

_ Sim.
Respondi.

_ Mas eu ainda posso te tocar?
Falou.

_ Claro que não.
Respondi.

_ Mas é tipo uma punição só você vai sentir prazer então acho que posso contar te tocando.
Falou.

_ Se tá achando que tenho cara de idiota, que não é isso que você mais gosta de fazer né.
Falei.

_ Desculpa.
Falou.

_ E vai para seu quarto, pode ir.
Falei brava com ele, ele saiu com o rabinho entre as pernas como um cachorro ferido.
°°°
Estava no dia de buscar o Ran, fomos no meu carro lindo que fiquei pensando que não ia chegar mas tava empolgada, ainda estava brava com o Rindou mas ontem eu comecei a ler um livro meio erótico e quando vi estava me tocou, Rindou deve ter ouvido meus gemidos e pareceu que nem um gatinho no meu quarto sorrateiro, então fizemos sexo, já aceitei que sou uma pevertida e tenho que dizer sexo com raiva e ótimo.

Quando chegamos eu também tinha comprado o chocolate dele preferido, ficamos esperando um tempo até liberarem ele para minha surpresa saiu com seus cabelos soltos sem as tranças, estava lindo quando ele fazia isso tirava todo o meu fôlego parecia homens descritos em livros que tiram o ar da protagonista e aquele sorrisinho de canto de boca, que fazia qualquer uma suspirar.

Chegando perto eu corri e o abracei primeiro, ele me pegou e me rodopiou como se não fosse nada achei meio clichê essa cena, mas tava nem aí meu coração acelerou só tomara que ninguém além do Rindou tenha visto isso. Ele capturou os meus lábios com os deles e começou um beijo tão intenso com muita desejo, e apertou minha bunda com força o afastei na hora o empurrando.

_ Aqui não.
Falei.

_ Só mais um beijinho.
Ran falou.

_ Você não vai ter nada além disso.
Falei e fiz minha expressão de vilã de novo, e os olhos dele se arregalaram parecendo perceber a tempestade que estava se aproximando.

Ele e o irmão se cumprimentaram segui na frente e entrei dentro do carro o clima tava ótimo, ninguém deu uma palavra até chegar em casa, quando entramos eu falei.

_ Sentem os dois na mesa, agora.
Falei.

_ Não posso nem tomar banho?
Com cara de cachorro sem dono.

_ Falei para sentar.
Quase gritei, mas só falei com um tom bem firme, os dois se sentaram no mesmo minuto um do lado do outro parecia uma professora prestar a repreender seus alunos, só não irei confessar que não deixei o Ran tomar banho, porque depois eu vou com ele junto.

_ Como vocês ousam entrar numa gangue depois que isso tudo aconteceu?
Perguntei, batendo meus punhos na mesa para enfatizar mas deu super errado doeu muito, mas finge que tava super bem, mantendo toda a postura.

_ Contou para ela?
Ran perguntou ao Rindou.

_ Eu tive que contar, ela tava toda feliz falando que aquela fase tinha passado.
Rindou se explicou.

_ Depois vocês conversam, agora me respondam.
Falei brava com ambos.

_ Não e como se a gente tivesse escolha.
Ran falou.

_ Não vem com essa Ran, eu sei que você e o segundo do comando então como não tem escolha com um cargo tão alto desses.
Falei.

_ Caramba, Rindou se falou tudo.
Ran brigou com o irmão.

_ Mas eu tô falando a verdade, não tivemos muita escolha amor.
Ran completou.

_ Não tivemos escolha, e já que tinha sido desse jeito era melhor aproveitar a situação a nosso favor.
Rindou falou.

_ Continua.
Olhei para o Rindou, querendo saber mais ele era tão inteligente não vou deixar saber disso nesse novamente.

_ Não é  como se você quiser sair e vai ser fácil, essas coisas não tem voltam estamos envolvidos então tempos que trabalhar a maneira que favorece mais nós mesmo.
Falou.

_ Se vocês forem presos ou mortos, como eu fico?
Perguntei.

_ E exatamente por isso temos que estar no controle, para isso não acontecer.
Ran falou.

_ Vocês tem noção de como me deixaram sozinha, como eu me senti.
Falei.

_ Me desculpa.
Ran falou.

_ Me desculpa.
Rindou falou'.

_ Desculpas, não vão tirar esse sentimento de mim.
Falei.

_ Prometo fazer tudo que está no meu alcance para fazer sua vida melhor meu amor.
Ran falou.

_ Prometo sempre pensar em você, antes de fazer qualquer coisa.
Rindou falou.

_ Prometo te proteger e ter dar tudo que precisa.
Ran falou.

_ Prometo te fazer feliz, que nunca mais vai precisar chorar.
Rindou falou.

_ Prometo amar você acima de tudo.
Ran falou.

_ Prometo sempre está do seu lado, mesmo que tenha que sacrificar tudo.
Rindou falou.

_ Como podem me prometer essas coisas, se me deixaram sozinha.
Falei.

_ Exatamente por isso, te deixar sozinha foi a coisa mais dolorosa que senti.
Rindou falou.

_ Pensava em você todos os dias, quando estava longe foi o quanto percebi que te amava, eu já sabia disso só não sabia o tão grande era meu amor por você.
Ran falou.

_ Vão cumprir as suas promessas?
Perguntei.

_ Sim.
Responderam juntos.

_ Então quero que saibam, que amo muito vocês e que meu coração chega doer que não sei lidar com sentimentos e não sou boa com palavras como vocês.
Falei.

O delinquente da minha vida. Onde histórias criam vida. Descubra agora