Trilogia amores latinos: livro 3, coisas do destino...

🌹Capítulo 27🌹

Nota da autora:

Eu sei que andei meio sumida, e cheguei até a pensar em desistir dessa fanfic, em muitos momentos, mas acabei optando por continuar com ela, apesar de tudo. Bem, o capítulo de hoje não ficou perfeito, sei bem disso, mas prometo melhorar no próximo. Mas enfim, desculpem por sumir assim, do nada, e tenham uma leitura agradável.

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Cidade do México,
Alguns meses depois...

Meses se passaram depois que Otávio foi preso e enviou a Maria Alessandra aquela fatídica carta, dixendo que não a amava, e que nunca a amou de verdade, deixando em pedaços o seu coração. E como se tudo isso não lhe bastasse, Alexandra descobriu que a pessoa que ela acreditava ser a sua irmã, na verdade era a sua mãe, no exato momento em que Lúcia atirou em Miguel para tentar salvar a sua vida, ele não morreu, mas ficou gravemente ferido por um tempo. Lúcia quase foi presa, mas acabou alegando que estava se defendendo, e acabou que ela nem foi presa.

  Quanto a José Antonio e Ramiro, os dois sumiram sem deixar rastros de onde estavam, o que era ótimo, já que tanto Lúcia, quanto Alejandra, nenhuma das duas, gostava deles. Mas mesmo sabendo que Lúcia era a sua mãe, Alejandra não tinha a menor ideia de quem era o seu pai.

Mas como todos tinham lá os seus priblemas, Soledad também tinha os seus, considerando que o Eduardo ainda estava em coma. Isso sem contar, Simona, que estava completamente apaixonada por Alfonso, e estava passando maus bocados sendo assediada por Aníbal, que na frente de Alfonso era um anjo, mas quando ele não estava por perto, mostrava quem realmente era.

  Mas nem tudo são espinhos, nesse meio tempo, Alejandra acabou descobrindo que estava grávida, e saber disso, a dava forças para continuar, e seguir em frente. Lúcia e Soledad estavam lhe dando o maior apoio, com a sua grife de roupas, e tudo mais, e para sua sorte Carin não estava na Capital, provavelmente já havia regressado ao seu país. Pois mesmo sendo um péssimo líder para o seu povo, de vez em quando, ele até que se lembrava que os "seus" também existiam e precisavam muito dele e de sua "liderança". Liderança entre aspas, naturalmente, já que quem sempre cuidava de tudo era Mohamed.

  Maria Alejandra havia recebido um convite do givernador da ilha dourada para passar um tempo por lá, assim que os dois se conheceram, há algumas semanas, num desfile de moda de sua grife de roupas. Bartolomeu Montenegro, que por ironia do destino, era pai de Doris, uma garota mimada que vivia apenas para infernizar a vida de Alejandra, principalmente quando estava na companhia de Carin.

- Desculpe, o atraso - Soledad diz isso, assim que aparece no ateliê - É que eu estava no hospital com o Eduardo, e acabei perdendo a hora.

- Tudo bem, Soledad - Apoia ambas as mãos nas costas, que estavam doendo bastante - Ele, por acaso teve alguma melhora, por menor que seja? Ele abriu os olhos de novo, como na semana passada?

- Nada, Alê - Ela diz aquilo cansada, e quase sem esperanças - E para piorar, os médicos não me dão esperança nenhuma, de que algum dia ele melhore, o que me deixa ainda mais angustida, faz mais de dois meses que ele não acorda, e estão pensando até em desligar os aparelhos na semana que vem, caso ele não melhore, ou o seu quadro continue do jeito que está, como se ele estivesse em estado vegetativo, ou algo do tipo.

- Isso é péssimo, amiga - Se senta a sua cadeira, já que não aguentava ficar de pé por muito tempo, mesmo que ainda faltasse um pouco para o seu terceiro mês de gestação - Ainda mais agora que fomos convidadas para a Ilha dourada pelo governador de lá, e tudo mais.

- Eu sei muito bem no que você estava pensando, ou melhor em quem - Tenta não perder a paciência e acabar dizendo umas verdades mais do que necessárias para sua amiga - Você estava pensando no Otávio, que na certa ainda está preso, depois de tentar matar o Eduardo, francamente, Alejandra, mesmo depois de tudo o que ele te fez, você ainda consegue acreditar na inocência dele? Poxa, acorda pra vida, o Miguel estava certo, o Otávio não presta, mesmo depois do que ele tentou fazer com você.