Trilogia amores latinos: livro 3, coisas do destino...

🦋Capítulo 40🦋

Fasenda Narvaez...

Meses depois...

Vitória Guadalupe, que todos já chamavam de Lupita, antes mesmo de nascer, finalmente nasceu, depois de tantas dificuldades, e já estava com cinco meses de vida. Nesse meio tempo, Eduardo e Soledad descobriram na Capital, que teriam um casal de gêmeos, enquanto que Simona, também se descobria grávida de poucas semanas. Alejandra, finalmente, era a proprietária da fazenda Narvaez, algo que só foi autenticado dias depois do nascimento de Lupita. Lúcia e Álvaro estavam felizes e orgulhosos de sua única filha, mas muito chocados com o que aconteceu recentemente com Miguel e Ramiro, o presídio onde eles estavam presos acabou pagando fogo, misteriosamente, e eles foram os únicos que não sobreviveram. Ao que parecia, a justiça divina foi feita, e ambos, tanto Miguel, quanto Ramiro, pai e filho, haviam pago, e com juros, pelo assassinato de Frederico.

As coisas estavam acontecendo no ritmo que tinham de acontecer, cada coisa no seu devido tempo, como tinha de ser. Amizades e amores estavam sendo foetalecidos, sonhos se concretizando, tudo estava indo bem, ou pelo menos, o melhor possível, desde que Simona e Alfonso se casaram, e que Lupita nasceu, trazendo consigo mais luz e esperança para todos. Álvaro e Lúcia eram verdadeiros avós corujas com a pequena Lupita, que parecia mais com Alejadra so que com Otávio, tendo os cabelos do avô, a boca da avó, e os olhos da mãe, e do pai, apenas o queixo forte.

Otávio teve de esperar alguns meses, até que Alejandra se recuperasse da gravidez, para que finalmente pudesse a pedir em casamento. Da primeita vez em que ambos se casaram, foi Alejandra quem pediu Otávio em casamento, agora era a vez dele, e para conseguir isso, ele teria de ter muita paciência com Alejandra, mais so que nunca, considerando que o abismo que teimava em separa - los precisava ser superado, e a paciência era a chave para o sucesso deste desafio quase que impossível de ser superado. Sabendo que Otávio e Alejandra precisavam ficar um pouco a sós, Simona, Alfonso, Soledad, Eduardo, Lúcia e Álvaro o deixaram ambos a sós na fazenda Narvaez, com a pequena Lupita.

- Vocês suas são lindas - Otávio estava encantado de ver Alejandra com a filha deles nos braços, sentada em um dos sofás da sala - Tão lindas, que mais parecem uma pintura renascentista, Alejandra.

- Obrigada, Otávio - Ela olhava para a sua pequena, enquanto a mesma brincava com uma mecha do cabelo dela, a enrolando com muita dificuldade, em uma das suas pequenas mãozinhas - Ela é perfeita, obrigada. Obrigada Otávio, por me dar essa menina tão linda e perfeita, que é a nossa filha.

- Quem tem que te agradecer, sou eu, meu amor, por me dar o melhor presente que eu já ganhei, em toda a minha vida, mas Alejandra - Ele pigarreia, um pouco nervoso - Eu te dei o tempo que você me pediu, desde a última vez em que te pedi em casamento, mas sinto que não posso esperar mais nenhum segundo, para te pedir em casamento mais uma vez, Alejandra - Ele se ajoelha na frente dela, com seus olhos suplicantes, a mirando bem nos olhos - Alejandra, a minha vida, o meu coração e todo o meu amor pertencem a você, desde que te vi pela primeira vez, eu te amo como jamais amei, ou vou amar quaquer outra pessoa, em minha vida, para mim só existe você, e mais do que nunca quero renovar os nossos votos de casamento - Tira de um dos seus bolsos uma caixinha de alianças, com um anel de noivado lindo dentro dela, com pequenos diamantes negros nele, a joia preferida dela - E me casar com você mais uma vez. Isso se você aceitar ser a minha esposa, novamente, Maria Alejandra...

- Sim, eu aceito me casar com você, de novo, Otávio - Ela responde com um lindo sorriso estampado em seu rosto de feições delicadas e harmoniosas - Até, porque você foi o único homem capaz de domar o meu coração indomável...

- Obrigado por me aceitar de volta, minha linda - Beija os lábios de Alejandra, delicadamente, enquanto pega a sua filha no colo, pela primeira vez, desde que ela nasceu - Prometo não te decepcionar de novo...