4- O encontro.

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Após me despedir de Kakashi, sigo meu caminho para mais perto do riacho ali perto, passo pela pequena ponte de madeira que havia ali, atravessando a ponte em questão de poucos minutos.
Caminhando mais em frente vejo uma parede de  pedregulhos, algo parecido com uma mina desativada, vou caminhando e penso que o local é semelhante a um dos esconderijos que Orochimaru usava para treinamentos e fazia algumas de suas experiências em outros corpos que ele arrumava nas suas batalhas ou que ele achava por ai, corpos esses que ja estavam a beira da morte, assim como eu estava quando me encontrou...
Eu odiava o Orochimaru e na nossa breve despedida ele ousou a insinuar que me tratou como uma filha, eu não sei como é ter uma família, mas sei que sem dúvidas nenhuma criança deve merecer passar o que passei, eu via as crianças na vila brincarem, se divertirem, viverem suas vidas de uma forma que nunca vivi, eu odiava o fato do meu corpo simplesmente ser um receptáculo, absolutamente tudo e qualquer tipo de dna injetado em mim foi absorvido, fazendo Orochimaru invadir santuários, hospitais e seja la mais aonde ele conseguiu todos esses genes e DNA'S. Tudo para fazer de mim, uma arma humana, ele me treinou para destruir Konoha e ajudar a Akatsuki a pegar os Jinchuurikis, mas tendo uma reviravolta na história, passei a ajudar a vila, sendo alvo de olhares maldosos e julgadores, viver a vida sendo vista como um monstro ou como uma aberração era horrível, eu tentei viver minha vida de forma isolada, tudo o que eu aprendi, eu tive que aprender sozinha, quando acordei a primeira vez no laboratório do Orochimaru, eu ja sabia ler, porém minha escrita era um tanto errada, mal sabia segurar um lápis, hoje ja sou inteligente o suficiente para escrever qualquer coisa.

Dou uma risada frouxa por pensar esses besteiras agora, passando a mina, vejo um campo aberto, e logo mais a frente um amontoado de árvores, sendo o início de uma nova floresta, desta vez o céu estava lindo, o clima era quente com ventos refrescantes, um pouco gélidos para o meu gosto para falar a verdade.

Passo pelo campo tranquilamente, como se fosse apenas uma viajante renegada, quando escuto um sutil sonoro de sininho mais a frente, o barulhinho causado pelos sinos era extremamente baixo, mas por conta de um dos meus milhares de poderes, tendo uma incrível audição apurada, ativei meus ouvidos e até conseguia ouvir as vozes dos seres donos do som.

******- tem certeza que a garota esta por essa zona? Se ela não estiver e estivermos aqui a toa, eu juro que mato você.

*****- meu caro amigo, como se você pudesse me matar, eu ja te falei quinhentas vezes, eu não morro, esqueceu cabeção?

******- pode até ser, mas posso te bater tanto que desejaria estar morto.

*****- certo certo, agora fica quieto e vamos indo.

Ouço calmamente a conversa deles e sinto o cheiro de encrenca assim que eles mencionam sobre encontrar uma garota, seria eles membros da Akatsuki?

Quando passo pela metade do campo, avisto em minha frente dois homens com um manto preto, contendo algumas nuvens vermelhas e um chapéu, chapéu esse contendo o mesmo sininho que tinha ouvido.

*****- Olha que gracinha que achamos aqui Kakuzu. Você é a Sn, certo? A nova renegada da Folha.

Sn- Eu não sei quem são vocês, mas por esse manto e essa cara feia eu diria que são da Akatsuki. Eu imaginei que viriam atrás de mim.

Kakuzu- espertinha você, então ja que você ja nos conhece, poupe nosso tempo e venha logo com a gente.

Eu sabia que eu teria de ir com eles, mas queria ver do que eram capazes.
Eles ja estavam se virando para irem embora, esperando que eu os seguissem sem querer causar nenhum tipo de confusão. Mero engano deles.

Sn- E se eu não quiser ir?

Faço a pose para me preparar e entrar em combate, estava ansiosa e era óbvio que eles não me pareciam ser muito fortes, porém poderiam me dar uma canseira danada, mas estava pronta para isso acontecer.

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