10- A missão 3/3

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10- A missão 3/?

 
                                 Flashback on.

Deidara claramente não sabia como consolar alguém, mas tudo bem, eu também não sabia.
  

                                  Flashback Off.

Sn- Obrigada... eu acho.

Deidara e eu rimos brevemente pelas suas falas, Deidara parecia ser completamente desengonçado a maioria do tempo, mas era um desengonçado bom, ele errava tentando acertar, e isso é motivo de orgulho, enquanto muitos não fazem nada por medo de fazer errado, Deidara ia lá e fazia, e se errasse, faria mil vezes se necessário, até conseguir executar seja la o que fosse. Deidara é um homem bom, um pouco complicado, mas bom.

Conforme nossos risos iam aos poucos cessando, a chuva la fora ia aumentando cada vez mais, luzes de raios entravam pelas frestas do velho galpão e trovões invadiam nossos ouvidos.

A lamparina na nossa frente diminuiu sua chama, mostrando que o querosene chegara ao fim, deixando somente um pouco da nossa fogueira iluminar o local, a outra lamparina estava um pouco mas distante de nossos corpos, na verdade, nem nos importamos com as luzes ou com a brisa fria que batia em nossos corpos, pois estávamos ocupados, perdidos em nossas trocas de olhares.

Eu via fogo nos olhos de Deidara, uma chama branca que refletia sobre seus olhos, eu não sabia o que Deidara estara sentindo naquele momento, mas se ele sentiu as malditas borboletas em seu estômago, gostaria que ele soubesse que senti o mesmo.

Deidara chegou mais próximo de meu corpo, como eu estava cuidando de seus ferimentos, eu ja estava próxima de seu corpo. Eu não me movi. Eu queria que ele me beijasse. Eu queria beija-lo, queria sentir seu toque, sua pele, seus lábios rosados, queria que Deidara me beijasse e queria sentir o que ele sentia.

Deidara encostou sua testa na minha, fez um beijo de esquimó lento, como se quisesse fazer naquele momento, algo único, ambos queríamos aquilo, ansiando cada passo, cada segundo, Deidara acariciou meu rosto e me deitou lentamente na palha forrada pela lona antiga, Deidara afastou meu cabelo de meu rosto, me encarou por breves segundos e calmamente tocou meus lábios com os seus.

Seus lábios macios e brevemente secos se colaram com os meus, e por algum motivo, meu coração acelerou-se como nunca, como se estivesse a ponto de explodir ou sair pela minha boca.

Deidara pediu permissão com seus lábios para transformar o selinho em um beijo de língua e eu permiti, sua língua quente se envolvendo com a minha, como se conhecessem a séculos e morriam de saudades entres elas, nosso beijo estava em sincronia, assim como nossos movimentos.

Deidara se encaixou entre minhas pernas e acariciou meu rosto novamente, logo após o carinho em minha bochecha, Deidara desceu sua mão para meu pescoço, dando um leve aperto e como reflexo, fechei minhas pernas, o envolvendo para mais perto, fazendo nossas intimidades se encostarem por cima de nossas roupas.

Deidara para imediatamente nosso beijo, olha em meus olhos, faz minhas pernas o soltarem e volta a se sentar normalmente,  me sento junto com ele, envergonhada e culpada por ter me rendido tão facilmente pra ele.

Deidara e eu não conseguíamos olhar um para o outro, claramente envergonhados para situação que aconteceu- ou que não aconteceu.

No fim, Deidara e eu apenas fomos para nossas camas improvisadas e dormimos o resto da noite, ansiando pelo amanhecer e irmos para casa.

                          ~Quebra de Tempo~

Após o amanhecer, Deidara e eu voltamos com o pássaro para casa, e acreditem ou não, não foi dito uma palavra sequer entre nós, até chegarmos na entrada do esconderijo.

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