Mês 00

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 Já diziam as más-línguas que os casamentos costumam perder o fogo, o brilho e a chama do amor conforme os anos passavam

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Já diziam as más-línguas que os casamentos costumam perder o fogo, o brilho e a chama do amor conforme os anos passavam. Entretanto, para Sasuke, isso era a maior bobagem de todas. Afinal, fazia dois anos que estava casado com Hinata — somado ainda a outros dois e pouco de relacionamento — e não havia nem um sinal de que as coisas estavam murchando entre eles. Na verdade, parecia muito mais o contrário.

Inclusive, naquele instante, tudo o que ele mais queria era chegar logo na casa que compartilhavam para vê-la. Tinha dois meses que saíra de Konoha para uma missão especial e mais um que não via a, atualmente, Uchiha, porque ela fora designada a outra de Rank S. No total, eram três meses que estavam separados e apenas a comunicação por cartas não era suficiente. Sasuke precisava senti-la em suas mãos — sim, no plural, pois ele finalmente aceitara receber o implante do braço esquerdo com as células de Hashirama.

Agora que tinha total domínio sobre o rinnegan, esse maldito olho não ousava mais pregar nenhuma peça nele. Dessa forma, Sasuke podia utilizá-lo perfeitamente sem parar no meio do deserto. E outra: não tinha envolvido mais ninguém em seus perdidos! Por isso, assim que vislumbrou os grandes portões da vila, não perdeu mais tempo e usou o teleporte para a entrada da casa principal do Clã Uchiha — que se encontrava perfeitamente reconstruído.

Ele não imaginava que, quando as obras fossem concluídas, apareceriam tantas pessoas querendo alugar as novas casas. Sasuke imaginou que não faria mal ceder as mais afastadas da principal, para poder ter mais privacidade; e ainda conseguiria uma renda fixa por fora das missões. Sempre juntando o útil ao agradável.

Assim que seus pés tocaram o piso de madeira da varanda, o Uchiha sentiu o chakra suave, mas poderoso, da esposa dentro de casa. A energia dela se desestabilizou por um segundo e, no momento em que ele abriu a porta, o corpo pequeno de Hinata já voava em sua direção, atingindo-o com força. Sasuke não teve tempo nem de tirar as sandálias ninja, os dois já encontravam-se estatelados no chão enquanto a ex-Hyuuga enchia-lhe a face de beijos.

— Só Kami-sama sabe o quanto eu estava com saudades! — ela falou em meio aos estalos das beijocas que lhe desferia.

— Eu também estava, meu amor — Sasuke disse e gargalhou, segurando-a pela cintura com um braço e levou a outra mão ao rosto corado de felicidade. Entreolharam-se com carinho, havia um brilho tenro nos olhos deles que denunciava como sentiram falta um do outro. Seus corações estavam acelerados e batiam quase em sincronia, demonstrando como ainda havia grande e mútua paixão.

As respirações se misturaram antes que os narizes se encostassem de forma suave com a aproximação. Era o primeiro beijo em três meses longe um do outro. E parecia mais o primeiro beijo que davam em anos. Foi calmo e lento, em que as línguas aproveitavam cada segundo de contato que tinham, como se fossem se perder ao se separarem. Quase cinco anos que as bocas se conheciam, e sempre pareciam se encaixar perfeitamente.

Em um momento, estavam deitados no chão da varanda; no outro, Sasuke os teleportara diretamente para o quarto do casal. Bem em cima da cama.

— Eu gosto assim — Hinata murmurou, pondo-se sentada no colo dele. Ela abriu um sorriso safado e desfez o nó da yukata lilás que vestia, mostrando ao marido que não usava nada por baixo.

— Pois eu gosto mais — ele rebateu com a voz rouca pelo desejo. Subiu as mãos pela cintura delgada a fim de chegar à pele macia dos seios maravilhosos da esposa. Oh, agora Sasuke podia agarrar os dois e beliscar ambos os mamilos, proporcionando mais prazer a ela.

A Uchiha rebolou em expectativa, sentindo-o enrijecer rapidamente logo abaixo do seu quadril. Ela estava com tanta saudade e tanta sede dele que não quis perder nem mais um segundo para desabotoar a calça e retirá-la juntamente à cueca, cuja cor ela não viu e também não se importava em saber. Tudo que a mulher queria era tê-lo em suas mãos.

Sasuke se ergueu e voltou a beijá-la enquanto Hinata o masturbava com as mãos delicadas. Deixou escapar alguns gemidos por entre os lábios, mas, em certo momento, não soube se eram os seus ou os dela, porque parecia muito apressada e já estava deslizando a glande pelo clitóris inchado.

Ah, depois de anos os relacionamentos costumavam esfriar? Oh, não.

Não para os dois.

— Caralho. — A voz dele quase falhou ao sentir a intimidade quente em contato consigo.

Ele ainda não tinha feito nada de mais para atiçá-la. Contudo, a ex-Hyuuga ficava melada com a simples visão da face excitada do marido, olhá-lo e beijá-lo já eram sinônimos de preliminares. Por isso fora muito fácil deslizar o pênis para dentro de si, estava incrivelmente lubrificada. Desceu o quadril de encontro à pélvis masculina de forma que o fizesse entrar por completo, do jeito que ela gostava.

Enquanto ela rebolava, Sasuke apertava-lhe a coxa para incitá-la a cavalgar mais rápido e enrolava o cabelo longo com a mão livre. Os lábios encontraram-se mais uma vez e os beijos se tornaram urgentes e cheios de desejo. Ele aproveitou o instante para retomar o controle ao pousar Hinata de costas no colchão, sem desfazer qualquer um dos pontos em que se uniam. Ela rodeou as pernas no quadril dele e arqueou o próprio em busca de mais prazer.

Aquele era apenas o início de uma longa e sôfrega noite, na qual o Uchiha estava disposto a fazer sua esposa lacrimejar de tantos orgasmos que lhe daria. Queria fodê-la até que ambos estivessem saciados daqueles três meses longe, queria fazê-la implorar por mais um toque intenso ou mais uma estocada forte e funda. Mas também estava disposto a amá-la como ela merecia. A amá-la no quarto, no banheiro, na bancada da pia, na cozinha, na sala, na mesa, no sofá. Estava disposto a amá-la por toda casa e onde mais ela quisesse ser amada.

Após algumas suadas horas, o casal encontrava-se deitado no sofá da sala de estar, nus, exaustos e maravilhosamente saciados. Hinata tinha deitado a cabeça no peito de Sasuke, onde podia escutar as batidas ensandecidas do coração dele, que estavam mais ou menos iguais às suas. Ele a envolvia com o braço esquerdo enquanto suas pernas se entrelaçavam em uma posição acolhedora.

— Eu vou matar o Kakashi por ter te enviado em missão depois de mim.

— Essa é uma frase que eu deveria falar, não você — o Uchiha disse de forma divertida, ela conseguiu escutar também a voz reverberando pela caixa torácica dele.

— Não diminui o meu ódio por ele! — ela rebateu, aconchegando-se mais ao corpo do marido.

— Vamos nós dois matar o Hokage, então!

 — Vamos nós dois matar o Hokage, então!

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hihih nasceu 🤍

espero que tenham apreciado esse pequeno começo! ah, não se enganem com esse capítulo, a quantidade de hot dessa fanfic vai ser bem menor.

um beijão pra todo mundo que chegou até aqui e até daqui 2 semanas 🤍

9 meses para o caosOnde histórias criam vida. Descubra agora