Bailey Mazon, uma garota de 21 anos que decide refazer a sua vida na cidade grande. Como primeiro emprego, ela acaba trabalhando de assistente para Holand Leroy, um empresário bem sucedido.
Talvez, só talvez, o destino possa os ter juntado por algu...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
I Won't Back Down
Ser assistente de um empresário super rico tem as suas vantagens, mas também tem todas as desvantagens do mundo. Há exatamente uma semana eu havia começado no novo trabalho e tudo estava indo muito bem. Holand era um homem muito reservado, mas ainda assim era super compreensivo e legal comigo, diferente de Hadan, o braço direito do senhor Leroy. Ele fazia questão de me provocar a todo momento que nos encontrávamos por entre os corredores.
— Sim, mamãe, não se preocupe — respondi, logo depois da minha mãe perguntar uma lista de coisas que eu deveria estar fazendo e que na verdade eu não estava, como comer de forma saudável, por exemplo. Daves e Zaylla seguravam a risada ao meu lado. — Preciso ir, okay? Estou em horário de almoço — me despedi rapidamente e coloquei o celular no bolso, suspirando, deitei a cabeça na mesa da lanchonete de forma cansada. — Sinceramente, qualquer dia desses eu vou amassar as bolas daquele bastardo com o meu louboutin — Zaylla disse, de repente. Daves e eu olhamos na direção em que ela olhava e a cena que vimos foi o suficiente para me fazer gargalhar. Josh saia do prédio, colocando os óculos escuros e virando a cabeça na nossa direção. Eu acenei e ele o fez de volta, passando a caminhar até nós três. — Você está brincando comigo? — Zaylla perguntou assim que Josh chegou perto de nós. — Olá — ele cumprimentou, passeando os olhos pela mesa. Daves acenou, com um sorriso divertido nos lábios, Zaylla não se deu ao trabalho de ser simpática. — Oi, quer sentar com a gente? — perguntei, sentindo o olhar de Zaylla me fuzilar. Provavelmente ele não fazia de forma discreta, o que fez Josh rir. — Não, na verdade preciso resolver uma coisa, vejo vocês mais tarde — e ele saiu, acenando, mas não sem antes lançar suas famosas piscadelas, dessa vez, para Zaylla. — Esse sim é um babaca gostoso — comentou Daves, deixando sua melhor amiga mais brava.
Me despedi de Daves e Zaylla no corredor e segui até a sala de Holand, que já me esperava. — Que bom que você chegou. Vou ter que pedi-la que fique até mais tarde hoje, com todas as horas extras, é claro — ele falou, de forma rápida, enquanto colocava algumas pastas dentro da bolsa. — Ah... tudo bem. Algum motivo em especial? — perguntei, enquanto sentava atrás da minha mesa. — Uma confraternização na empresa. O objetivo principalmente é tratar de negócios e preciso da minha assistente aqui — Holand explicou-se — Volto antes das 17:00, veja com Hadan como tudo está se saindo — e então saiu pela grande porta de madeira. Suspirei e peguei o telefone, avisando para Zaylla não me esperar. — Mandando mensagens no expediente? — ouvi a voz de Hadan. Ele acabara de entrar na sala e sorria de forma convencida, o que me fez revirar os olhos. — Eu ia te procurar mesmo. Holand me pediu para ver "como as coisas estão se saindo". Talvez ele não confie na sua capacidade de dar boas festas — falei, desdenhosa. Hadan ficou minimamente desconfortável, mas logo voltou a abrir o seu sorriso de sempre. O ego dele era impermeável. — Ou talvez ele queira te ocupar de alguma forma, sunshine — Hadan rebateu, de forma irônica e eu me forcei a sorrir — começará às 18:00, então se precisa de um tempo para se arrumar... — ele me olhou dos pés a cabeça— pode sair antes. E saiu, novamente, me deixando sozinha e com uma enorme vontade de arremessar o louboutin da Zaylla naquela garganta.
