10. Sirenes ligadas

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Atenção: esse capítulo pode conter gatilhos.

Serão citados nesse capítulo citações de cenas de agressões físicas e verbais explícitas, homofobia, personagem extremamente ansioso, pode ser sensível para algumas pessoas.

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Após aquele choque e sua vontade de ter socado Louis, os dois comeram enquanto conversavam sobre o campeonato de futebol daquele final de semana, sobre o campeonato de dança que aconteceria daqui um mês e sobre a semana de provas, estavam bem ansiosos sobre essas coisas — Louis mais para depois da semana de aulas.

Harry comentou sobre as decorações do baile, mostrando seus dedos em um azul maia desbotado par Louis, comentando que o fazia lembrar dos olhos dele, o deixando tímido, se amaldiçoando por aquilo, pois parecia que tinha essas reações bobas apenas quando estava com o garoto de cabelos ondulados, que acha uma fofura ele assim.

Louis ficava todo corado, gaguejava algumas vezes e lhe olhava com os olhos azuis brilhando de modo envergonhado, além do sorrisinho bobo nos lábios, Harry achava aquela cena uma graça, mesmo que o garoto fosse meio marrentinho, ele ficava tímido com facilidade, ao menos perto de si.

Os dois voltaram a estudar quando terminaram de comer, bebendo apenas o chá, Harry explicava mais algumas matérias para Louis, ajudando ele com algumas anotações que ele poderia precisar na hora da prova, usando elas mesmo para fazer perguntas ao garoto, sempre sorrindo quando ele acertava alguma coisa, lhe dando mais uma chance apenas quando ele errava e ria ao que ele ficava indignado consigo mesmo por errar algo tão simples.

Eles, depois de Louis se irritar com sua própria burrice, ficaram conversando mais um pouco, Harry ouvindo umas histórias malucas dos amigos de Louis, sempre rindo deles enquanto acariciava o cabelo do garoto por ele estar com a cabeça deitada em suas coxas, parecia que ele havia amado deitar ali e ficar recebendo um cafuné gostoso, sorrindo como um bobo quase revirando os olhos por ser tão gostosinho aquilo.

Depois de bons 30 minutos conversando, Johannah chamou eles para jantarem, os dois garotos, preguiçosamente, se levantaram da cama e foram para a sala de jantar, ainda conversando sobre as coisas que os garotos do time haviam feito.

— Niall uma vez ficou tão bêbado que ele ficou pelado na festa, a gente até tentou impedir ele, mas quando conseguíamos vestir ele, no segundo seguinte ele estava sem roupa de novo. — Harry ri baixinho, balançando a cabeça, andando ao lado dele com as mãos nos bolsos. — Dominic já vomitou na cabeça do Liam. Zayn ficou tão chapado que ficou falando com um arbusto e não quis soltar ele quando fomos embora.

— E qual loucura já fez nessas festas?

— Nenhuma, tinha mais medo de meu pai aparecer e bom, já sabe. — Harry o olha com pesar, beijando sua bochecha, o fazendo sorrir, os dois entram na sala de jantar, já encontrando as meninas e Johannah, eles se sentam lado a lado, logo Mark entrava ali, sentando na ponta da mesa como sempre, olhando para o garoto que não era da família.

— Quem é ele, William?

— Um amigo, pai, ele veio me ajudar a estudar.

— É tão incompetente que não consegue estudar sozinho? — Harry olha para aquele homem ao ouvir isso, não disfarçando sua cara de desgosto para ele, vendo os funcionários lhe servindo, olhando aquele belo prato de purê de batatas com um pedaço de carne com um molho. — William, amanhã você vai acordar bem cedo, seu professor disse que você vai correr os 50 minutos, te quero de pé antes das 6:00.

— Amanhã é sábado, e eu tenho muita coisa para estudar.

— Você quer que eu corte sua língua para não me responder? — Louis fecha os olhos, pedindo a qualquer deus para lhe ajudar naquele momento e não surtar bem ali, ou para seu pai não dizer mais nada. — Eu devia cortar ela mesmo para ficar enfiando ela na boca desses viadinhos que você fica se enfiando entre as pernas. — Harry morde o lábio, olhando na direção do homem, mas Louis segura sua mão, tinha medo do que seu pai poderia fazer com ele. — Sabe-se lá aonde eles estavam colocando aquelas bocas imundas, esses viadinhos imundos inventam cada coisa e ainda se acham mulherzinhas por usarem roupas femininas.

Meeting Love | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora