22. Uma obsessão doentia

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Atenção: esse capítulo pode conter gatilhos.

Preparem os lencinhos, amores, muitas emoções hoje :)
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Aquele dia estava sendo um caos para Louis, dessa vez ele havia acordado com sua mãe lhe chamando para ajudar ele a organizar tudo sobre a festa de suas irmãs que seriam naquela noite, ele estava totalmente moído dos três últimos dias em que ele treinou pesado, seu pai parecia ter passado com um caminhão cheio de pedras pesadas em cima de seu corpo diversas vezes.

O garoto mal conseguia mexer os braços sem sentir eles doendo, mas não reclamou em ajudar sua mãe após avisar seus amigos e seu namorado que não iria a aula aquele dia por conta da festa de suas irmãs, até mesmo seu pai estava ajudando naquilo, e com ajudar era gritar ordens no telefone para as pessoas que iam na casa aquele dia para preparar tudo.

Louis ficou responsabilizado de ligar para alguns lugares e confirmar que tudo estaria pronto na hora, anotando todos os horários que as pessoas contratadas iriam levar tudo a sua casa, suas irmãs, Félicité e Charlotte, ficaram responsáveis por distraírem as gêmeas, ganhando uma ótima quantia de dinheiro para levar elas ao shopping e onde mais elas quisessem ir.

Ele queria ter ido com elas, mas prometeu ficar ali com sua mãe para ajudar ela, que estava uma pilha de nervos e ele sabia que ela estava assim para ter tudo completamente perfeito para suas irmãs, Johannah sempre foi uma mãe incrível se tratando do aniversário de seus filhos, faziam tudo o que eles queriam e Louis ajudava ela dizendo que queria apenas sair com os amigos no aniversário dele para passar o Natal mesmo com a família, assim ela não arrancava os próprios cabelos também.

Às vezes, Louis achava que sua mãe ficaria careca um dia.

Todos ficaram a manhã inteira ocupados, Louis tendo dores de cabeça com as suas ligações e monitorando os funcionários que chegavam ali com as decorações, ele chegou a jurar para si mesmo que nunca mais queria ver uma bailarina na sua frente, até lembrar que namora um garoto que faz balé.

Por que balé, Harry?

Ainda teve que ficar responsável de ligar para suas irmãs para saber como elas estavam e as duas prometeram que as pequenas estavam bem, mandando fotos para ele ter certeza e mostrar a sua mãe para ela ficar calma, Louis queria arrancar os próprios cabelos.

E para piorar, depois do almoço, seu pai o fez ir treinar por algumas horas, fazendo ele ficar ainda mais dolorido e aquela dor de cabeça forte vir com tudo, o que lhe deixou ainda mais exausto, o garoto só queria ter um dia tranquilo naquela semana, mas se iludiu quando pensou que na sexta-feira seria assim, logo no aniversário de suas irmãs.

Johannah deixou seu filho livre para ele descansar, queria ele bem naquela noite, Louis tomou um banho quente e dormiu o resto da tarde após tomar seus remédios, não foi incomodado por ninguém, nem mesmo pelos seus amigos mandando mensagens o tempo todo ou por Harry após avisar ele que iria descansar, e agradecia por seu namorado ser compreensível.

Porém, quando ele acordou, já às 6:00 da tarde por sua mãe, parecia que tinha dormido apenas por 5 segundos, ficando na cama por bons 20 minutos, encarando o teto, pensando se valia a pena se sufocar com o travesseiro ou se levantar para ir se arrumar, a primeira opção sendo bem tentadora.

Se levantando cansado e com dores, Louis foi se arrumar, colocando a roupa que seu pai fez questão de escolher para ele, um terno todo preto que modelava bem sua cintura, o garoto até gostou dele, mas gostaria mais se não estivesse com a calça justa demais, sua bunda nunca pareceu maior, já imaginava Harry apertando ela naquela noite várias vezes, não que reclamasse — se o fizesse, Harry dava tapas.

Meeting Love | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora