16. Uma luz naquela maldita escuridão

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Atenção: esse capítulo contém cenas +18, se não gostar, pule e não leia.

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Depois daquela manhã bem agitada e de ajudar sua avó na floricultura durante aquela manhã e uma parte da tarde, Harry foi pra casa, sempre cumprimentando todos pelo caminho, já que o percurso não era tão longo assim, ele tomou um banho quente, depois foi se vestir, usando a roupa que Louis havia lhe dado a pedido dele, vestindo apenas uma jaqueta de couro por cima da blusa por conta do frio.

Ele foi esperar sua mãe na sala, checando umas coisas sobre o campeonato que poderia participar, mordendo seu dedo, torcendo para conseguir entrar, pois não queria perder essa oportunidade, erguendo a cabeça quando sua mãe aparece ali com um lindo vestido longo.

— Acha exagerado?

— Está linda, mamãe. — Harry sorri, vendo ela feliz, se erguendo ao que sua mãe diz que ia apenas pegar a bolsa, esperando ela na porta, não demorando muito, indo até o carro, entrando no mesmo.

— O que está olhando aí?

— Umas coisas sobre o campeonato, vi que esse ano vão ter pessoas bem treinadas.

— Não fique olhando isso, vai ficar nervoso e ansioso demais. — Harry obedece sua mãe, olhando para a janela quando guarda seu celular, suspirando baixinho, olhando para a sua roupa, sabia que Louis havia gostado muito dela na noite passada, porém, estava com receio do pai dele, a última vez que foi naquela casa não teve lá a melhor recepção.

O garoto se lembra de se sentir uma pessoa horrível e suja, algo que ele não sentia há meses, se lembrava muito bem de como se sentir insuficiente, sujo e errado por apenas gostar de usar acessórios considerados femininos, foi uma luta grande se aceitar assim e fazer sua família o aceitar dessa forma, mas nunca desistiu e agora estava se sentindo bem mais que o suficiente.

Mas ainda doía ouvir palavras como aquelas ou até piores, já ouviu enquanto estava dentro de sua própria casa, na rua e na floricultura de sua avó, pois nunca ia trabalhar assim por medo, ele sofreu muito para conseguir se aceitar assim e não queria ninguém o rebaixando, já foi rebaixado demais em tantos anos.

Harry sai do carro com sua mãe após eles chegarem na casa dos Tomlinson, segurando a mão de sua mãe, andando até a porta, vendo os seguranças na mesma, tocando a campainha mesmo assim, já que eles nunca abrem a porta para ninguém, só ficam parados como duas estátuas, mas nota um deles lhe olhando de relance, respirando fundo.

Eles entram na casa logo quando o mordomo abre a porta, pegando o casaco de Anne, guiando eles na direção do jardim dos fundos, onde Johannah estava, Harry vê funcionários trabalhando na cozinha, saindo por uma porta, andando pelo gramado, olhando para o lado quando ouve algo ali, encontrando a enorme academia, local onde Louis estava treinando nesse momento.

Sem camisa, com o corpo todo suado, as tatuagens a mostra, aquele abdômen marcado, a linha V aparecendo pelos shorts estarem largos nos quadris, os músculos do braço trabalhando enquanto ele socava um saco de pancadas, ofegante, o maxilar travado.

Estava uma verdadeira delí-...

— Harry?

Ele encara sua mãe, vendo ela sorrindo divertida, ficando corado, andando até ela rapidamente, cumprimentando Johannah, sentando junto das duas, sendo servido com chá, agradecendo, olhando de relance para a academia novamente, vendo Louis parando o que fazia, tirando aquelas luvas, sorrindo para o professor dele, pegando água.

Por que é excitante ver ele apenas bebendo água?

Harry se perguntava enquanto observava aquilo, mordendo o lábio, vendo Louis virando de costas para eles, engolindo em seco, observando aquelas costas trabalhadas e covinhas no final delas, por um momento o garoto se sente quente e excitado, focando no seu chá, tentando não imaginar Louis todo suado lhe jogando em uma cama e lhe fodendo, mas só tenta mesmo.

Meeting Love | Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora