19.

180 19 15
                                    

Julie Molina

- Wow! - Luke sussurra ofegante enquanto olhava para o teto.

Inspiro pesadamente o ar para dentro dos pulmões, enquanto olhava para o teto e o meu braço cobria meu rosto.

Isso foi especialmente inigualável.

- Se importa se eu vestir a sua camisa? - pergunto apontando para a camisa social preta dele.

- Espera... - ele se estica ainda deitado e pega uma camiseta preta que estava dobrada em cima de uma pilha de roupas aparentemente lavadas em um móvel perto da cama. - Veste essa. Está limpa!

- Obrigada! - digo vestindo a camiseta que tinha o cheiro marcante de Luke, depois eu visto a calcinha de renda que estava usando.

Luke veste apenas uma bermuda de moletom e deita junto à mim na cama.

- Conseguiu matar a sua sede específica? - pergunto virando para ele.

Luke sorri e depois me dá um selinho nos lábios. Ele me puxa pela cintura para mais perto, não hesitei.

Minha cabeça estava recostada no peito de Luke, enquanto o seu braço estava ao redor do meu pescoço e uma de suas mãos estava na parte de cima das minhas costas, a outra estava pousada na minha cintura.

Dormimos daquele jeito. O corpo de Luke era quente e foi isso que me esquentou durante o resto da noite.

...

No dia seguinte desperto com um carinho suave no meu pescoço que descia para a parte de cima do braço. Abro os olhos devagar.

- Bom dia, senhora Patterson! - Luke diz com um sorriso.

- Bom dia! - retribuo o sorriso e depois coço os olhos. - Que horas são? - minha voz falha de leve.

- Nove e meia. - Luke diz com um ar de calmaria.

- Nove e meia? - arregalo os olhos e dou um pulo. - A gente tem que trabalhar, esqueceu?

- Pretende trabalhar assim? - ele riu apontando para o meu corpo.

Olho para mim mesma e reviro os olhos.

- Merda! - me jogo na cama.

Luke sorriu e deu um selinho mais demorado na minha boca.

- Não se preocupa. Seu marido incrível aqui pediu para Carlos trazer algumas das suas roupas para cá. - Luke diz apoiando a cabeça em uma das mãos.

Sorrio em agradecimento e o abraço, colando nossos lábios. Rolamos uma vez e Luke fica por cima de mim, dando fungadas e beijos pelo meu pescoço.

Luke segura minha coxa por baixo e passa a ponta de seus dedos por ela, o que me faz arrepiar. Logo escutamos o toque do interfone. Luke revira os olhos e sai de cima de mim.

- Deve ser o Carlos. - digo sentando na cama.

- Sempre chegando na hora errada... - Luke diz do corredor, enquanto seguia até o local que o interfone ficava. - Bom dia, Edgar! - Luke faz uma pausa.

Uns instantes depois escuto o ruído do telefone voltando para o gancho novamente.

- O porteiro está trazendo as suas roupas e o seu carro já está na garagem. - Luke diz abrindo as cortinas e revelando grandes paredes de vidro.

- Wow! - exclamo ao ver a vista.

Eu mal percebi o tamanho dessas persianas que cobriam as janelas de vidro.

Boss (JUKE)Onde histórias criam vida. Descubra agora