Capítulo 8

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Mexo no botão da manga da camisa pela quinta vez em dois minutos, estou esperando por Helena a quase vinte minutos. Quando estou pestes a ir atrás dela, ela entra na sala vestida com uma das minhas camisas. A peça mal cobre suas coxas deixando uma grande parte descoberta. Hel se senta ao meu lado e cruza as pernas fazendo uma parte de sua bunda aparecer.

– E então? – Pergunta me encarando.

Engulo em seco me sentindo nervoso.

– Quero você – Sussurro, encarando seus olhos profundamente. – Cada instante que passo longe de você me corrói, não sei o fez comigo, Hel, mas não consigo ficar um segundo ter você comigo, ao meu lado, sendo minha.

De todas as reações que imaginei que ela pudesse ter, essa foi a pior.

Helena Roberts Walker, riu.

Ela gargalhou e gargalhou da minha cara.

– Você o quê? – Pergunta me encarando sem humor.

Quando não respondo ela volta a falar:

– Não, estou falando sério, você achou o que? – Pergunta com um sorriso cínico. – Que ia me sequestrar e eu ia magicamente me apaixonar por você? Se toca Samuel, não importa quantas vezes eu ceda e vá para a cama com você, eu nunca, vou ser sua.

Qualquer cara, qualquer um, menos você.

Nunca você.

E depois de pisotear meu coração, esfaqueá-lo e tacar fogo, ela se levanta e vai embora.

Continuo sentado naquele sofá, olhando o caminho que ela faz e volta ao quarto. Não sei quanto tempo fiquei sentado lá, pensando e repassando cada misera palavra que saiu daquela maldita boca suja. Não esperava que ela dissesse que me ama, não, sei que minha garota nunca admitiria isso assim, de bandeja, mas não esperava que ela pudesse me destruir apenas com palavras.

Acorda!

Grito para mim mesmo.

Acorda Samuel.

Você é a porra de um mafioso do caralho, vai mesmo sofrer por causa de uma boceta? Ela não te quer, e aí? Vai fazer o que? Não pode obrigá-la a te amar, não se pode obrigar Helena a fazer nada que ela não queira fazer.

Porém ela está na minha casa, e não vai embora enquanto eu não permitir, não me importa o que ela diga ou faça. Pego as chaves ao lado da porta e saio de casa trancando a porta.

◕◕◕

Dirijo até um dos clubes que costumava frequentar sempre que estava na cidade, o som alto da música podia ser ouvido a um quarteirão de distância. Descendo do carro jogo minhas chaves para o manobrista dizendo para ele não estacionar muito longe, eu não ia demorar mais do que cinco minutos.

Entro no local sendo recebido pelo som ensurdecedor e um copo de whisky. No palco a minha frente uma loira alta com uma microssaia e um sutiã de renda preta dança de maneira sedutora. Loira, alta, peituda, esse é exatamente o meu tipo, ou era antes de eu conhecer Hel.

Quando a dança acaba e ela se abaixa pegando as notas que foram jogadas durante a dança, tenho a nítida visão de seus seios cheios e os mamilos endurecidos.

Sem dizer nada a pego pela mão, a loira abre um sorriso sedutor e me acompanha até a porta de saída.

O manobrista me entrega a chave dando uma boa olhada no corpo dela. Abro a porta do passageiro e ela entra, dou a volta no carro e dirijo de volta para casa.

Estaciono de qualquer jeito em frente a casa e desço do carro sendo acompanhado de Carly. Ela se aproxima tocando meu peito e aperto sua bunda em resposta. Abro a porta e a empurro para dentro atacando seus lábios, ela tira minha blusa e abaixo sua saia enquanto cambaleamos até o sofá. A deito e beijo seu pescoço esfregando minha ereção no tecido fino da sua calcinha a fazendo gemer. Abaixo minha calça a jogando em algum canto e ela retira o tecido transparente que cobria seus seios. Com um sorriso nos lábios ela me empurra para o sofá e se ajoelha a minha frente retirando minha cueca e envolvendo meu pau com suas mãos quentes.

Ouço passos no corredor e um pequeno sorriso surge em meus lábios. Gemo quando a loira beija a glande molhada pelo pré-gozo. Pela visão periférica vejo Helena entrar na sala e soltar um suspiro de surpresa. Carly nota sua presença e ao contrário do que eu imaginava continua a me chupar me fazendo gemer alto.

Carly volta a se senta no meu colo beijando meu pescoço. Os passos se tornam mais apressados e Hel para bem ao meu lado estreitando os olhos para a cena.

– Seu maldito filho da puta – São as primeiras palavras que saem de sua boca. – Faz ideia da fome que estou sentindo? Você sumiu o dia todo e me volta trazendo uma... – Ela respira fundo. – uma... mulher.

– Essa é a minha casa – Digo. – Posso trazer quem eu quiser, a hora que eu quiser.

– Foda-se suas companhias – Vocifera. – Transe com quem você quiser, eu realmente não me importo. Agora, me deixar presa nessa merda de casa com fome o dia inteiro é inaceitável.

Solto uma risada rouca encarando seu rosto vermelho de raiva. Tão malditamente linda.

– A cozinha está completamente abastecida, não comeu porque não quis –Digo entre gemidos, a loira me cavalga, transando a seco, somente a calcinha fina me separando de foder sua boceta molhada.

Seu rosto ganha uma nova tonalidade de vermelho em suas bochechas quando ela resmunga cruzando os braços:

– Não sei cozinhar

– Mas que pena para você, não? – Sorri erguendo as sobrancelhas e apertando os seios da gostosa no meu colo.

Hel abre a boca em choque, prestes a responder, mas Carly se move em meu colo pegando uma camisinha sabe se lá de onde e abre envolvendo meu pau com o plástico, antes de se inclinar e se sentar em mim, sua boceta quente e úmida me apertando.

Vejo o olhar de desdém de Helena vacilar e ela engolir em seco se virando e saindo da sala sem dizer nenhuma palavra.

Antes que ela sumisse me vista, Carly vira a cabeça para o lado e murmura para ela com um sorriso de puro tesão:

– Você pode participar – Grita gemendo – Se quiser, você é tão gostosa!

A morena vira bem lentamente a cabeça e nos encara por alguns segundos antes de se virar novamente e ir embora.

De repente, toda a bebida que ingeri hoje a tarde perde o efeito. Me sinto estranho e incomodado ao ter a loira se movendo em cima de mim, seus mamilos se esfregando em meu peito. Lhe dou um sorriso segurando em sua cintura impedindo que ela se movesse. Beijo seu pescoço e a afasto levemente.

– Não saia daqui – Digo sorrindo.

Saio da sala rapidamente e entro no quarto esperando encontrar Hel lá, porém não a vejo lá. De lá da sala ouço o som de vidro caindo no chão seguido de um gemido alto. O gemido que ouvi hoje de manhã. Ontem à noite.

Corro até lá. Estaco no lugar. Minha boca se escancarando com a cena a frente.

Filha da puta

Carly beija Helena enquanto aperta seus seios com força. Hel e eu gememos juntos. Elas erguem o olhar entre o beijo e me encaram voltando a se tocarem, ignorando completamente a minha presença. O olhar envesado que Helena me dá me deixa excitado pra caralho. A loira desce os beijos até os seios desnudos de Helena sugando o mamilo e o puxando com os dentes enquanto pressiona o outro entre os dedos.

Minha garota grita um gemido quando a loira enfia dois dedos em sua boceta molhada.

Caminho até elas sentindo meu pau latejar, implorando para participar da festa.

◕◕◕

La Mia Dea HelenaOnde histórias criam vida. Descubra agora