Capítulo 45

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Nesse capítulo contém violência. 🚫

O xerife monta uma equipe e vai até a sua casa, e outra equipe vasculha a cidade.

Eles chegam na sua casa e pedem pra olhar a casa.
Os polícias entram e procuram por alguma coisa que esteja fora de ordem.

- Nada, senhor. - diz um policial descendo as escadas alguns minutos depois.

- Então, provavelmente ela não conseguiu entrar em casa. - diz outro policial.

O xerife vai até a porta.

- Não tem marcas no chão, mas tem arranhões aqui na porta, significa que ela tentou se segurar. - ele fala passando a mão encima dos arranhões.

- Meu Deus - sua mãe diz colocando a mão no rosto.

- Vamos olhar o carro dela. Ver se tem digitais. Ou alguma evidência. Coloquem as luvas e olhem cada detalhe. - o xerife fala indo até a garagem.

Eles revistam o carro, acham seu celular e sua bolsa.

- Coloquem tudo em sacos de provas, vamos levar e verificar.

Depois de olharem tudo, o xerife e a equipe vão embora.

- Vem querida. - Steve diz tentando acalmar sua mãe a levando pra dentro.

....

Enquanto isso, no chalé, o homem espera você acordar novamente.

- Será que sua mamãe já está preocupada? Acho que sim né, a polícia já deve estar investigando. - ele diz chegando perto de você.

- Vai pro inferno. - você diz se sentando.

Ele sorri.

- Então...eu vou te contar algumas coisas, porque você não deve estar entendendo nada.

O homem pega um banco e senta na sua frente.

- Meu nome é Jeremy Ballard.

Você olha pra ele confusa, esperando que ele fale mais alguma coisa.

- E eu deveria conhecer seu nome de algum lugar? - você diz franzindo a testa.

- Ah, é, eu esqueci dessa parte - ele diz sendo sarcástico - deixa eu facilitar pra você.

Ele pega o celular e mostra a foto de um homem.

- Esse aqui é o meu irmão, Jimmy.

Você ouve o nome e na mesma hora sua expressão muda.

- Pela sua cara, você conhece o nome Jimmy. - ele diz guardando o celular.

- Onde você quer chegar? - você pergunta séria.

- Seu pai matou meu irmão. - ele tira um canivete do bolso - como se ele não fosse ninguém, como se ele não tivesse família, como se ninguém se importasse com ele.

- Meu pai já está pagando por isso. - você diz tentando disfarçar o nervosismo.

- Não, não.... ele não tá, ele tá na cadeia cheio de privilégios, e com uma pena muito menor do que ele merecia. - Jeremy diz mexendo no canivete - ele não tá sofrendo como eu tô. Então eu vou fazer ele sofrer.

Ele pega o canivete e faz um pequeno corte na sua bochecha.

Você tenta não gritar e segura o choro.

- Eu vou fazer você sofrer, depois vou oferecer você em troca de dinheiro e quando eu pegar o dinheiro, eu vou te matar e vou pra bem longe daqui.

- Que plano de merda. - você diz com desdém.

Ele pega você pelo pescoço.

- Se eu fosse você, eu ficava bem caladinha, porque se eu quiser, eu te mato agora mesmo. - ele diz.

- E se fizer isso não vai ter seu dinheiro. Ou você acha que a minha mãe vai te dar algum dinheiro sem ter uma prova de que eu tô viva? - você diz com uma expressão provocadora.

- Então que bom que eu posso te torturar.

Ele corta o seu braço.

Sua respiração fica acelerada e você sente a lágrima escorrer. Seu corpo está quente e você começa a suar.

Jeremy começa a rir.

- Vamos ver o quanto você aguenta.

Você olha pra ele com aversão e mesmo com os pés amarrados, chuta a cara dele.

Ele cai no chão e o nariz começa a sangrar.

Você se joga ao lado dele, e com as mãos amarradas tenta pegar o canivete que está no chão.

Com muita dificuldade você consegue pegar e começa a cortar a corda dos pés.

Jeremy começa a acordar e você tenta ir mais rápido, mas a corda é grossa.

Finalmente você consegue cortar as cordas dos pés e então corre desesperadamente até a porta e mesmo com as mãos amarradas e segurando o canivete você consegue abrir.

Porém, Jeremy consegue se levantar e te agarra.

- Me solta seu filho da puta! - você diz com raiva.

Você pega o canivete e enfia na mão dele. E corre o mais rápido que consegue pra fora do chalé.

Ele corre atrás de você e te alcança.

Vocês dois caem no chão e ele fica por cima de você.

Você tenta se defender, mas está com as mãos amarradas.

- Você - não vai - escapar. - ele diz tentando segurar os seus braços enquanto você grita e se debate.

Ele bate no seu rosto com uma força extrema, fazendo você perder a consciência.

A última coisa que você vê é o rosto dele completamente borrado.

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