::::Second::::

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JungMin era um bebê bastante calmo, e que adorava rir para as gracinhas que seu pai fazia sempre que o dava banho ou trocava suas fraldas, e Jimin enchia-se de amores pelo filho inocente. Já haviam se passado alguns dias e a intimação chegara a três dias atrás, convocando-o para os tribunais, onde ele faria de tudo para não perder a guarda de seu anjinho inocente.
Aquela altura, Jimin havia se encontrado com Minseok em uma de suas idas ao supermercado, e as lembranças daquele dia, lhe faziam agarrar-se com tudo que tinha para lutar pelo filho, e jamais deixá-lo cair nas mãos daquele homem...

Alguns dias atrás...
Supermercado de Busan, 17:34

JungMin era sempre paparicado pelas moças do caixa, enquanto Jimin colocava suas compras na esteira. O bebê não fazia idéia de como era lindo, e nem mesmo o pai, já que também era coberto de elogios por ser tão dedicado e responsável, apesar de ter tido um bebê na idade onde deveria fazer faculdade e curtir com os amigos.
Naquele dia, Jimin tinha planos de passar a tarde com seu bebê e seu melhor amigo, Taehyung, porém, assim que saíra para o estacionamento, ao lado de um dos empacotadores que levaria as compras para seu carro, dera de cara com Minseok chegando no mesmo local.

O sorriso dele fora instantâneo.

— Jimin-ah, quem diria?! Olha só como você está acabado — dissera enquanto o olhava da cabeça aos pés.

— Cuide da sua vida — Jimin estava com planos de desviar do outro, porém este fora mais ágil em impedi-lo novamente, ao entrar em sua frente.

— Olha, não fica bravinho. Você sabe bem que não dá conta, nem do Jungkook você deu conta. Devia me entregar o monstrinho — sugeriu, erguendo a voz em outros tons, enquanto apontava para o bebê adormecido no colo do pai.

— Você jamais vai tomar meu filho de mim. — dissera firme, antes de enfim, dar-lhe às costas, tentando ignorar quando ele dissera aquelas malditas palavras que ainda faziam suas feridas doerem...

— É o que veremos no tribunal.

[...]

Jimin tinha consciência de que não mantinha a melhor das aparências desde o nascimento de JungMin, porém, após mais uma noite ao lado do melhor amigo, fora impossível que ele não insistisse mais uma vez em cuidá-lo como ninguém faria, se não ele.
Algumas das mechinhas loiras foram jogadas no lixo enquanto Taehyung tagarelava sobre como odiava a síndica do prédio, que insistia em pegar no seu pé sempre que tinha a chance.

— Eu acho melhor não usar aquela camisa branca — o ruivo sugeriu, assim que vira o amigo quase a retirar do cabide.

Estava se arrumando para ir a primeira audiência. Taehyung lhe acompanharia e cuidaria do bebê, já que o mesmo não poderia participar da audiência, a pedido de Jimin. O amigo fora bastante solidário, desde que vira Jimin ser obrigado a se casar com Jungkook, e viver longos três anos num loop infernal, em que Jungkook sequer lhe dirigia a palavra, apenas quando lhe exigia sexo.

— E qual sugere?

— Aquela alí, a cor de vinho — dissera apontando, não deixando de apoiar JungMin em seu colo, já que o mesmo já tinha firmeza o suficiente para se sentar.

— Certo — concluiu, passando a vestir-se. — Eu nem acredito que esse dia chegou.

Taehyung suspirara antes de deixar o bebê no carrinho, ao lado da cama.

— Eu sei meu amigo... Mas vai ficar tudo bem. Sabe, porque não volta a morar aqui comigo?

— Eu adoraria, mas não posso abandonar meu apartamento, entende?

— Claro que entendo, mas por favor não se isole. Tá bom?

O loiro concordara apenas, se negando a voltar a se deixar levar pela tristeza que sentia.

Em nome do amor - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora