Jungkook não sabia como agir com Jimin, e ele também não fazia idéia do que viria a seguir, principalmente quando Taehyung chegou de surpresa na cozinha e eles tiveram que ignorar que estavam se beijando avidamente a segundos atrás diante do olhar confuso do outro. No entanto, só quando Jungmin acordou e eles estavam reunidos para o café da manhã, que veio a primeira pergunta de muitas.
— Vocês estão juntos? — perguntou, largando o garfo no prato.
— Ah, bem...
— Resolvemos tentar outra vez — Jungkook respondeu sem rodeios, porque afinal, aquela era a verdade.
Era uma das muitas juras que fizeram na noite passada e ele se lembrava de cada uma delas.
— Ah, entendi... — respondeu olhando para o amigo fixamente, e alí ele entendeu que conversariam mais tarde. — Vou levar meu afilhado comigo hoje, volto às seis.
— Obrigado por isso Tae... Vou aproveitar isso para reorganizar meu escritório e revisar os contracheques da semana. — comentou, ignorando os olhos curiosos de Jungkook sobre ele.
— Não agradeça, não é um sacrifício pra mim... — sorriu doce para o amigo. — Acho que já vamos, não é Jung?
— Mamãe — surpreso, Jimin se levantou imediatamente e se ajoelhando na frente do filho na cadeirinha de alimentação, sorriu orgulhoso.
— Isso querido! Muito bem meu amor — acariciou o rostinho do filho — mamãe está aqui pra você. — sorriu emocionado quando o filho beijou-lhe no rosto, babando-o todo.
Do outro lado da cozinha, Taehyung tirava fotos do momento, não deixando de notar o olhar atento e os sorrisos de amor de Jungkook, que estava ao seu lado.
— Te mando as fotos pelo Hoseok — disse baixinho, imaginando que esse era seu real interesse ao que ele havia se aproximado sorrateiramente de sí.
— Obrigado! — agradeceu, sorrindo verdadeiramente, para o espanto do outro homem. — Jimin-ah, quero pegá-lo antes de ir...
Em minutos, Jungkook tinha o filho no colo e Jimin em seu encalço, enquanto Jungmin ria das brincadeiras dos pais. Taehyung suspirou longamente com a cena, torcia para que tudo aquilo fosse real, que a mudança de Jungkook fosse real.
[...]
O telefone do escritório de Jungkook tocou insistentemente por mais uma vez, ao que era a 23 vez naquele dia. Jungkook sabia bem quem era do outro lado da linha, e mesmo tendo bloqueado seus 4 números anteriores, Minseok ainda insistia em procurá-lo e tentar uma conversa, em que ele claramente pediria para voltar consigo.
Porém, no seu estado de espírito atual, não via nada além de seu filho e seu 'marido', e tinha planos de continuar assim.
Seu celular apitou do outro lado da pilha de documentos, e não tivera como esconder o sorriso enorme nos lábios ao ler o nome de Jimin no topo da tela, acompanhado de um coraçãozinho vermelho.
[Jimin-ssi ❤️]
Podemos almoçar juntos?
Jungkook releu a mensagem três vezes antes de finalmente responder com um sim e mais três corações. Estava sendo grudento? Não fazia idéia, mas gostava da idéia de que Jimin soubesse o quanto ele era apaixonado por ele.
Correu seus olhos pelo Rolex no seu pulso, e se levantando em seguida, visto que era pra mais de meio dia. Atravessou o andar e quando chegou rápido na recepção, onde viu o loiro entretido com uma revista de moda qualquer da recepção enquanto permanecia sereno, folheando página após página, mantendo as pernas cruzadas e o óculos de leitura sobre a ponte do narizinho de botão.Mesmo que soubesse que ia encontrá-lo alí, nada o prepararia o suficiente para vê-lo em seu local de trabalho à sua espera e muito menos quando ele o notara na porta e sorriu e se levantando, dera-lhe um selinho nos lábios.
— O-oi — cumprimentou, ainda sentindo a pressão morna dos lábios de Jimin sobre os seus.
— Oi. Vamos comer? — sugeriu pondo os fios loiros para trás e sorrindo para ele, sequer notando o quanto deixava-o ainda mais desconcertado.
— Claro... — sorriu, abraçando-o pela cintura enquanto caminhavam para o estacionamento da empresa.
— Ótimo! Se importa em dirigir? Minha bebê está em revisão.
— Sem problemas — em resposta, Jimin apenas sorriu doce, acertando-lhe um beijo na bochecha a poucos metros da suv preta de Jungkook.
Jungkook pegara-o de surpresa quando lhe puxara pela cintura e enquanto o encostava no carro, roubara um beijo digno de uma cena de cinema. Sua língua percorria a do outro com maestria, exigente e mesquinha como sempre. Jimin retribuía de igual pra igual, enquanto passeava as mãos pelo pescoço de Jungkook, trazendo-o para mais perto.
Ambos estavam na borda, e prestes a se jogar.
A boca de Jungkook foi descendo para a garganta bonita de Jimin, beijando-a carinhosamente e com tamanha devoção que Jimin ao menos conseguia respirar. Pelos céus, como queria aquilo.
Instintivamente, Jungkook abrira a porta de trás do carro, colocando o loiro deitado lá dentro antes de entrar e voltar a tomar seus lábios após fechar a porta.
Jimin estava a ponto de enlouquecer quando a boca de Jungkook lhe explorava nos mamilos eriçados e sensíveis. Sua camisa estava aberta e sobre a pele pálida, haviam inúmeras marcas de chupões. Suas pernas acolheram o corpo musculoso de Jungkook e suas mãos tiraram o terno e a camisa com a mesma agilidade que ele usou para se livrar de sua calça e sapatos.Em segundos, Jungkook estava entre suas coxas, chupando-o com devoção, adorava saboreá-lo com a sua língua.
Não tinham real intenção daquilo tudo, mas era impossível conterem seus desejos agora que tinham um ao outro.
Os dedos de Jungkook estavam enfiados até o fundo em Jimin, que sentia os nós de seus dedos colados em sua pele molhada pela saliva de Jungkook, que fizera questão em lambê-lo alí também minutos antes. Jimin mordia o lábio inferior enquanto olhava nos olhos de Jungkook, enquanto alguns gemidinhos atrevidos escapavam sempre que os dedos alheios tocavam seu pontinho doce.O clima quente apenas se dissipara quando faltava vinte minutos para que o horário de almoço de Jimin acabar. Se vestiram aos poucos e voltaram ao trabalho com lanches nas mãos e sorrisos no rosto.
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Em nome do amor - Jikook
Fanfiction*Inspirado no plot de Castiel, todos os créditos são dedicados a elu* Jimin não admitiria que havia feito uma escolha ruim, mas ele sabia o quanto aquela situação vinha sendo seu martírio. Também não poderia negar tamanho amor em seu peito quando s...