::::Fourting::::

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Era sua trigésima vez em uma visita ao filho onde Jungkook se negava a levar Minseok consigo. Entendia que o outro também se achava pai da criança, mas só de imaginar o quanto Jimin ficaria irritado, negava seus pedidos manhosos sem dó.

— Já que não vai me levar, irei ver meus amigos — dissera, estendendo-lhe a mão.

— O que?

Não estava surpreso. Minseok era um consumista nato, e mesmo que fosse milionário, não entendia a razão para tantos gastos exacerbados e desnecessários. Jimin nunca lhe pedia dinheiro, pelo contrário, era independente e trabalhava arduamente na empresa dos pais e assim, fazia seu próprio dinheiro. Era rico por seu próprio esforço, e nunca aceitara quando lhe oferecia dinheiro.

— Seu cartão. Anda logo Jungkook, não seja mão de vaca! Talvez o Jimin gostasse de viver na miséria, mas eu não. — ditou irritado, enquanto puxava o cartão de sua mão bruscamente.

Não demorou muito para que Minseok saísse de casa no Porsche que os pais de Jimin haviam dado a ele pelo casamento. Jungkook deveria devolvê-lo, porém quando o fora fazer, Minseok odiara a decisão e fizera-o permanecer com o carro, visto que quem usava mais o carro fosse Jungkook, e Jimin preferia sua Rexton preta, que ele mesmo havia comprado, para sí.

Era injusto, e Jungkook sabia disso.

Chegara na casa do ex marido, duas horas depois, parando o carro rente a calçada, de frente a casa. Sentira seu estômago arder e uma sensação estranha lhe amargar a boca, quando vira Jimin chegando em casa apé, junto a um homem alto e completamente estranho para sí. Aquele era o namorado dele? Porque ele não tinha dito nada para sí?
Ficara no carro até que ambos se despedirem com sorrisos e um abraço e o homem ir embora em um HB20 branco simples. Cena que fizera Jungkook estalar a língua, Jimin estava namorando um pobretão e caipira pelo jeito.

Desceu do carro com calma, se sentindo bem melhor em saber que o namoradinho de Jimin sequer chegava a seus pés. Tocou a campainha e logo o loiro abrira a porta da casa, lhe dando um cumprimento qualquer e lhe dando passagem para a sala, onde Jungmin estava nu numa toalha sobre o sofá, rodeado por almofadas.

— E aí meu garoto — seu sorriso se abriu ainda mais quando o bebê lhe dera um sorriso banguela, esticando-se nos tecidos, eufórico. — O que você vai fazer?

— Uh? Ah, é hora do banho do Jung — respondeu, assim que vira o moreno olhá-lo, enquanto acariciava uma das mãozinhas do bebê.

— Ah... O que é isso? — perguntou, assim que o bebê levara sua mão para sua boca minúscula, afim de mordê-la.

— São os dentes dele, já nasceram dois — comentou orgulhoso do filho, se aproximando para brincar com o bebê, antes de pegá-lo no colo, envolto pela toalha. — Você vem?

A pergunta fizera o estômago do moreno gelar. Era mais um momento mágico que jamais teria com Minseok, este que deveria estar gastando muito com os amigos.
Chegaram no banheiro, onde o banho já estava preparado e logo Jimin colocara o bebê no suporte da banheira infantil, não deixando de brincar com o bebê, distraindo o pequeno e banhando-o devagarinho e com carinho.

Jungkook deveria não se imaginar alí como um membro da família, mas ele estava desejando também participar daquele laço familiar, mas sabia que já tinha estragado tudo.

[...]


Três meses depois...


JungMin já tinha completado 7 meses de idade quando aconteceu mais uma conferência empresarial. Irremediavelmente, Jimin deveria comparecer, por ser o filho único da Park Cosmética e cia, e claro, ser um prodígio visível na área administrativa. Jungkook também compareceria, por ser o vice presidente da Jeon's Company, uma famosa fábrica têxtil e perfumaria. E por esta, JungMin fora deixado na casa da avó materna, onde Yoongi, o babá particular, cuidaria do pequeno.
Jimin havia ignorado todas as investidas de Jungkook para falar consigo, e dava atenção a qualquer um dos mais velhos que vinham falar consigo, até que Yugeom chegasse, este a quem ele vinha conhecendo melhor.

Um Porsche vermelho tinha parado diante da entrada da sede da empresa, onde acontecia mais uma conferência, e quando Jimin olhara de dentro do salão não demorou muito pra reconhecer de quem era aquele carro. Imediatamente seu sangue fervera em suas veias quando ele vira Minseok saindo do mesmo, acompanhado de um rapaz alto e ruivo, e em minutos ele estava diante do veículo.

— Veio devolver o meu carro?

— Está louco? Esse carro é do meu noivo. — rugiu enciumado, odiando a atenção que estava recebendo juntamente com os olhares curiosos sobre sí.

— Ah, meu Deus... — riu, odiando que Jungkook fizera aquilo consigo novamente. — Você me dá pena.

— Escuta aqui seu viadinho de quinta — dissera face a face para com Jimin, este que não se deixara intimidar pelo dedo e unha grande diante de seu rosto.

— Eu estou te ouvindo, seu putinho descarado — seu timbre fizera-o se calar, juntamente a seus olhos que sequer se desviavam dos seus.

— Isso não vai ficar assim...

— Ah, mas não mesmo. Irei pegar o meu carro o quanto antes. — piscou, antes de sair elegantemente, sem se deixar abater.

Em nome do amor - JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora