A audiência havia começado, e após alguns minutos, o advogado de Jungkook, chamara-o. Estava claro a sua desvantagem diante das acusações que Jungkook fizera. Porém, Jimin tinha a esperança de que o juíz fosse complacente.
— Peço permissão a vossa excelência para fazer algumas perguntas para Park Jimin, em relação ao caso de guarda de Jeon Jungmin.
— Concedido.
— O senhor afirma ser Park Jimin, pai de Jeon Jungmin, correto?
— Sim
— Senhor Park, tem ciência de que não pode negar ao outro pai da vivência com Jeon Jungmin?
— Claro que sim...
— Então o que pretendia ao negar as visitas do meu cliente para com o filho?
— Não neguei as visitas. Jungkook que nunca foi ver o filho. — a voz de Jimin saiu trêmula, e Jungkook percebera, enquanto que Minseok revirara os olhos nas órbitas.
Ele não costumava dizer o quanto se sentira abandonado quando Jungkook fora embora. Principalmente quando descobrira a existência de seu filho, e mesmo assim o outro decidira ir.
— Certo, obrigado vossa excelência. — finalizara o advogado com os olhos cheios de pena.
— A partir desta, fica declarado que o senhores, Jeon Jungkook e Park Jimin, tem guarda compartilhada de Jeon Jungmin, a partir de hoje. — batendo o martelo, decretara o juíz.
[...]
Taehyung suspirara aliviado quando viu o amigo sair pelas portas gigantes de madeira do tribunal do júri. No entanto, quando avistara as lágrimas alheias, se endireitara imediatamente no banco de passageiro.
— E então?
— Guarda compartilhada. — concluiu, secando as lágrimas e voltando-se para olhar para o filho e o amigo no banco de trás. — Ele deu trabalho?
— Jimin-ah... — se olharam por alguns minutos em silêncio, ambos sentido as mesmas coisas.
— Estou com medo Tae...
— Medo de que exatamente?
— De ainda amar ele, mesmo depois de tudo... Eu sou um imbecil, não é? — fungou, antes de voltar a olhar pro amigo.
— Imbecis também amam. Não se culpe por ser bom demais pra alguém como ele. — concluiu, abraçando-o de forma desajeitada, porém cheia de amor.
[...]
— Quem é o bebê do papai? Quem é o bebê do papai?
JungMin balançava as perninhas, completamente agitado. Esticava as mãozinhas gorduchinhas para o pai, que sorria para sí e logo se abaixava para beijar-lhe por todo o corpinho, com tamanho amor, que até mesmo Jungkook que esperava na sala para a primeira visita, poderia sentir.
Terminando de trocá-lo, Jimin voltara para a sala com o bebê no colo, que agora agarrava a camiseta do pai, pedindo discretamente por seu alimento favorito.— JungMin, filho, espera um pouquinho — pediu envergonhado, ignorando os olhares curiosos de Jungkook. — Se importa se eu amamentá-lo aqui?
— N-não — negou, deveras ansioso para assistir a cena. Sabia que era um momento muito precioso, porque jamais veria Minseok fazê-lo.
Jimin assentiu, antes de puxar a camiseta para cima, expondo o pequeno seio inchado, guiando JungMin para levá-lo para perto do seio. Suspirara quando o filho passara a sugar seu leite.
— E então... Como pretende fazer as visitas? — a pergunta o pegara desprevenido, visto que ele estava perdido encarando o pequeno bebê, do outro sofá.
— Ahn, virei toda semana. Meu advogado sugeriu que eu deva vir aqui pelo menos um dia na semana... — sua voz abaixava gradativamente, a ficha de que era pai, finalmente caindo sobre sua consciência.
— Me avise quando vier. — dissera sem olhá-lo, acariciando os cabelos loirinhos do bebê, sequer dando importância para a cara de espanto de Jungkook, quando ele percebeu seu coração acelerado.
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Em nome do amor - Jikook
Fanfiction*Inspirado no plot de Castiel, todos os créditos são dedicados a elu* Jimin não admitiria que havia feito uma escolha ruim, mas ele sabia o quanto aquela situação vinha sendo seu martírio. Também não poderia negar tamanho amor em seu peito quando s...