six.

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question: tênis ou salto?

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AURORA JONES— point of view —

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AURORA JONES
point of view

Ajeito novamente a gravata de Drew e passo a mão para tirar o amassado da camisa

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Ajeito novamente a gravata de Drew e passo a mão para tirar o amassado da camisa. Talvez a gente não tenha limites quando o assunto é... vocês sabem.

— Me ajuda a fechar o vestido. — viro de costas e ele sobe o zíper aos poucos deixando uma trilha de beijo em meu pescoço. — Drew, anda logo! Se alguém nos encontra aqui...

— O que? O que iriam fazer? — ele termina de fechar e me gira em sua direção. — Desde quando liga para tudo o que eles dizem?

— Eu só não quero que eles achem que rola algo mais sério entre nós, a minha família é assim. Eu não posso aparecer com um cara que eles supõem que tô namorando.

Encaro os olhos azuis dele, que de alguma forma eu já parecia íntima.

— Louis? — a atenção dele foge para outro lugar.

Havia um garotinho loiro sentado em um banco de madeira do lado de fora. Ele parecia cabisbaixo e o olhar para os pés deixou isso bem claro.

— Louis o que está fazendo aqui? — Drew se aproximou dele. — Por que não está com seus pais?

— Porque eles são chatos Drew, você sabe! — o garoto resmunga. — Só querem saber de fotos e trabalho.

— Ei amigão, mas eles gostam de você. E devem estar preocupados. — Drew passa a mão sobre o cabelo dele. — Vem, vamos entrar. Comer alguns docinhos o que acha hun? — o garotinho assente, levantando-se num pulo do banco.

Observo a cena de longe sem perceber que estou com um sorriso bobo nos lábios. Eu definitivamente perdi a noção mesmo.

Ao entrar no salão, vimos que a maioria dos convidados estavam dançando. Me recuso a participar dessa vergonha e por isso fui até a bancada de comida.

— Aurora, te achei!

Senhor, será que não posso ter um minuto para comer em paz?

— Queria mesmo falar com você. — Colton, meu primo de segundo grau aparece todo arrumado e com um cabelo... vamos dizer, diferente.

— Pois fale. — dou de ombros, levando um salgadinho a boca em seguida.

— Bom, como você é arquiteta eu pensei que poderia me dar alguns conselhos para a casa que vou morar com a Emma. — ele ri meio sem jeito. — Vamos ter um bebê!

— Uau, isso é... — penso em algo encorajador para dizer mas não veio nada em mente. — Incrível! Fico muito feliz por vocês. Parabéns!

— Obrigada Aurora. Mas sobre a casa...

— Ah, é verdade. — rio. — Olha, antes de tudo eu preciso ver a planta da casa, preciso ter noção de espaço e saber suas ideias. — explico.

— Claro, e-eu posso te mostrar depois. Acho que ainda tenho seu número. — Colton parecia muito animado e isso é engraçado porque ele se perde e começa a falar coisa com coisa. — Eu vou falando depois, digo... a gente se fala depois.

Ele sai às pressas me deixando sozinha comendo outros tipos de salgado.

A festa toma uma proporção gigantesca e já era 3 horas da manhã, a maioria dos convidados ainda estavam na pista de dança. E eu, bom... eu estava tentando ficar sóbria e não ir falar com Drew pela quinta vez na noite pois sabia no que isso daria.

Decido pegar um ar do lado de fora do salão e levo meu celular junto. Sinto o frio que fazia e esfrego o braço tentando me aquecer.

—É melhor pegar um casaco ou vai congelar aqui.

Escuto a voz atrás de mim e me viro assustada.

— Ollie? O que tá fazendo aqui?

— Diferente de você, eu não me escondo diante dos problemas. — com passos curtos ele se aproxima de mim. — Você disse que eu era um moleque e tô aqui pra te provar o contrário.

Começo a ficar confusa com o que ele estaria tentando dizer. E não tô gostando nada disso.

— Ollie, é o casamento da minha irmã cara pode respeitar isso? — o empurro pra trás. — Dá o fora daqui.

— Ou se não o que? — ele aperta meu braço. — Me diz Aurora! O que você vai fazer? Ah eu já sei como uma boa vadia você vai chorar, não vai?

— VAI SE FERRAR! — tento puxar meu braço mas ele põe a mão no meu vestido e o rasga como papel.

— Eu vou te ensinar como ser uma boa menina Aurora. — ele me puxa para o canto e tento gritar rapidamente. — Nem pense nisso!

A tensão se misturou com desespero e meu coração acelera a cada momento. Só conseguia sentir nojo a cada toque dele sobre meu corpo. E já não tenho as forças necessárias pra reagir, estou bebada.

— SOCORROO! — grito pela última vez esperando que alguém com todo barulho da festa fosse ouvir.

Mas parecia absolutamente em vão.

to be continued

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to be continued....

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