twent four.

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DREW STARKEY— point of view

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DREW STARKEY
point of view

O papo estava ótimo mas eu precisava voltar

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O papo estava ótimo mas eu precisava voltar. De preferência não tão bebado a ponto de ser parado pela polícia. Eu estava 98% sóbrio podemos dizer.

Me despedi de Peter e fui direto pro apartamento mais cedo do que eu esperava. Acho que toda essa preocupação de ter um maluco como vizinho perto da Aurora, acabou causando isso em mim.

Ao chegar na sala largo as chaves e a mochila no balcão e vou até a cozinha onde vejo um bilhete preso escrito à mão pela Aurora.

"Estou no apartamento do Chad,
não se preocupe voltarei logo (:"

Sinto minhas mãos suarem ao ler isso e sem hesitar corro até lá. Bato na porta dele prestes a derruba-la com a força no punho. Assim que a porta se abre ele me olha de cima a baixo com um sorriso irônico nos lábios.

— Drew!

Esbarro meu ombro com o dele e saio entrando no apartamento, passo os olhos rapidamente pela sala tentando achá-la ao mesmo tempo que meu coração acelerava a cada minuto.

— Aurora!? — esbravejo.

— Drew, oi. — ela sai do banheiro e vou em sua direção aliviado por ela estar bem. — O que está acontecendo? Por que desse abraço?

— Vamos voltar pro meu apartamento. — a seguro pela mão e quando me viro Chad ainda está de pé feito um poste me encarando.

— Tá mas eu já estava prestes a fazer isso. Só fui ao banheiro antes. — ela passa por mim e se despede dele com um abraço antes de sair. — Ei!

— Vai indo na frente, só preciso fazer uma coisinha.

Ela se afasta de nós e encaro Chad antes de sair dali.

— Somos maduros o suficiente para termos essa conversa de homem pra homem, não é? — com uma das mãos o empurro pra trás e ele cambaleia. — Seja lá o que estiver tentando fazer... uma pegadinha ou a porra de uma vingança contra mim eu só vou te dizer uma coisa, se afasta da Aurora porque se alguma coisa acontecer com ela quem vai dar uma de maluco dessa vez e quebrar sua cara vai ser eu. Porque se você sabe bancar, eu também sei.

Saio em direção ao meu apartamento e tranco a porta assim que entro. Aurora está na cozinha e percebe minha agitação.

— Por que demorou?

— Ele disse que queria saber de uns imóveis pela cidade. — minto. — Sabe como é, recém chegado, pouca grana...

— Nossa, falou como um playboy riquinho. — ela ri beliscando algumas frutas na geladeira. — Eu estou morrendo de fome, que tal fazermos pipoca?

— Acho arriscado, você tem cara de quem já queimou diversas vezes ao tentar fazer. — retiro minha camisa e ela joga uma uva sobre meu rosto.

— Uma pena porque eu ia te chamar pra assistir um filme super legal aqui na sala mas você foi excluído.

Ela dá de ombros, colocando o pacote de pipoca dentro do microondas em seguida pega uma taça enchendo-a até a metade de vinho.

— Então você ia me fazer um convite pra assistir um filme na sala da minha casa? — apoio o braço sobre a bancada vendo ela concordar. — Uau!

— Você só será permitido de volta se pedir desculpas pelo o que disse e... — ela aponta pro banheiro. — Ir tomar um banho porque com esse cheiro de cerveja você não vai nem chegar perto de mim.

— Sim senhora... — levanto as mãos em forma de rendição. — E mil desculpas pelo o que eu disse.

Ela sorri de uma maneira que suas covinhas ficam amostra, é difícil não reparar mas preciso disfarçar.

Tomo um banho gelado e coloco apenas uma calça moletom pra dormir. Volto para a sala e Aurora já estava pronta com pipoca, vinho e coberta. Ela dá espaço para que eu deite e divide a coberta. Tento não olhar pra ela e fazer com que duvide da minha intenção com isso mas se torna difícil cada vez que nossas pernas se encostam debaixo da coberta.

O filme se inicia mas nenhum dos dois parceria afim de assistir já que eu não parava de me mexer e ela disfarçava tentando olhar pra mim.

Esse silêncio parece que vai me matar.

— Drew.

A encaro no mesmo instante.

— Obrigada por... você sabe. — ela parece não saber quais palavras usar. — Cuidar de mim essa semana. Não deve ter sido fácil me aturar reclamando todo o santo dia.

— Sabe o que é o mais louco? — solto um riso fraco. — Eu vou sentir falta disso, do seu mal humor, das brigas com sua chefe pelo teams, das cantorias no chuveiro e na sala... eu vou sentir sua falta Jones.

— Drew...

— Me deixa dizer uma coisa. — a interrompo. — A vida toda que achei que o amor era uma cilada e os maiores vencedores eram aqueles que conseguiam escapar dele. Então sim, eu passei a viver a vida de maneira adoidada transando com várias mulheres.
E não, nunca fiz planos de casar, ter filhos e viver numa casa enorme de 2 andares com jardim. Mas sabia que um dia esses pensamentos viriam quando eu encontrasse a mulher certa. E sendo sincero, eu não me imagino daqui há 5 ou 6 anos realizar tudo isso sem você.

Termino de falar e sinto meu coração acelerar a cada momento. Foi como se eu tivesse tirado um peso das minhas costas, fui sincero, sendo eu mesmo e pondo pra fora tudo o que sinto pela primeira vez.

— Você...

Tento ter uma resposta enquanto ela me encara fixamente sem dizer nada, paralisada quando de repente ela aproxima o rosto na minha direção e encosta seus lábios nos meus.

Cassete! Isso está mesmo acontecendo?

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