sixtheen.

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question: o que acham deu postar 2x na semana?

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DREW STARKEY— point of view —

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DREW STARKEY
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— CASSIE TÁ GRÁVIDA.

Pisco os olhos várias vezes olhando pro nada tentando raciocinar o que estava dizendo.

Cassie.tá.grávida.

Repito, dessa vez afrouxando a gravata do pescoço pois já estava me faltando ar.

— Azar dela.

— Peter? — o encaro.

— O que!?

— O filho pode ser meu cara!

— Espera... espera aí, tá me dizendo que você engravidou a prima da garota que você transava?

Ele parecia tão curioso quanto minha vó tentando adivinhar as cenas do próximo capítulo da novela.

— Sim.

— Puta merda você é um babaca!

— Cara, me escuta. — engulo a saliva com dificuldade. — Eu tô falando sério.

— E eu tô com fome. — ele me ignora. — Garçom!

— Você é um ótimo amigo, um puta amigo! — ajeito minha posição na cadeira ainda nervoso. As minhas mãos estão suando como nunca e a minha boca seca. — Acho que eu vou ter um piripaque.

— Não seja dramático. — Peter cassoa.

Nossos pratos chegam à mesa e o garçom se despede falando "bon apetite" mas eu só conseguia imaginar minha vida com uma criança chorando, toda cagada correndo pela casa. Meu Deus. Meu Deus.

— Sua comida vai esfriar. — ele aponta.

— Acha mesmo que eu tô preocupado com isso? Porra eu acabei de falar que posso ser o pai dessa criança que ela tá esperando e você não tá nem aí!

— O que quer que eu diga? — ele larga os talheres sobre a mesa. — Awnn que maravilha Drew! Quer que eu pegue para criar no meu apartamento que fica no vigésimo andar de uma cobertura caríssima em Los Angeles repleto de wisk e vodka? Ah... e eu esqueci de acrescentar, as sextas geralmente acontece umas festas bem pesadas.

— Meu Deus. — o repreendo.

— Viu? Era melhor eu ter ficado quieto.

— Quer saber? Já sei o que vou fazer. — jogo o guardanapo de lado na mesa e começo a digitar.

"Pode vir até meu apartamento hoje?"

"Aqui está o endereço: xxxxxxxx apt 503"

Após mandar a mensagem, bloqueio o celular sentindo minha cabeça pesar sobre o corpo. A qualquer instante sinto que ela vai explodir de preocupação.

— Uma cerveja, por favor. — levanto a mão e o garçom assente.

— Ou! Vamos com calma papai do ano. — Peter debocha e levanto o dedo do meio como resposta.

Terminei a comida sem ao menos degustar um bom vinho como sempre faço quando venho aqui. Eu não consegui parar de pensar na responsabilidade que é ter um filho. Eu sempre fui um bom filho, quer dizer, eu acho. Meu pai nunca foi tão próximo de mim, ele passava a maior parte do tempo viajando a trabalho então nunca tivemos momentos de "pai e filho".

Me tornei o homem que sou praticamente sozinho não tive meus pais por perto pra acompanhar todas as minhas conquistas e isso não me fez uma pessoa ruim. Pelo contrário, acho que sou até mais do que eles imaginaram.

— Pra onde vai agora? — Peter pergunta assim que saímos do restaurante.

— Pro meu apartamento, eu marquei de encontrar ela lá pra conversarmos. — explico já caminhando em direção ao carro. — Torce por mim cara.

— Aí! — ele me chama de longe. — Sabe o que é pior que ter um filho? — nego. — Não poder ter um filho.

Apenas balanço a cabeça tentando entender como essa frase me ajudaria naquele momento. Talvez a resposta certa seja; use camisinha imbecil!

Assim que entro no carro meu celular toca com uma chamada de Rick, atual assistente administrativo da empresa. Será que eu não posso sair pra respirar um minuto?

— O que houve Rick?

— Senhor, a equipe de arquitetura que veio olhar a mansão está aguardando a aprovação para ir até lá conhecer o espaço e tirar algumas informações.

— O que? Sem chance. Temos total garantia de que o espaço ainda não está pronto para ser visitado por eles. E por que toda essa pressa? Mas que merda.

Passo a mão entre os fios do cabelo sentindo todo estresse emanar sobre meu corpo.

— A chefe de equipe também disse que deseja falar com o senhor pessoalmente.

— Que seja! — levanto os ombros. — Marque uma reunião pessoalmente com ela. Vamos acabar com essa merda de uma vez por todas.

— Sim chefe.

Desligo a ligação e acelero o carro em direção ao apartamento, assim que entro na garagem vejo o porteiro já de pé me aguardando.

— Senhor. — ele aperta minha mão. — Uma moça ruiva passou por aqui e pediu que eu deixasse esse bilhete com você. — pego da mão dele rapidamente pra ler.

"Drew,

não queria ter assustado você
com a notícia de hoje mas realmente
achei que esse filho pudesse ser seu.

e não, ele não é (por mais que eu quisesse)
você seria um ótimo pai, tenho certeza disso.
quem sabe um dia a gente se esbarre de novo.

XOXO, Cassie."

Amasso o papel na mão e levo ao peito respirando fundo, dessa vez mais aliviado do que nunca. Puta merda. Posso repetir isso mil vezes...

— EU NÃO SOU O PAI !!!!! — comemoro pegando Addie, o porteiro, no colo.

É definitivamente um dia pra comemorar. Tragam o champanhe!

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