CASUAL SEX

twent five.

notes: atenção, capítulo +18

AURORA JONES
— point of view

Drew e eu estamos muito próximos. Percebo que sua respiração também está acelerada agora diante de mim, seu peito sobe e desce rapidamente. Também sinto que mal consigo obter oxigênio suficiente.

E então sem pensar duas vezes o beijo.

Me entrego completamente com um leve gemido de alívio assim que meus olhos se fecham e seus braços enlaçam minha cintura e ele cobre minha boca com a sua. Se nosso último beijo pareceu um impulso este parece uma entrega completa. Drew captura minha boca lentamente e em seguida, me devora.

É divino enterrar minhas mãos em seu cabelo sedoso, sentir a maneira como ele acaba de me erguer do sofá, fazendo com que eu envolva sua cintura com minhas pernas. Seu beijo é tão bom.

Não posso me envergonhar por ceder tão rapidamente ao apetite selvagem porque ele está como eu, frenético.

Ele fala uma única palavra junto à minha boca.

— Vamos pro quarto.

Drew me carrega pelo corredor manobrando meu corpo com facilidade para passarmos pela porta em direção a cama. Quero engolir seus leves ruídos, a expiração que sai de sua boca quando puxo seu cabelo ou movo minha boca para seu queixo, seu pescoço, sua orelha...

Eu o puxo pra cima de mim quando ele me põe no colchão tirando sua camiseta antes mesmo que seu peito toque o meu. Toda aquela pele lisa e quente sob minha mãos me deixa alucinada como se eu estivesse febril. Como eu senti saudades disso, socorro.

A boca de Drew desce sobre meu corpo, as mãos já familiarizadas com minhas pernas agora exploram meus seios, meu ventre, a pele delicada ao lado dos ossos do quadril e mais embaixo. Drew parece estar mais atento dessa vez, observando cada detalhe do meu corpo como uma obra de arte. Queria tirar uma foto dele assim: com seu cabelo macio roçando minha barriga enquanto ele se encaminha para baixo, seus olhos estão fechados de prazer.

— Posso? — ele diz mostrando os dentes, mordendo em seguida a junção sensível da minha cintura com a coxa.

Começo a rir mas então um beijo é pressionado entre minhas pernas onde estou superaquecida. Drew estende a mão apoiando a palma sobre meu coração para senti-lo. Respiro ofegante enquanto minhas costas se arqueiam tentando me recompor mas é impossível quando seus dedos parecem fazer mágica dentro de mim.

— Cassete! — digo baixinho agarrando um dos travesseiros ao meu lado.

— Tudo bem? — ele pergunta.

— Está sim, perfeito.

O puxo de volta pra cima e ele se coloca sobre mim em uma impressionante demonstração de agilidade. Sinto o ar pressionando para fora dos meus pulmões e o deslizar acetinado de seu corpo sobre o meu.

— Espere. Camisinhas. — gemo em sua boca.

Ele abre a gaveta da mesinha ao lado da cama e retira uma dali, rasga com a boca e me olha de relance.

— Quantas você guarda aí? Quinhentas? — rio.

— Não sei, melhor estar preparado não é?

Concordo com a cabeça e em seguida Drew se coloca dentro de mim me fazendo arfar entre nosso beijo, o entrelaço pela cintura com minhas pernas e sinto os nossos corpos entrarem em um tipo de choque. Ele aumentou o ritmo me deixando meio tonta e com uma das mãos ele provoca meu mamilo.

— Você quer que eu pare e te abrace até você dormir ou você quer que eu continue?

Tão autoritário e ao mesmo tempo tão cuidadoso. Drew era tudo de que eu precisava. Tudo que meu corpo desejava e meu coração queria.

E naquela noite eu disse o que ele queria ouvir.

— Sou sua, toda sua Drew...

Segurei mais firme e pressionei nossas mãos.

Drew não perdeu tempo. Ele desliza novamente seu membro dentro de mim em um movimento rápido e um gemido se formou no fundo do meu peito em reação a essa invasão maravilhosa.

Meu Deus.

— Você está molhada. Só pra mim.

Drew foi entrando mais, acrescentando mais força.

— Você consegue ficar ainda mais gata assim.

Ele percorre uma trilha de beijo pelo meu pescoço.

Com o passar dos minutos vi que já estava me abrindo completamente, levando meu corpo ao limite.

— Drew.... Isso é..... tão....

Ofegante, perdi o controle sobre meu próprio corpo.

— Olha pra você. — sussurrou ele enquanto uma das mãos acariciava um dos meus seios.

Eu estava muito perto de desmoronar. Um milhão de sensações percorriam meu corpo, se espalhando a partir dos pontos que Drew me tocava. Cada segundo disso me cegava com mais prazer.

— Isso Drew. Isso.... — gemo pertinho de seu ouvido enquanto minhas unhas descem arranhando as suas costas. — Cassete... Eu acho que... vou...

Depois do que podem ter sido alguns minutos chegamos ao nosso ápice. Ele deita ao meu lado ofegante e me encara com seus lindos olhos azuis. Drew me olhava com um sorriso que era novo pra mim. Um que eu nunca tinha visto.

Uma mistura de fome, desejo e algo mais. Uma coisa mais poderosa que tudo isso. Enquanto o olhava levo meu dedo polegar sobre sua bochecha o acariciando. Ele me puxa pra perto e me aconchego no seus braços, sentindo seu cheiro.

— Posso dizer uma coisa?

Ele pergunta ajeitando meu cabelo pra trás da orelha e assinto afirmando.

— Essa provavelmente é a coisa mais real que você vai ouvir de mim mas eu te amo Aurora, eu te amo de todo meu coração.

Tão primitivo, tão de repente mas tão verdadeiro.

— Eu também te amo Drew Starkey.